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INTIMISSIMI

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A INTIMISSIMI é considerada a Victoria’s Secret italiana”. A badalada marca italiana aposta em uma moda feminina íntima de alta qualidade, composta por modelos de lingeries com linhas modernas e simples, com um estilo jovem que satisfaz as necessidades de todas as mulheres, valorizando sua sensualidade. Por tudo isso, a marca italiana se tornou sinônimo de elegância e feminilidade no segmento. 

A história 
A história começou no ano de 1986 quando Sandro Veronesi fundou em Verona, sim a famosa cidade que foi palco da trágica história de amor entre Romeu e Julieta, a empresa Calzedonia para produzir meias-calça e atuar no segmento de varejo. Como a marca Calzedonia conquistou uma fiel clientela durante uma década, a empresa decidiu criar uma linha de roupas íntimas de alta qualidade, mas com a vantagem de ter preços mais acessíveis para suas consumidoras. Nascia assim em 1996 a marca INTIMISSIMI, que inaugurou suas primeiras lojas próprias na Itália oferecendo moda íntima de alta qualidade, colocando ao dispor das mulheres uma vasta e diversificada linha de sutiãs, calcinhas, lingeries, pijamas e camisolas. Pouco depois, a marca lançou a linha masculina de roupas íntimas, incluindo cuecas. O sucesso da nova marca foi tamanho que, em 1998, a INTIMISSIMI já contava com 100 lojas em funcionamento, incluindo unidades em outros países europeus. Suas peças elegantes e simples de particular estilo italiano conquistavam cada vez mais mulheres em diversos países.


Em 2006, a INTIMISSIMI festejou seu 10° aniversário lançando uma série de edições limitadas vintage de lingeries. Pouco depois, em 2008, a marca italiana lançou no mercado sua primeira fragrância. Desde então já foram lançadas mais de seis fragrâncias. Em 2009, além de lançar a Linha Beauty (com cremes para corpo e espumas para banho), a marca italiana contratou Alyson Le Borges, atriz e neta de Alain Delon, para ser a imagem da nova Linha Shaping, composta por lingeries modeladoras. No ano seguinte, a INTIMISSIMI resolveu abraçar a causa da ecossustentabilidade e lançou a iniciativa “Valorizamos e reciclamos os seus sutiãs”. Em 2011, a marca italiana inaugurou sua primeira loja no Brasil, localizada no shopping Morumbi em São Paulo. No ano seguinte, a rede atingiu mais de 1.000 lojas espalhadas por diversos países do mundo, como Portugal, Croácia, Espanha, Reino Unido, Rússia, Itália, Hungria, entre outros. Além disso, iniciou sua expansão pelo continente asiático. Em 2013, A famosa atriz espanhola Blanca Suarez foi protagonista do novo anúncio de apresentação de GIOIA, o inovador sutiã super push-up sem aros. Ainda este ano, a bela búlgara Barbara Palvin foi estrela de uma campanha publicitária cujo mote era o sutiã perfeito para cada mulher, apresentando 14 modelos diferentes e outras 15 combinações de tamanhos e copas desenvolvidas nas diferentes necessidades de cada mulher.


Desde 2014 a marca realiza o Intimissimi on Ice, um luxuoso espetáculo de patinação no gelo em comemoração ao lançamento da nova coleção, no anfiteatro romano Arena di Verona, que reúne diversas celebridades e pessoas ligadas ao mundo da moda. Nesse mesmo ano, o mercado brasileiro mostrou ser extremamente importante para a marca italiana, que lançou modelos verde e amarelo em comemoração a Copa do Mundo de Futebol. Por exemplo, o sutiã SIMONA SUPER PUSH-UP nas cores da bandeira brasileira foi o primeiro desenvolvido pela marca para um país específico. Além disso, nesses últimos anos a marca expandiu sua linha de produtos com o lançamento de uma linha de lingeries para noivas, uma linha de roupas (com vestidos, calças, blusas e camisetas) e acessórios como cintos e pantufas. Em 2016, a INTIMISSIMI lançou no mercado brasileiro seu comércio eletrônico, que já funcionava em outros países com enorme sucesso. Além disso, em sua comunicação, depois de nomes como Irina Shayk, Shlomit Malka e Ana Beatriz Barros, a marca elegeu a atriz Grazi Massafera para ser sua nova estrela.


Atualmente suas lojas contam com um projeto arquitetônico belíssimo e moderno para quem deseja ingressar em um mundo dinâmico feito de emoções, conforto e apurado conceito de moda. Com ambiente moderno, sem excessos e sempre cheirosas, as peças são expostas de forma lúdica e bastante impactante. A marca se consolidou no mercado através de lojas atraentes que se tornaram um indiscutível ponto de referência para os que desejam sentir o suave, sensual e confortável mundo italiano da moda. Além disso, durante 20 anos de existência, a marca italiana conquistou o público oferecendo sonhos e emoções com produtos de alta qualidade. Suas coleções propõem uma nova naturalidade na forma de viver a intimidade, mais doce e sensível. Uma relação altamente competitiva qualidade-preço unida a uma atenta pesquisa estilística e de design e a utilização de materiais e tecidos de vanguarda, para criar coleções que antecipem gostos e tendências.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Lançamento: 1996 
● Fundador: Sandro Veronesi 
● Sede mundial: Verona, Itália 
● Proprietário da marca: Calzedonia S.p.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO & Presidente: Sandro Veronesi 
● Faturamento: €635 milhões (2015) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 1.315 
● Presença global: 32 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Moda íntima 
● Principais produtos: Sutiãs, calcinhas, camisolas, pijamas e cuecas 
● Concorrentes diretos: Victoria’s Secret, Agent Provocateur, Calvin Klein, La Perla, Yamamay e Any Any (Brasil) 
● Website: www.intimissimi.com.br 

A marca no mundo 
A INTIMISSIMI conseguiu impor-se no concorrido mercado mundial de moda íntima graças a uma rede de franquia sólida e ramificada, sendo líder no mercado europeu de lingeries. Atualmente, a marca italiana conta com mais de 1.315 lojas espalhadas por 32 países em todo o mundo. Somente no Brasil são mais de 35 lojas em seis estados. A marca, que faturou €635 milhões em 2015, possui fábricas na Itália, Alemanha e Sri Lanka. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico e Meio Mensgaem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 2/11/2016


BIANCHI

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BIANCHI é muito mais do que uma renomada marca de bicicleta, é paixão, inovação, exclusividade, qualidade e design italiano há mais de 130 anos. Objeto de desejo de 9 entre 10 ciclistas, suas bicicletas com a inconfundível pintura celeste são presença constante nos pódios das principais competições mundiais. 

A história 
Tudo começou no ano de 1885 quando Edoardo Bianchi, um jovem engenheiro de instrumentos cirúrgicos de apenas 21 anos, inaugurou uma pequena oficina de bicicletas na cidade de Milão, na Rua Nirone nº 7. Inicialmente realizava reparos e produzia quadros para bicicletas. Foi a sua capacidade de criação que o distinguiu dos outros construtores da época. Por exemplo, ele reduziu o diâmetro da roda dianteira, com a finalidade de equilibrar a diferença do movimento com à aplicação de uma corrente, que tinha sido inventada pelo francês Frenchman Vincent, para baixar a altura dos pedais e fazer com que ficassem mais leves. Uma das maiores vantagens do novo modo de transporte era a estabilidade, afinal já não eram mais necessárias acrobacias para manter o equilíbrio. Então a partir daí Edoardo desenhou um veículo similar, mas com as rodas ainda menores, sendo as rodas dianteira e traseira do mesmo tamanho e chamou de “o pequeno ferreiro”. Mudou sua oficina da Rua Nirone para a Rua Bertani para ampliá-la e aumentar a produção desse novo modelo. Nesse novo local de trabalho, ele produziu, em 1888, a primeira bicicleta com pneus infláveis, uma invenção do veterinário e engenheiro escocês John Boyd Dunlop.


Em 1897 construiu sua primeira motocicleta em colaboração com Gian Fernando Tomaselli. Ao posicionar um monocilíndrico de quatro tempos no ponto mais baixo do triângulo que forma o quadro, Bianchi colocou o motor onde melhor poderia obter um ponto de gravidade baixo, e por isso, uma condução mais segura. A produção de motocicletas seria definitivamente encerrada em 1967. Desde o início Edoardo sempre se empenhou em trazer melhorias para as bicicletas esportivas, e as competições eram a chance perfeita para o jovem fabricante testar suas novas soluções técnicas antes de levá-las para a produção. Grandes ciclistas estiveram ligados a história de sucesso da marca. O primeiro sucesso internacional da bicicleta esportiva BIANCHI, remonta a 1899, quando Giovanni Tomaselli ganhou o Grand Prix de la Ville de Paris. Foi dessa forma que a aventura da BIANCHI começou. E não somente com as bicicletas. Ainda em 1899, ele fabricou seu primeiro automóvel (com motor de um só cilindro), e começou sua produção em série no ano seguinte. A produção de automóvel seria encerrada com a eclosão da Segunda Guerra Mundial.


Porém o sucesso industrial não fez Edoardo parar com suas pesquisas e inovações. Por exemplo, em 1901, apresentou a primeira bicicleta usando transmissão com eixo cardã. Em 1913, ele inventou o sistema de freio frontal. Ainda neste ano, embora não sendo projetada para corridas, a primeira bicicleta de suspensão total no mundo foi fabricada pela BIANCHI. Já em 1915 produziu uma bicicleta para o exército, com rodas mais largas e quadro dobrável, que tinha também suspensão nas duas rodas. Essas bicicletas foram designadas à brigada de infantaria ligeira conhecida como “Bersaglieri”, que as usavam como veículo em qualquer terreno e em qualquer teatro de guerra, desde os Alpes até os desertos africanos. Na verdade foi a primeira mountain bike, a mãe de todas as bicicletas “fora de estrada” modernas.


Em 1935, a BIANCHI já era líder absoluta do mercado italiano, produzindo mais de 70 mil bicicletas por ano. Apesar da fábrica ter sido destruída em um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída e retomou as operações em 1946. Nesse mesmo ano, no dia 3 de julho, morreu Edoardo Bianchi em um acidente de automóvel. Isto marcou o declínio, que se prolongaria por décadas, da BIANCHI em um mercado cada vez mais competitivo. Em 1982 a marca italiana lançou seus primeiros modelos de bicicletas para BMX. Pouco depois, em 1984, ampliou sua linha de produtos com o lançamento das primeiras mountain bikes. Em 1990, revolucionou o segmento com o lançamento da Bianchi Spillo, uma bicicleta urbana moderna. No mês de maio de 1997 a empresa foi adquirida pela Cycleurope AB, empresa sueca do grupo Grimaldi, conhecida mundialmente como a mais importante no setor de ciclismo. Nos anos seguintes, a tradicional marca italiana lançou novos produtos, como por exemplo, as bicicletas elétricas. Além disso, fez parcerias com marcas como Ducati e Gucci para o lançamento de linhas especiais, onde cada bicicleta chegava a custar US$ 15 mil. Em 2015 a marca comemorou 130 anos de paixão, pioneirismo e tradição no ciclismo e apresentou sua nova bicicleta de competição: Bianchi Oltre XR2, repleta de inovações como freios a disco hidráulicos e rodas tubulares de carbono.


A BIANCHI tem sua sede na cidade de Treviglio, onde sua equipe de desenvolvimento trabalha com tecnologia de ponta, que envolve a criação de novas técnicas de produção de quadros em fibra de carbono. Graças à nova tecnologia Rapid Prototype Machine de impressão em 3D, os engenheiros podem criar e montar protótipos em resina de componentes para testes antes de lançá-los comercialmente no mercado. Além disso, a empresa mantém em sua sede um laboratório específico para teste de resistência e de fadiga em todos os produtos que fabrica. A BIANCHI acredita que o quadro é o coração da bicicleta e está constantemente investindo em tecnologia de materiais com o objetivo de produzir as melhores bicicletas do mundo. Todos os quadros são projetados e desenvolvidos dentro de sua sede. A marca liderou o mercado de bicicletas de corrida comprovando a geometria e tecnologia seguindo a mudança de mercado de aço para o alumínio e titânio, e agora com o material mais avançado: carbono. Mais recentemente introduziu pela primeira vez na indústria do ciclismo o material Countervail® viscoelástico carbono e desenvolveu o sistema Bianchi CV, inovador e exclusivo que cancela até 80% da vibração das estradas de paralelepípedo.


A polêmica do celeste 
As bicicletas BIANCHI se tornaram reconhecidas por sua chamativa cor celeste. Afinal, é azul turquesa ou verde celeste? Durante anos foram os dois. Mas hoje, nenhum deles. Oficialmente é CELESTE #227, cor registrada com Pantone específico. Mas afinal, como esta cor se tornou símbolo da marca italiana? Para variar, existem algumas histórias. Em 1895, Edoardo Bianchi foi convidado a Corte, na Villa Reale em Monza, pela Rainha Margaret que tinha ouvido falar muito sobre sua bicicleta e estava ansiosa para aprender a montá-la. Então Bianchi criou especialmente para a Rainha a bicicleta da primeira-dama e deu a ela a cor azul turquesa. Alguns dizem que a cor foi escolhida, pois seria o azul do céu de Milão e outros contam que seria o azul dos olhos da Rainha Margaret. Outros ainda atestam que a origem da cor está ligada à Primeira Guerra Mundial, quando a cor verde militar, predominante nos arsenais e veículos militares, foi misturada pela BIANCHI à cor branca para atenuar o caráter bélico do tom escuro. O importante, porém, é que hoje em dia a cor celeste é como um título de nobreza entre as “magrelas”.


O sucesso no ciclismo 
Poucos fabricantes de bicicletas podem se dar ao luxo de ter deixado na história do ciclismo marcas tão profundas quanto a italiana BIANCHI. Sempre presente nas mais importantes competições do ciclismo mundial geraram excelente visibilidade na mídia para a marca italiana. E essa associação com o ciclismo começou em 1896. O primeiro campeão a ser associado à marca foi Constante Girardengo, considerado um dos maiores corredores de estrada da história do esporte na década de 1930. O lado esportivo ganhou novo impulso com os feitos de Fausto Coppi, que começou em 1940 com sua primeira vitória no Giro d’Itália, seguido em 1942 com o estabelecimento do recorde mundial de distância percorrido em uma hora. Ele ainda conquistou o tradicional Tour de France em 1949. Em 1952 ganhou novamente o Giro e o Tour em uma mesma temporada, antes de vencer o Campeonato do Mundo em 1953.


A marca compreendeu como nenhuma outra a cultura das competições ciclísticas, fornecendo bicicletas de altíssima qualidade para atletas históricos como Felice Gimondi, Moreno Argentin e Gianni Bugno, que triunfaram em cima de uma BIANCHI. Mas de todos os ciclistas que tiveram a BIANCHI como “lar”, nenhum se destacou mais que Marco Pantani. A marca fornecia ao Pirata, como era carinhosamente conhecido, nada menos que 30 quadros por ano, cada um com ângulos, geometria e pesos distintos. Seu ano histórico foi 1998, quando conquistou o Giro d’Italia e o Tour de France. Os títulos da marca italiana impressionam: no ciclismo de estrada foram 12 vitória no Giro d’Italia, e 3 no Tour de France, 2 na Vuelta de España, 7 no Paris-Roubaix, entre outros. Já na categoria mountain bike foram 40 campeonatos italianos, 11 títulos europeus, uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, entre tantas outras glórias. Atualmente, a marca patrocina as equipes Team LottoNL Jumbo, Team Treberg Bianchi e Bianchi MTB Official Team.


As lojas 
Em 2010, a BIANCHI resolveu ingressar no segmento de varejo de uma forma diferente, com a inauguração na cidade de Estocolmo, na Suécia, do primeiro Bianchi Café & Cycles, uma espécie de café, restaurante, oficina e loja para os amantes do ciclismo e da marca italiana. O sucesso foi tamanho, que no ano seguinte, uma nova unidade foi inaugurada na cidade de Tóquio. O próximo passo foi inaugurar outras unidades nas cidades suecas de Salen e Vasteras. Finalmente, em 2014, a marca inaugurou o Bianchi Café & Cycles na cidade de Milão, onde tudo começou em 1885. A loja-conceito no centro de Milão, próxima à histórica catedral Duomo, possui 570 m² e, além de vender as desejadas bicicletas da marca, possui em seu interior um restaurante, café, lounge, salão de eventos e oficina mecânica. O restaurante oferece aos clientes especialidades de diferentes regiões da Itália. Já o bar oferece uma happy hour no melhor estilo milanês, com coquetéis, aperitivos e mais de 150 diferentes opções de vinhos, além de possuir um mini empório onde é possível encontrar chocolates, cafés e temperos tipicamente italianos.


Como toda boa loja do ramo, as bicicletas são o principal destaque, não apenas como produtos para venda, mas também como parte da decoração, que também inclui imagens enormes do ciclista Fausto Coppi, que ajudou a tornar a marca BIANCHI tão bem conhecida na década de 1950. O foco principal da loja são as bicicletas de estrada específicas para competições, embora disponha também de bicicletas elétricas e as cobiçadas mountain bikes das linhas Methanol e Ethanol. Ao comprar uma bicicleta no Bianchi Café & Cycles, o cliente recebe inteiramente grátis uma análise de bike fitting, que analisa as medidas corporais e posturais de modo que os atendentes possam recomendar a melhor bicicleta, o tamanho e ainda fazer ajustes personalizados. A análise é realizada com um simulador biomecânico e análise 3D. Outra peculiaridade da loja milanesa é o horário de atendimento ao público: das 6:30 da manhã até meia-noite todos os dias.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. O logotipo atual, que pode ser aplicado em preto ou na tradição na cor celeste, tem abaixo uma faixa com as cores da bandeira italiana.


A marca italiana também utiliza como logotipo a tradicional águia coroada na cor celeste.


Os slogans 
Passione Celeste. 
La bicicletta da Campioni.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Fundação: 1885 
● Fundador: Edoardo Bianchi 
● Sede mundial: Treviglio, Bergamo, Itália 
● Proprietário da marca: F.I.V. Edoardo Bianchi S.p.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Cycleurope A.B. Group) 
● CEO: Bob Ippolito 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 5 lojas 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 250 
● Segmento: Transportes
● Principais produtos: Bicicletas e acessórios 
● Concorrentes diretos: Giant, Trek, Scott, De Rosa, Colnago e Cannondale 
● Ícones: A cor celeste 
● Slogan: Passione Celeste. 
● Website: www.bianchi.com 

A marca no mundo 
Atualmente a BIANCHI, mais antiga fábrica de bicicletas do mundo ainda em atividade, comercializa sua sofisticada linha de bicicletas (urbana, estrada, mountain bike, BMX, infantis e elétricas) e acessórios em mais de 60 países ao redor do mundo. A marca italiana produz mais de 16.000 bicicletas por ano. 

Você sabia? 
Os fanáticos fãs da marca italiana são chamados carinhosamente de Bianchisti
Cada bicicleta da marca italiana é construída por uma pessoa do começo ao fim. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Exame e GQ), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 7/11/2016

GRACO

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A GRACO, há mais de seis décadas desenvolve produtos de alta qualidade e segurança preocupando-se com o bem–estar de milhões de crianças pelo mundo afora. Com isso, a marca americana ajuda mamães e papais a curtir mais seus bebês e desfrutar a maravilhosa sensação de formar uma família, oferecendo produtos seguros, práticos e confortáveis, atendendo todas as suas necessidades, seja para viajar, passear ou ficar em casa. 

A história 
A história começou no ano de 1942 na cidade da Filadélfia, estado da Pensilvânia, quando Russell Gray e Robert Cone resolveram montar uma fábrica de maquinários e peças para automóveis. A nova empresa foi batizada de Graco Metal Products. O nome “Graco” era derivado da junção da abreviação dos sobrenomes dos fundadores (Gray e Cone). Durante mais de uma década a GRACO produziu peças para empresas da região. Os rumos da empresa começariam a mudar em 1953 quando foi desfeita a sociedade com Gray, e Cone assumiu o controle total dos negócios. Foi então que ele resolveu fabricar sua própria linha de produtos, sem saber exatamente qual. David Saint, um engenheiro e funcionário da empresa e também pai de 9 filhos, inspirado por um colega que lhe contou como sua esposa fazia para acalmar seu bebê cansado e irrequieto, desenvolveu, após 18 messes de um árduo trabalho, um produto inovador: a primeira cadeirinha de balanço confortável e segura para crianças.


A ideia agradou tanto a Robert Cone, que em 1955 a empresa lançou o produto no mercado americano com o nome de Graco Swingomatic®. A partir deste momento a GRACO se tornaria uma empresa de produtos para bebês. Inicialmente a empresa esperava vender mais de 10 mil unidades. Mas o sucesso do novo produto foi enorme, que nos anos seguintes foram vendidas milhões de unidades pelo país afora, transformando a GRACO em uma das marcas líderes no segmento. Nas décadas seguintes, a empresa ingressou em novos mercados pelo mundo afora e ampliou sua linha de produtos com a introdução de andadores, cadeirões, berços e assentos automotivos para crianças. Tudo sempre primando pelo conforto e segurança.


Em 1987, sempre guiada pelo seu DNA inovador, a GRACO apresentou o primeiro berço portátil (batizado de Pack’n Play), onde era possível até mesmo encaixar um trocador e brinquedos para distrair a criança. O produto inovador foi projetado pelo filho de David Saint, Nate. Na década seguinte, em 1995, a GRACO apresentou mais uma novidade para as famílias ao lançar o primeiro carrinho Travel System, facilitando a vida de papais e mamães, pois eles conseguiam transportar o bebê do carrinho para o carro e para dentro de casa, sem precisar acordá-lo. Isto porque, a cadeirinha se desprendia apenas com um simples clique, sendo facilmente encaixada no carro ou no carrinho. Em 1998, a GRACO foi adquirida pela Newell Rubbermaid (atual Newell Brands), um grupo sólido, que possui algumas das marcas mais importantes do mundo em diversos segmentos, como Paper Mate e Oster, e preocupa-se em entregar produtos de alta qualidade para seus consumidores. Ainda este ano, a empresa adquiriu a Century, uma fabricante de assentos infantis e introduziu o assento de carro SnugRide, que se tornou a linha de assentos infantis mais vendida da América. Essa linha de assentos superou todos os requisitos de segurança das normas americanas.


Em 2002, a GRACO lançou o TurboBooster®, um assento reforçado projetado para ajudar os pais a ficarem em conformidade com a aprovação de leis de muitos estados americanos que exigem que as crianças permaneçam em um assento de carro por mais tempo. O modelo também é vendido na versão Safety Surround, que possui abas extras laterais para maior proteção. Em 2007 ocorreu o lançamento do assento Nautilus® 3-in-1, que pode ser usado de três modos diferentes: cadeirinha com cinto próprio, cadeirinha sem cinto próprio como assento de posicionamento (booster), e somente com a almofada do assento, sem as costas, quando a criança estiver maior. No ano seguinte a GRACO adquiriu a Aprica Kassai, a marca de produtos para bebê número um no Japão. Em 2010, a GRACO retornou ao mercado brasileiro, para ajudar as famílias a criar com mais tranquilidade seus filhos. Pouco depois, em 2014, adquiriu a marca americana Baby Jogger, que produz carrinhos para bebês, considerados os mais seguros e práticos do mundo, muito em virtude da exclusiva e revolucionária tecnologia Quick-Fold, que permite dobrar o carrinho com um só movimento. Além disso, nesses últimos anos a marca lançou novos produtos como babás-eletrônicas, termômetros digitais, aparelhos para tratamento do ar e até penicos.


Há mais de seis décadas, a GRACO se preocupa em desenvolver produtos inovadores como carrinhos, cadeirões, assentos automotivos e berços. Tudo isso porque observa cuidadosamente a preocupação dos pais em cuidar, proteger, nutrir, confortar e acalmar seus filhos.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos, ganhando novas cores e tipografia de letra.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1942 
● Fundador: Russell Gray e Robert Cone 
● Sede mundial: High Point, North Carolina, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Graco Children’s Products Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Newell Brands Inc.) 
● CEO & Presidente: Michael Polk 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.500 
● Segmento: Produtos infantis 
● Principais produtos: Cadeiras e carrinhos, bebês-conforto, andadores, berços e cadeirões 
● Concorrentes diretos: Chicco, Recaro, Bugaboo, Maclaren, Quinny, Britax, Evenflo e Pég-Perego 
● Website: www.gracobaby.com 

A marca no mundo 
A GRACO comercializa sua completa linha de produtos, que inclui assentos infantis para automóveis, carrinhos, bebês-conforto, andadores, berços, cadeirões e até aparelhos de monitoramento (babás-eletrônicas), em mais de 80 países ao redor do mundo. Os produtos da marca estão presentes em mais de 29 milhões de lares em todo o mundo. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 23/11/2016

VANISH

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Cuidar das roupas da família nunca foi tão fácil. Gordura, vinho tinto, café, lama, suco de frutas e muitas outras manchas em tecidos são removidas facilmente pelos produtos VANISH, que utilizam alta tecnologia aliada a eficiência. Portanto, quando o assunto é remover manchas “Confie no rosa”, como diz seu popular slogan. Afinal, lavar roupa é uma coisa, tirar manchas é VANISH. 

A história 
Tudo começou no ano de 1983 quando a pequena empresa escocesa chamada Projectina Co Ltd., fundada por Robert G. Macfarlane na cidade de Skelmorlie, lançou no mercado do Reino Unido um sabão em barra com alto poder de remover manchas de roupas e tecidos. O novo produto, batizado de VANISH (que significa desaparecer ou sumir, em inglês), começou aos poucos conquistar a confiança das donas de casa. Pouco depois, em 1986, a marca foi adquirida pela empresa americana Ecolab, gigante mundial no desenvolvimento de produtos e serviços de limpeza. Porém, no ano seguinte a marca VANISH foi comprada pela empresa holandesa Benckiser, que no ano de 1999 através de uma enorme fusão com a inglesa Reckitt & Colman formou a Reckitt Benckiser, que rapidamente se tornou uma das líderes mundiais na categoria de produtos para limpeza doméstica. Nos anos seguintes a linha de produtos foi ampliada, como por exemplo, com a versão líquida e em pó, a tecnologia de remoção de manchas foi aprimorada e a marca foi introduzida em vários países ao redor do mundo.


A marca ingressou oficialmente no mercado brasileiro no ano de 2000 através do lançamento do alvejante sem cloro, na versão líquida, um produto seguro para remoção de manchas em roupas brancas e coloridas. Como primeira marca para remover manchas, VANISH criou uma nova categoria de mercado nos cuidados com roupa no Brasil. Em 2002 foi lançada a versão de tratamento para tecidos. Apesar das consumidoras perceberam a eficiência dos produtos para tratar roupas e tecidos a marca precisou lidar com as constantes dúvidas das consumidoras em como utilizar VANISH. Foi então que melhorou a comunicação via rótulo para o lançamento de Vanish Poder O2 (em pó), em 2004, que posteriormente também teve extensão de linha para gel e pré-tratamento. Porém, somente o rótulo não foi o suficiente. Novas dúvidas surgiram e a marca decidiu criar uma espécie de bula para informar o consumidor de forma mais clara e completa. Esta estratégia foi repetida nos lançamentos de Vanish Poder O2 Max (tira mancha de gordura), em 2005, e VANISH tira manchas secas, em 2006. Ainda este ano foi introduzida a versão especificamente desenvolvida para tratamento de roupas brancas.


Nos anos seguintes, com o aumento da competitividade nessa categoria devido ao crescimento da demanda por produtos para remoção de manchas, a marca VANISH respondeu à preocupação dos consumidores em manter suas roupas em boa condição com novos lançamentos como Vanish Tira-Manchas Rápido (2010) em embalagem de 90 ml, ideal para ser levado na bolsa; a versão especificamente desenvolvida para tratamento de roupas brancas com ação bactericida, capaz de eliminar 99,9% dos germes testados, sem prejudicar as fibras dos tecidos, introduzida em 2011; Vanish Poder O2 Líquido Concentrado (2012), que promete avançar no poder de limpeza com uma eficácia até 50% maior, além da inovadora embalagem com tampa multiuso, que permite dosar a quantidade ideal de produto e massagear o mesmo diretamente nas manchas; Vanish Super Barra (2013), com formato diferenciado em diagonal que facilita a aplicação nas manchas, sendo o único formulado com enzimas proteicas que ajudam na remoção de manchas; e Vanish Resolv, ideal para tirar manchas difíceis de colarinhos e punhos.


Além de todas essas novidades, a marca lançou produtos específicos para remoção de manchas em carpetes (limpa e elimina odores) e a versão spray, que facilita a aplicação. Uma das recentes novidades da marca, introduzida em 2015, é o Vanish Oxi Action, produto que promove a remoção de manchas em apenas 30 segundos. Devido a sua fórmula com oxigênio ativo que age quimicamente nas manchas, é possível remover em 30 segundos diferentes manchas oxidáveis, tais como vinho, café, chá preto, molho de soja, beterraba e geleia de amora. Essa linha também conta com a versão Vanish Oxi Actio Crystal White, que recupera o branco em até três tons. Hoje em dia a marca oferece mais de 12 produtos para pré-tratamento de manchas, remoção de manchas para tecidos coloridos e brancos, ação bactericida e limpadores de tecido.


Ao longo dos anos, a comunicação da marca focou na confiança no rosa (cor símbolo de VANISH) a partir do posicionamento de removedor de mancha especializado, em diferentes versões e para distintos usos. Por isso, a marca é conhecida globalmente por sua cor rosa e pelo popular slogan “Trust Pink, Forget Stains” (em português “Confie no rosa, esqueça as manchas”). Durante sua história, a marca VANISH sempre apostou no desenvolvimento de produtos com novos formatos e tecnologias para atender às necessidades dos consumidores. Afinal, hoje em dia, tirar manchas de roupas e tecidos parece uma tarefa difícil de ser concluída. Principalmente em roupas de crianças, que exigem um maior cuidado. Para que a lavagem de roupas seja mais simples, use VANISH, que remove as manchas, mantém o branco mais branco e as cores mais vivas.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Em 1999 a marca adotou uma nova tipografia de letra e a letra V ganhou um alongamento no lado direito. O atual logotipo da marca apresenta um fundo rosa (cor característica da VANISH).


Dados corporativos 
● Origem: Escócia 
● Lançamento: 1983 
● Criador: Projectina Co Ltd. 
● Sede mundial: Slough, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Reckitt Benckiser Group plc 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Rakesh Kapoor 
● Faturamento: US$ 1.2 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Limpeza doméstica 
● Principais produtos: Sabões em pó, líquido e barra para remover manchas 
● Concorrentes diretos: Shout, Omo, Tide, Ariel, Clorox e Persil 
● Ícones: A cor rosa 
● Slogan: Confie no rosa, esqueça as manchas. 
● Website: www.vanish.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a VANISH, marca líder mundial no tratamento de manchas, oferece em mais de 60 países uma completa linha de produtos (sabão em pó, líquido, gel, barra e até spray) eficientes na remoção de manchas em roupas brancas e coloridas, além de carpetes e tecidos em geral. A marca, que pertence à anglo-holandesa Reckitt Benckiser, tem forte presença no Reino Unido e em diversos países da Europa, faturando anualmente mais de US$ 1.2 bilhões. No Brasil, desde 2000 a marca se mantém como líder no mercado de alvejantes sem cloro, com mais de 75% de participação. 

Você sabia? 
Nos Estados Unidos VANISH é comercializado com a marca Spray ‘n Wash. Isto porque, no mercado americano Vanish é uma marca de produto de limpeza para vaso sanitário lançada em 1937 e de propriedade da SC Johnson & Son
Os produtos VANISH não devem ser usados em veludo, lã, linha, seda, couro e peças com bordados, paetês e brocados, sempre respeitando a etiqueta das roupas quanto às restrições de lavagem. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 1/12/2016

TORY BURCH

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Mais influente do que Miuccia Prada e Diane von Furstenberg, a estilista Tory Burch e sua marca de mesmo nome se tornaram “queridinhas” no mundo da moda, com produtos que vão muito além da linha de prêt-à-porter: são bolsas, relógios, sapatos, perfumes, batom, cremes para o corpo, sombras e até produtos para casa. TORY BURCH tem tudo a ver com cor, impressão, detalhes ecléticos e estilo americano com um toque de boemia. Vendendo um estilo de vida, a marca TORY BURCH conquistou inúmeras celebridades pelo mundo afora, como por exemplo, Michelle Obama, Katie Holmes, Sarah Jessica Parker, Jessica Alba e Oprah Winfrey. 

A história 
Nascida em uma fazenda na Pensilvânia no dia 17 de junho de 1966, Tory (foto abaixo) cresceu em uma casa de estilo georgiano de 250 anos em Valley Forge, subindo em árvores, tendo aulas de equitação e jogando tênis com os irmãos. A mudança para Nova York foi após se formar em história da arte em 1988. Quando Tory abriu uma pequena butique no bairro de Nolita (abreviação de “North of Little Italy”) em Manhattan no mês de fevereiro de 2004, após trabalhar como relações-públicas para designers famosos como Ralph Lauren, Vera Wang e Narciso Rodriguez, começava a traçar seu caminho para o sucesso no mundo da moda com a marca TRB by Tory Burch (batizada assim inicialmente), em sociedade com Chris Burch (então seu marido). Em cada experiência profissional, aprendeu sobre marketing com Ralph, a expandir o negócio para novas categorias com Vera e a cortar e modelar com Narciso, mostrando que seu sucesso não seria mero acaso. Ela juntou à energia e o espírito de Nova York para criar uma visão de design exclusivamente dela, inicialmente com túnicas inspiradas em um mercado de pulgas de Paris e até no ambiente da loja, com interior vibrante, candelabros com folhas douradas, cortinas de veludo e peças Lucite, que se tornaram a assinatura da marca, além de um estilo residencial. No primeiro dia, a loja vendeu quase todo o estoque. Ao mesmo tempo em que a loja abria suas portas, a marca também lançou seu comércio eletrônico.


Inicialmente os produtos, com estampas grandes e ousadas, eram desenhados na cozinha de sua casa. A túnica foi uma das primeiras criações de Tory e, desde então, tem feito parte de cada coleção da marca, tornando-se objeto de desejo de mulheres de bom gosto. A própria mãe, ex-namorada de Steve McQueen, e a avó usaram essas túnicas durante a infância da estilista, além de seu pai, que costumava combinar túnicas longas com alpargatas. Em 2005, seu site recebeu oito milhões de acessos no dia seguinte ao aparecimento no programa da apresentadora Oprah Winfrey. Neste mesmo ano, novas lojas foram abertas. Em 2006, um lançamento iria colocar a marca TORY BURCH em evidência no mundo da moda: a sapatilha Reva (nomeada assim em homenagem à sua mãe, seu ícone de estilo) com medalhão de metal na ponteira representando o logotipo da marca. A linha era composta por sapatilhas coloridas de couro, com preço inicial de US$ 195. E o sucesso foi enorme, levando ao crescimento da empresa e ao reconhecimento da marca. A ideia original era abrir três lojas em cinco anos. A TORY BURCH abriu 17. Quando Tory ainda engatinhava na profissão, a poderosa editora da revista Vogue, Anna Wintour, chegou a ligar pessoalmente para alguns líderes da indústria para alertar sobre o talento da jovem estilista. Ainda em 2006, a marca iniciou sua internacionalização com a distribuição de seus produtos em Londres e Dubai.


Em 2007 a marca inaugurou sua primeira unidade no conceito outlet. Em 2008, ingressou timidamente no mercado francês através de lojas multimarcas. Além do grande sucesso como estilista, Tory é famosa no universo da filantropia. Em 2009 ela criou sua fundação homônima onde ajuda mulheres carentes e suas famílias a encontrarem esperança, aprenderem novas profissões, fazerem tratamentos médicos, dentre uma infinidade de outras ações. Afinal, depois de realizar o sonho de criar uma marca de sucesso, ela quis retribuir e apoiar mulheres empreendedoras. Ainda em 2009 iniciou a expansão da marca para o continente asiático com a inauguração de uma loja em Tóquio. O impulso definitivo para o sucesso da marca ocorreria em 2010, quando a popular apresentadora Oprah Winfrey incluiu as sapatilhas Reva na sua tradicional lista de produtos favoritos. As vendas literalmente foram às alturas. Ainda este ano, além de lançar sua primeira coleção de óculos, a TORY BURCH ingressou com força total na Europa (com lojas em Londres e Roma) e, em um projeto mais ousado, lançou uma completa coleção de jeans, incluindo seis estilos, em várias lavagens. No mês de setembro de 2011, Tory Burch desfilou com sua coleção pela primeira vez na badalada Semana da Moda de Nova York. Este ano também foi marcado pela inauguração da loja de número 50, na China.


Em 2012, a marca americana inaugurou a primeira loja no Brasil, localizada no shopping Iguatemi em São Paulo. Rapidamente, acessórios como a sapatilha estilo bailarina e blusas no modelo túnica, que se tornaram sua marca registrada, cativaram consumidoras famosas. Além disso, seu comércio eletrônico lançado no Reino Unido e Alemanha. A linha de produtos da marca foi ampliada com o lançamento, em 2013, da primeira fragrância, de uma pequena linha de produtos de beleza e da linha de decoração para casa. Em 2014 lançou sua primeira linha de relógios. Este ano foi marcado pela inauguração da maior loja da marca na cidade de Xangai. O desenvolvimento internacional da marca continuou em 2015, quando no mês de julho, a marca inaugurou sua primeira loja própria na capital da moda, em Paris. Pouco depois, em setembro, a marca lançou a TORY SPORT, uma linha de roupas e acessórios esportivos para corrida, tênis, natação, golfe, além de peças casuais, com inaugurações de lojas próprias no ano seguinte em Nova York, East Hampton e Dallas.


Desde as icônicas portas laqueadas na cor laranja aos sofás confortáveis, as lojas da marca trazem inspiração da casa da estilista e do trabalho do designer de interiores David Hicks, um dos preferidos de Tory. A decoração de cada loja é ligeiramente diferente, incorporando peças antigas e detalhes regionais desde a cerâmica Talavera, na Cidade do México, até candelabros com chifres, em Scottsdale. Independentemente da cidade, as lojas são instantaneamente reconhecidas como TORY BURCH. Atualmente a marca TORY BURCH vende um estilo de vida de luxo, definindo-se por uma forma de vestir esportivo, tipicamente americano, onde são vistos ao mesmo tempo referências do clássico, com uma sensibilidade eclética, conhecida pelas cores, pelas estampas e pelos detalhes. E o medalhão de metal em forma de T que adorna seus itens de couro reluz como ouro no mercado, algo invejável no inconstante mercado fashion.


O logotipo 
Belo e gráfico, o logotipo de T duplo é inspirado na arquitetura marroquina e no designer de interiores David Hicks. Esse logotipo pode ser aplicado na tradicional cor laranja ou dourada.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: Fevereiro de 2004 
● Fundador: Tory Burch 
● Sede mundial: New York City, New York, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Tory Burch LLC 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Tory Burch e Roger Farah 
● Presidente: John Mehas 
● Estilista: Tory Burch 
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 186 
● Presença global: 75 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 3.000 
● Segmento: Moda 
● Principais produtos: Roupas, calçados, bolsas e acessórios 
● Concorrentes diretos: Michael Kors, Kate Spade, DFV, Miu Miu, Coach, Ralph Lauren e Donna Karan 
● Ícones: A cor laranja e a sapatilha Reva 
● Website: www.toryburch.com.br 

A marca no mundo 
Hoje em dia a TORY BURCH comercializa sua linha de produtos (entre roupas, bolsas, calçados, perfumes e acessórios) através de seu comércio eletrônico (em sete idiomas), de 186 lojas próprias, além de 3.000 lojas especializadas e lojas de departamento, como por exemplo, Saks Fifth Avenue, Harvey Nichols e Bergdorf Goodman. Com faturamento estimado superior a US$ 1 bilhão ao ano, a marca, que tem presença em 75 países, possui âncoras em cidades como Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Roma, Xangai, Tóquio e Seul. 

Você sabia? 
A jovem e poderosa estilista já ganhou prêmios importantes como o Council of Fashion Designers of America – melhor designer de acessórios do ano, em 2008 – e o Accessory Brand Launch, promovido pela Accessories Council of Excellence em 2007, bem como a consagração representada por sua participação, como ela mesma no seriado Gossip Girl em 2009. 
Tory Burch é atualmente uma das cem mulheres mais influentes do mundo, segundo o ranking de 2015 da revista Forbes. Com fortuna avaliada em US$ 1 bilhão, ela é a segunda mulher mais jovem da lista a fazer fortuna sozinha – e não por herança de pais ou maridos ricos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame, Vogue e Isto é Dinheiro), portais (UOL), jornais (Valor Econômico e O Globo), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 12/12/2016

CUISINART

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Combinar a arte de cozinhar e estilo de vida, ajudando milhões de pessoas a desfrutarem o melhor da culinária. Essa é a missão da marca americana CUISINART. O prestígio da marca não se limita aos populares processadores de alimentos. Estando ou não ligados a uma tomada, ninguém compreende e completa uma cozinha como os produtos da CUISINART. A marca oferece o mais completo set de ferramentas culinárias. A qualidade e a variedade de seus produtos, fez da CUISINART a marca preferida de grandes chefes de cozinha e favorita de milhões de consumidores pelo mundo afora. 

A história 
Tudo começou com o americano Carl Sontheimer, um apaixonado por culinária que vivia na França. Após assistir há uma demonstração de um processador de alimentos em um restaurante, ele vislumbrou a possibilidade de adaptar a tecnologia para uso nos lares americanos. Em 1971 Sontheimer retornou aos Estados Unidos, se formou em engenharia pelo renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology) e fundou a empresa CUISINART, juntamente com sua mulher Shirley, inicialmente para importar uma linha exclusiva de panelas de aço inoxidável de alta qualidade. Paralelamente ele continuou desenvolvendo um processador de alimentos alongando o tubo de alimentação, melhorando a lâmina de corte e discos, e adicionando recursos de segurança para atender aos padrões americanos. Finalmente em 1973, depois de muito trabalho duro e determinação, ele apresentou ao público em uma feira de eletrodomésticos na cidade de Chicago o primeiro processador de alimentos para uso doméstico do mercado americano.


Em 1974, ele melhorou o mecanismo de lâminas e discos tornando o produto ainda mais eficiente, capaz de bater ovos em apenas 15 segundos, cortar carnes em 60 segundos e bater massas de forma rápida e prática. No ano seguinte, além de lançar o processador de alimento no mercado canadense, a empresa apresentou o aparelho para diversos chefes de cozinha como James Beard e Julia Child, que seriam de suma importância para a divulgação do novo produto. Afinal, eles estavam entre os primeiros especialistas em culinária que consideraram o processador de alimentos um aparelho de cozinha revolucionário. E com a ajuda desses chefes de cozinha, o processador de alimentos se tornou uma maneira rápida e fácil de preparar alimentos e pratos saudáveis. Além disso, elogios do tradicional jornal The New York Times e outras publicações importantes, ajudaram a estabelecer a CUISINART como uma marca inovadora e de qualidade. Com isso, em 1977, as vendas dos processadores de alimentos explodiram. Mas a CUISINART já não estava mais sozinha nesse segmento. Ao mesmo tempo, o mercado global de processadores de alimentos se expandiu drasticamente para incluir mais de uma dúzia de marcas, representando mais de 30 modelos diferentes. Com essa forte concorrência, em 1978, para manter sua liderança de mercado, uma nova versão do processador de alimentos foi lançada. Melhorias significativas incluíam uma tigela com 46% mais capacidade, um motor consideravelmente mais forte e eficiente, e um tubo de alimentação ainda maior.


Durante a década de 1980 a CUISINART continuou a ampliar sua visibilidade com o lançamento de livros de receita de grande sucesso e vídeos de demonstração do processador de alimentos, popularizando assim seu uso entre os americanos e amantes da culinária. Além disso, a marca lançou inúmeros novos modelos de processadores de alimentos. Em 1986, o cortador/moedor Mini-Mate reforçou a linha de produtos da marca com características de alto desempenho, como uma lâmina reversível e patenteada. No final desta década, em 1989, a empresa foi adquirida pela Conair Corporation, mais conhecida pelos seus secadores de cabelo, passando a contar com todos os recursos de uma das líderes mundiais em cuidados pessoais. Em 1990, comprometida em manter sua tradição de liderança, a CUISINART apresentou o Food Preparation Center, um processador de alimentos com características inovadoras como um grande tubo de alimentação onde era possível colocar tomates inteiros. No ano seguinte, lançou no mercado o processador de alimento em tamanho pequeno, que cortava rapidamente alimentos em pequenas quantidades. Ainda nesta década, a CUISINART continuou a construir sua história de sucesso, ingressando em outras categorias de produtos com o lançamento de batedeiras (1992), cafeteiras (1994), torradeiras (1995) e fornos elétricos (1999).


Com a chegada do novo milênio, a marca americana iniciou sua expansão internacional, estabelecendo-se na França, na Inglaterra e na Austrália, entre outros países. Além disso, mais uma vez revolucionou a forma como os americanos processam alimentos com o lançamento do PowerPrep Plus®, o primeiro grande redesenho do tradicional processador de alimentos da marca. Pouco depois, em 2002, expandiu sua linha de produtos com o lançamento de utensílios de cutelaria. No ano seguinte lançou seus primeiros espremedores de frutas elétricos e a chaleira elétrica sem fio. Já em 2004, a CUISINART ingressou em novas categorias de produtos com o lançamento de fogões de bancada, grills e panelas elétricas de arroz. O ano de 2005 foi marcado por grandes novidades: adegas para vinhos, máquinas de pão e pipoqueira. Além disso, através de um acordo de licenciamento, lançou uma linha de utensílios de cozinha como espátulas, conchas, descascadores de frutas e saca-rolhas.


Em 2007 a CUISINART ingressou em novos segmentos com o lançamento de fornos elétricos para pizzas e máquinas de café espresso. A marca deu continuidade ao seu compromisso com a educação culinária patrocinando a série estrelada pelo chefe de cozinha Hubert Keller do renomado restaurante Fleur de Lys, em San Francisco, na Califórnia. Pouco depois, em 2009, a marca lançou aparelhos de sistema de filtragem de água, ampliando assim sua área de atuação. Mais recentemente a CUISINART ingressou em novos segmentos de mercado com uma vasta gama de talheres, copos e louças de porcelana, cujas coleções oferecem aos consumidores uma vasta gama de opções de design para satisfazer seus gostos pessoais. Outros lançamentos de novos produtos incluíram uma linha de produtos para bebês e uma ampla gama de aparelhos de cozinha de bancada.


A educação culinária é o centro do negócio da CUISINART. Cozinheiros estão procurando mais do que apenas a compra do produto. Eles querem dicas e técnicas que transformam produtos em verdadeiras ferramentas culinárias de cozinha. Por isso, a marca americana mantém sua tradição em educação culinária através de vários materiais e tecnologias, como por exemplo, o aplicativo My Pantry, que permite que os cozinheiros acessem ingredientes que eles têm em sua cozinha para aprender quais receitas podem então fazer; ou o aplicativo Cuisinart KitchenSync, introduzido em 2011 e que permite aos consumidores pesquisar centenas de receitas, que podem ser salvas, compartilhadas e com referências cruzadas com My Pantry. A CUISINART ainda oferece ao consumidor material informativo nas embalagens com receitas e dicas de cozinha e livro de receitas. Hoje em dia a marca CUISINART é um nome universalmente reconhecido, aprovada por conhecedores da culinária, tais como Jacques Pepin, Paul Bocuse e Hubert Keller. Por isso, inovação em ferramentas de culinária é a assinatura da CUISINART.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou recentemente por uma pequena remodelação, adotando uma nova tipografia de letra.


Os slogans 
Savor the Good Life. (2009) 
The Most Trusted Name in the Kitchen. 
Your kitchen resource. (1996)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1971 
● Fundador: Carl e Shirley Sontheimer 
● Sede mundial: Stamford, Connecticut, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Cuisinart Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Conair Corporation
● CEO: Lee Rizzuto 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 800 
● Segmento: Eletrodomésticos 
● Principais produtos: Processadores de alimentos, cafeteiras, liquidificadores e batedeiras 
● Concorrentes diretos: Black & Decker, Hamilton Beach, Oster, DeLonghi, Russell Hobbs, Kitchen Aid, Breville e Moulinex 
● Slogan: Savor the Good Life. 

A marca no mundo 
A CUISINART comercializa em mais de 60 países sua vasta linha de produtos, que inclui liquidificadores, cafeteiras, máquinas para café espresso, processadores de alimentos, microondas, fornos, pipoqueiras, extratores de suco, panelas de pressão elétrica, fritadeiras, batedeiras, coifas, adegas de vinhos, além de ferramentas de cozinha como assadeiras e espátulas. 

Você sabia? 
A CUISINART tem uma longa tradição de receber prêmios prestigiados graças a sua ampla gama de inovações. Estes incluem o cobiçado prêmio Housewares Design Award 2012, na categoria eletrodomésticos de bancada, para o liquidificador com aquecimento. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 4/1/2017

FRED PERRY

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Mais de seis décadas foram construídas sobre uma história única em sportswear e streetwear, mesclando a herança britânica com o design contemporâneo. O espírito da marca inglesa FRED PERRY, que inspirou gerações de pessoas ao longo do tempo, permanece em cada uma de suas coleções. Ícone da moda street fashion, isso pode ser constatado pelas várias personalidades que se declaram admiradoras da marca, como a modelo Kate Moss, a banda Blur e os irmãos Gallagher do Oasis. 

A história 
Frederick John Perry (imagem abaixo), filho de operários, nasceu em 1909 na cidade de Stockport, próxima à Manchester, no norte industrial inglês. O garoto de origem humilde desafiou a aristocracia britânica, primeiro ao se sagrar campeão mundial de tênis de mesa aos 19 anos e depois ao se tornar um jogador de tênis, conquistando torneios importantes como o US Open, o Australian Open, o Roland Garros e principalmente Wimbledon, cujo primeiro título foi conquistado em 1934. O sucesso no tênis nos anos seguintes fez de Fred Perry uma estrela, indo parar na capa da tradicional revista Time. Seu tino para os negócios começou em 1941, quando Perry foi abordado pelo jogador de futebol austríaco Tibby Wegner, que tinha inventado um acessório atoalhado e antitranspirante para ser usado ao redor do pulso. Foi então que Perry, utilizando toda a sua experiência como tenista, fez algumas alterações no produto (utilizou um material mais leve, macio e mais absorvente) e inventou o primeiro sweatband (aquela munhequeira utilizada para enxugar o suor do rosto ou evitar que o suor escorresse para a raquete).


A ideia rapidamente se tornou um enorme sucesso entre os tenistas e, em 1952, utilizando sua popularidade ele fundou, juntamente com Tibby Wegner, a FRED PERRY SPORTSWEAR e criou a primeira camisa pólo da marca. A camisa pólo, branca com dois botões na frente, Twin Tipped (risca dupla), e que era feita de algodão foi lançada no tonteio de Wimbledon e se tornou um sucesso entre os tenistas. Facilmente reconhecível pelo logotipo de Coroa de Louros no lado esquerdo do peito, que foi baseado no antigo símbolo que decorava as medalhas dos ganhadores de Wimbledon, torneio no qual Fred brilhou durante anos (ele venceu três vezes consecutivamente). A camisa, chamada por Fred de “the shirt that fits” (algo como “a camisa que veste”), tinha um diferencial: o logotipo de Coroa de Louros bordado, ao contrário de sua principal concorrente, a francesa Lacoste, que colava o logotipo de crocodilo.


Inicialmente a FRED PERRY fazia roupas para tenistas. Isso lhe conferiu o status de marca de elite. Por isso, no final da década de 1950, o corte simples e limpo de sua camisa pólo foi adotado pelo incipiente movimento Mod e, em pouco tempo, tornou-se uma peça básica para numerosas tribos jovens, desde rude boys, punks à Brit pop. Com isso, os jovens exigiram mais cores além da tradicional branca e assim uma nova paleta de cores foi lançada no mercado. Além disso, outros produtos para atender a demanda dos novos jovens consumidores foram lançados, como por exemplo, calçados (1957). Entre as décadas de 1960 e 1970, a camisa pólo da marca se tornou uma febre entre os jovens britânicos, desde os skinheads aos adeptos do movimento northern soul. Com isso, a FRED PERRY ficou muito associada com a cultura de rua inglesa e com os diferentes gêneros de música inglesa também.


Na década de 1990, adotou uma estratégia para divulgar sua marca ao dar roupas para famosas bandas usarem, cativando assim ainda mais seu público e conquistando muitos fãs internacionais. Com a morte de Fred Perry em 1995, os herdeiros venderam a marca para a empresa japonesa Hit Union. Depois de um período de ostracismo, a marca voltou a ganhar notoriedade ao patrocinar o tenista britânico Andy Murray (até novembro de 2009). O ressurgimento da marca também veio com o estilista Raf Simons, que adaptou e modernizou a FRED PERRY, mas sem perder seu lado clássico. Em 2012 a marca FRED PERRY celebrou 60 anos de vida. Para celebrar esta data, a tradicional camisa pólo de 1952 foi reproduzida a partir do arquivo de imagens e ilustrações e lançada em seis cores (branco, bege, castanho, azul-glaciar, old navy e preto). A coleção incluía também dois calçados comemorativos. Em 2013, conhecida por criar o lifestyle londrino em roupas e acessórios, a marca inaugurou sua primeira loja no Brasil, localizada no luxuoso Shopping Cidade Jardim, em São Paulo.


Hoje a gama de produtos da marca, que tem exercido bastante influência e apresentou alguns dos estilos mais emblemáticos do século passado, que continuam a ser relevantes, é bem vasta com um mix completo e com linhas diferentes criadas por designers e estilistas convidados como Richard Nicoll e Emma Cook. Apesar de ter nascida intrinsecamente vinculada ao tênis, a marca FRED PERRY hoje está também associada ao ciclismo, incluindo o campeão olímpico Bradley Wiggins, e principalmente à música, tendo lançado coleções em parceria com a saudosa Amy Winehouse, Peter Blake e a banda No Doubt. Com uma herança puramente esportiva, a FRED PERRY alcançou uma liderança quase inigualável como marca underground, com peças de roupas imediatamente reconhecidas. Ao longo da história, a marca sempre se manteve fiel a sua autenticidade, integridade e atitude.


A evolução visual 
A ideia original era usar um cachimbo como logotipo. Um plano abandonado diante da óbvia disparidade com a imagem de saúde no esporte. E aí sim surgiu a emblemática Coroa de Louros como ícone da marca, que se mantém ainda hoje como um símbolo de excelência e homenagem a um homem que cresceu humilde e conquistou o torneio de Wimbledon três vezes. Este logotipo passou por pequenas alterações ao longo dos anos, mais precisamente na tipografia de letra.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Fundação: 1952 
● Fundador: Frederick Perry e Tibby Wegner 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Fred Perry Limited 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Hit Union Co. Ltd.) 
● Presidente: John Flynn 
● Faturamento: £120 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 141 
● Presença global: 50 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 400 
● Segmento: Moda casual 
● Principais produtos: Roupas, calçados e acessórios 
● Concorrentes diretos: Lacoste, Gant, Ralph Lauren, Tommy HilfigerLa Martina e Gola 
● Ícones: O logotipo de Coroa de Louros 
● Slogan: The mark of excellence. 
● Website: www.fredperry.com 

A marca no mundo 
Atualmente a FRED PERRY vende roupas, calçados e acessórios para homens, mulheres e crianças em mais de 50 países ao redor do mundo. Seus produtos são comercializados através da internet, lojas multimarcas, lojas de departamento e mais de 140 lojas próprias em 30 países. 

Você sabia? 
A Coroa de Louros é o principal símbolo de reconhecimento da marca. Hoje em dia são necessários apenas 94 segundos para bordar mais de 60 anos de uma rica história em suas camisas pólos. 
É bastante provável que muitos clientes da grife sequer saibam de sua ligação com as quadras de grama do All England Club, palco do mais tradicional e antigo torneio da história moderna do tênis. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 12/1/2017

KONE

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O principal objetivo da finlandesa KONE é oferecer soluções inteligentes e eco-eficientes para melhorar a experiência de circulação de pessoas em grandes edificações de uma forma suave, confortável, segura e com reduzido tempo de espera. Ajudar um número crescente de pessoas a viver, trabalhar e viajar convenientemente e com segurança em um mundo cada vez mais urbanizado é o que a KONE faz. 

A história 
As raízes da KONE remontam ao dia 27 de outubro de 1910 e à fundação da Osakeyhtiö KONE Aktiebolag, uma pequena oficina de reparações elétricas na cidade de Helsinki como filial da empresa russa Gottfr. Strömberg Oy. Inicialmente a oficina reformava e vendia motores usados da Strömberg sob o nome KONE. Em finlandês a palavra “kone” significa “máquina”. Também importava e instalava elevadores da empresa sueca Graham Brothers. Em 1914, quando a Primeira Guerra Mundial atingiu a Europa, a Finlândia ainda era parte do Império Russo. Por isso, durante o conflito a empresa produziu mais de 10 milhões de escudos de bronze e balas para o exército russo. O primeiro elevador feito com componentes produzidos pela KONE foi instalado em uma área de Helsinki em 1918, mesmo ano em que a marca lançou seu primeiro anúncio publicitário. Após o conflito a demanda por elevadores era baixa e a KONE produzia 4 elevadores anualmente, número que cresceu para 100 em 1924.


Ainda em 1924, com o pedido de falência da empresa Strömberg, proprietária da KONE, o empresário Harald Herlin notou que a subsidiária finlandesa era rentável e comprou-a, transformando-a em uma empresa independente. Durante essa década os negócios da empresa cresceram e, em 1927, consolidou suas operações em uma antiga fábrica de margarina. A produção saltou para 200 elevadores por ano. A KONE dominou o mercado de elevadores finlandês no início da década de 1930, mas ele era pequeno. A Grande Depressão Econômica fez com que as vendas despencassem para níveis do início da década anterior. Com isso, em 1933, a empresa iniciou a produção de guindastes industriais para compensar as fracas vendas de elevadores. Apesar disso, em 1939 a KONE comemorou a produção de seu elevador de número 3.000. Durante a Segunda Guerra Mundial, a maior parte de sua capacidade produtiva foi convertida e redirecionada para servir aos esforços de defesa da Finlândia, fabricando geradores, mas mantendo, de forma tímida, a fabricação de elevadores e guindastes.


Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o acordo de paz estipulou que a Finlândia pagasse reparos de guerra para a União Soviética sob a forma de bens de capital. Com isso, entre 1945 e 1952, a KONE enviou 108 elevadores, 202 guindastes industriais e 265 motores elétricos para a União Soviética, tudo pago pelo governo da Finlândia. A indústria de construção da Finlândia começou a se recuperar dos efeitos da guerra somente no início da década de 1950. Com isso, complexos habitacionais, centros comerciais, hospitais e edifícios de escritórios finalmente começaram a surgir. A KONE se aproveitou deste bom momento para desenvolver controles sofisticados de acessos e portas automáticas para seus elevadores. Em 1967 a empresa inaugurou sua nova fábrica de elevadores, cuja capacidade era de 2.000 unidades por ano, o dobro do tamanho de todo mercado de elevadores da Finlândia. No ano seguinte, com a aquisição da fabricante de elevadores ASEA, a KONE se tornou líder de mercado no norte da Europa. Depois de mais algumas aquisições, seis anos mais tarde, a KONE já possuía operações de vendas e serviços em nove países.


Em 1974, a KONE deu um grande salto com a aquisição da divisão europeia de elevadores da Westinghouse, então líder de mercado na França e Bélgica. Com isso a empresa finlandesa também herdou a experiência em elevadores para arranha-céus, coisa que carecia. Pouco depois, no verão de 1976, inaugurou um novo laboratório de testes no topo da sua torre de 68 metros de altura em Hyvinkää, na Finlândia. Isto permitiu o teste de velocidade de elevador de até 7 metros por segundo. Finalmente no ano seguinte a KONE iniciou a produção de escadas rolantes. Durante a década de 1980 a empresa se tornou um enorme conglomerado com presença em diversos mercados geográficos mundiais. Fabricava elevadores, escadas rolantes e guindastes, oferecia tecnologia médica e manipulação para a indústria de papel e celulose, sistemas de encanamentos hidráulicos de alta pressão e até soluções de acesso de carga a bordo. Neste período, elevadores e escadas rolantes da KONE foram instalados em alguns dos edifícios mais emblemáticos da época, como a Ópera da Bastilha, em Paris, e o novo edifício do Ministério do Interior da Arábia Saudita. Outro fato marcante desta década aconteceu em 1981 com a aquisição da Armor Elevator Co., ingressando assim oficialmente no mercado americano. Ao final desta década, a KONE já era uma das três maiores fabricante de elevadores, escadas rolantes e guindastes do mundo.


Em meados da década de 1990, a KONE resolveu se focar na produção de elevadores e escadas rolantes, vendendo assim todas as suas outras divisões. Em 1994 adquiriu a quarta maior fabricante de elevador dos Estados Unidos, a Montgomery Elevator Company, fortalecendo ainda mais sua presença nesse enorme mercado. Além disso, nos anos seguintes ingressou na China e expandiu suas operações na Índia. Em apenas alguns anos, a KONE tinha trocado a diversidade de produtos para a cobertura geográfica ampliada em seu core business: elevadores e escadas rolantes. E também investiu em tecnologia, como por exemplo, em 1996 quando lançou o KONE MonoSpace®, primeiro elevador com menos espaço para sala de máquinas do mundo, que revolucionou a indústria. O investimento em tecnologia e pesquisa continuou em 1998 com a inauguração de uma nova e moderna torre de testes em Lohja, na Finlândia. Pela primeira vez, era possível testar distâncias superiores a 200 metros antes da instalação do elevador.


Em 2001 a empresa introduziu o JumpLift®, um elevador de construção com uma sala de máquinas temporária que pode ser movida para cima à medida que a construção avança, o que permitia um processo de construção rápida e segura em todas as condições meteorológicas. No ano seguinte, a empresa expandiu suas operações em importantes mercados de rápido crescimento, como por exemplo, China, Índia, Rússia e Oriente Médio. Em 2007 a KONE deixou oficialmente de fabricar elevadores hidráulicos. Mais recentemente, em 2014, a empresa adquiriu a divisão de elevadores e escadas rolantes da Marryat & Scott (Quênia) juntamente com seus distribuidores autorizados na África Oriental e Central.


Atualmente a linha de produtos da marca é variada, como por exemplo, elevadores de tração econológicos (sem uso de óleo), projetados para edifícios de escritórios; elevadores de alto desempenho utilizados em arranha-céus com mais de 100 andares de altura; ou escadas rolantes projetadas para uso interno ou externo em aeroportos, estádios, metrôs e shopping centers. Entre as principais tecnologias oferecidas pela empresa finlandesa estão: KONE UltraRope™, introduzida em 2013 e que estabelece um novo padrão para os edifícios de grande altitude, oferecendo eco-eficiência, fiabilidade e durabilidade, além de melhorar o desempenho do elevador; KONE MiniSpace™, um elevador com pequena sala de máquina, sendo solução ideal para arranha-céus mais exigentes, pois são alimentados pela máquina de elevação KONE EcoDisc®, que oferece eficiência energética, conforto de percurso e um design de interiores premiado; a esteira rolante KONE InnoTrack™, que capacita as pessoas se moverem rapidamente e sem problemas em longas distâncias, além de serem fáceis de instalar, sem fazer mudanças nas estruturas de piso, e cujo design modular significa que pode facilmente mudar a sua extensão ou localização; o motor de elevação KONE EcoDisc™, cujo sistema inovador de enrolamento em cobre reduz a quantidade de energia perdida em forma de calor, tornando os elevadores muito eficientes em termos energéticos; e o Sistema de controle de destino KONE Polaris™, que aumenta a capacidade de manuseamento do elevador, melhora o conforto dos passageiros e reduz os tempos de espera.


Hoje em dia as soluções de locomoção da KONE estão instaladas em construções emblemáticas como o estádio Lucas Oil em Indianápolis (servindo 70.000 mil pessoas com 14 escadas rolantes, 9 elevadores, 2 elevadores hidráulicos e o sistema de monitoramento KONE E-Link™), o Madison Square Garden em Nova York (48 escadas rolantes, 5 elevadores hidráulicos e 12 elevadores modernizados), o navio Celebrity Eclipse (8 elevadores de passageiros panorâmicos, 4 elevadores de passageiros, 9 elevadores de serviço e 1 elevador de plataforma de fácil acesso) e a Torre Doha (17 elevadores, 3 elevadores especiais, 1 elevador de carga, 5 elevadores hidráulicos e o sistema de controle de destino KONE Polaris™).


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por acentuadas modificações ao longo dos anos. O logotipo original surgiu em 1910 com um design simples, que refletia as raízes modestas da empresa como uma oficina de reparação de motores elétricos. A palavra “osakeyhtiö” abaixo do nome significa “corporação” em finlandês. A primeira modificação ocorreu no ano de 1948 quando foram adicionadas roldanas no logotipo, para representar o foco de negócios em elevadores e guindastes industriais. Em 1967, um novo logotipo foi adotado para representar as ambições internacionais da empresa. Com isso, a identidade visual ganhou uma nova tipografia de letra, com o nome da marca escrito em quatro blocos paralelos azuis. Finalmente em 1990 o logotipo atual foi adotado. As letras dentro dos blocos azuis foram atualizadas com uma tipografia simples e o azul ganhou uma nova tonalidade.


Dados corporativos 
● Origem: Finlândia 
● Fundação: 27 de outubro de 1910 
● Fundador: Gottfr. Strömberg Oy 
● Sede mundial: Helsinki, Finlândia 
● Proprietário da marca: Kone Oyj 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman: Antti Herlin 
● CEO & Presidente: Henrik Ehrnrooth 
● Faturamento: €8.64 bilhões (2015) 
● Lucro: €1.24 bilhões (2015) 
● Valor de mercado: €22.7 bilhões (janeiro/2017) 
● Fábricas:
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 50.000 
● Segmento: Sistemas de transporte verticais 
● Principais produtos: Elevadores, escadas e esteiras rolantes 
● Concorrentes diretos: Otis, Schindler, Thyssenkrupp, ABB, Fujitec, Hitachi, Mitsubishi e Hyundai 
● Ícones: A cor azul-clara 
● Slogan: Dedicated To People Flow. 
● Website: www.kone.com 

A marca no mundo 
A KONE comercializa sua linha de produtos, que engloba elevadores, escadas e esteiras rolantes, portões e portas automáticas, motores elétricos e sistemas de controle de fluxo de pessoas, em mais de 80 países (sendo 60 deles com presença física). Com mais de 400 mil clientes e 1.1 milhões de equipamentos em operação (dos quais mais de 520 mil elevadores), a KONE, quarta maior fabricante de elevadores e escadas rolantes do mundo, faturou €8.64 bilhões em 2015. A empresa fabrica e instala mais de 50.000 elevadores e escadas rolantes por ano. A KONE possui 9 centros de Pesquisa e Desenvolvimento (em países como Finlândia, Alemanha, Índia, Itália, China, México e Estados Unidos), responsáveis por mais de 3.000 patentes no setor, além de sete unidades fabris e uma rede de distribuidores autorizados. 

Você sabia? 
A família Herlin, uma das mais ricas da Finlândia, é a maior acionista da empresa com aproximadamente 22% das ações. 
A revista Forbes elegeu a KONE como uma das empresas mais inovadoras do mundo. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 23/1/2017


LE LIS BLANC

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Apesar do pomposo nome francês, a Le Lis Blanc é genuinamente brasileira. Em quase três décadas, não somente se tornou referência nacional em termos de sofisticação, estilo e qualidade em moda feminina, como expandiu seu conceito para moda masculina e infantil, cosméticos e até objetos de decoração. 

A história 
Tudo começou em 1982 quando a Restoque Comércio de Roupas Ltda. foi fundada na cidade de São Paulo como um outlet de marcas famosas (com o nome de Estoque) por Rahyja Calixto Afrange (que comprava e revendia roupas) e Waltraut Guida (uma ex-balconista), mas ambas com vasta experiência nesse setor. Em 1988, Waltraut, responsável pela parte de estilo e desenvolvimento de produtos, e Rahyja, responsável pela área comercial, resolveram criar a marca Le Lis Blanc Deux (inicialmente batizada assim) com o objetivo de desenvolver um negócio de moda feminina direcionada ao público de alto padrão aquisitivo. As duas já começaram arriscando com uma loja no sofisticado Shopping Iguatemi, em São Paulo. Não demorou muito para o pequeno ponto (apenas 46 m²), localizado no último andar de um dos maiores e mais badalados shoppings da cidade, ficar cheio e chamar a atenção do público feminino.


Rapidamente a marca conquistou uma clientela formada por mulheres com alto poder aquisitivo, de diferentes faixas etárias, que procuravam produtos elegantes e femininos, inspirados nas últimas tendências internacionais. Cinco anos depois, em 1993, como fruto da boa aceitação dos produtos da Le Lis Blanc, a empresa inaugurou três novas lojas, localizadas em áreas nobres na cidade de São Paulo, expandindo a sua área total de vendas para 466 m². Sua expansão para os demais estados deu-se também rapidamente, a partir de 1997, iniciando por Curitiba no Paraná e no ano seguinte, inaugurando uma loja licenciada em Fortaleza.


Em 2001 a Le Lis Blanc passou também a vender seus produtos a selecionadas lojas varejistas multimarcas, localizadas em cidades que apresentavam população com alto poder aquisitivo. Essas lojas multimarcas não recebiam o direito de exploração da marca Le Lis Blanc, mas adquiriam seus produtos para revendê-los. Ainda este ano, atenta às movimentações globais do mundo da moda, onde grandes grifes têm um perfume exclusivo para ambientes, a marca investiu na criação de sua linha própria: a Le Lis Aromas. O portfólio da linha era composto inicialmente pelo aroma Alecrim (em 2009 seria lançado o Âmbar) que surgiu da necessidade de criar uma identidade única e diferenciada para suas lojas. Algo como uma lembrança olfativa da marca. Atualmente essa linha é vendida em home spray, kit difusor, velas aromatizantes, sabonete líquido e água para perfumar roupas. Pouco depois, em 2003, lançou sua própria revista com o objetivo de consolidar a marca, reforçar a fidelidade de seus clientes e transmitir ao seu público-alvo as tendências de moda e de estilo de vida associadas à marca Le Lis Blanc. No ano seguinte, a marca inaugurou sua loja âncora no Shopping Iguatemi, um espaço de 500 m² com atmosfera diferenciada e uma arquitetura atraente e acolhedora.


No ano de 2005, inaugurou a primeira loja exclusiva da Linha Casa (conhecida como Le Lis Blanc Casa), visando assim a diversificação da linha de produtos, ampliar o conceito premium e reforçar a associação da marca com um estilo de vida desejado e sofisticado, também dentro de casa. A nova marca oferecia móveis, tapetes, lustres, porcelanas, vasos, copos, almofadas, talheres, cristais, artigos de cama, mesa e decoração. Além disso, inaugurou lojas licenciadas em diversas cidades do país, ampliando assim sua atuação geográfica. Em 2007, o fundo de investimento Artesia adquiriu a marca Le Lis Blanc. Logo depois, em 2008, a empresa realizou a sua abertura de capital (IPO, em inglês) na Bolsa de Valores e utilizou os recursos principalmente para expandir sua base de lojas próprias, recomprar lojas licenciadas e iniciar o processo de expansão de marcas. Com isso, ainda esse ano, a Le Lis Blanc adquiriu a Bo.Bô (abreviação de Bourgeois Bohême), uma marca feminina criada em 2006 pelas estilistas Flávia Viacava e Carla Di Palma e focada em mulheres jovens, de alto poder aquisitivo e que têm estilo próprio, independente de tendências. A Le Lis Blanc possuía, no início deste ano, 11 lojas próprias, finalizando com 33 lojas. Não demorou muito para a empresa voltar a usar seu nome antigo (Restoque), com a Le Lis Blanc se tornando apenas uma marca.


Em 2009 a novidade foi o lançamento de uma linha feminina de roupas, sapatos e acessórios infantis (Le Lis Petit), direcionada para crianças de 2 a 10 anos. Já a linha masculina infantil é batizada de Noir, Petit. Outra grande novidade foi o lançamento da Água de Colônia 21 em comemoração aos 21 anos da marca. Em abril de 2012 a marca expandiu seu segmento de atuação com o lançamento da Noir, Le Lis, especializada em moda masculina. A nova marca surgiu do pedido de clientes da Le Lis Blanc, dos shoppings centers e do próprio mercado de moda masculina, que exigia renovação. Focando homens clássicos, mas de estilo mais contemporâneo, a nova marca oferecia roupas para trabalhar, para ficar em casa, viajar e sair no fim de semana. Para estampar sua primeira campanha publicitária, a marca escolheu o ator americano Matthew McConaughey. Além disso, esse ano foi lançado no mercado a linha de cosméticos e produtos de beleza Le Lis Beauté, que engloba itens de maquiagem e bem-estar. Outra novidade deste ano foi a aquisição da Rosa Chá, marca focada na moda praia. A Le Lis Blanc fechou este ano com mais de 80 lojas espalhadas pelo país.


No final de 2014, mais uma grande jogada de mercado: a empresa adquiriu a Dudalina, fundada em 1957 e focada na produção e comercialização de camisas. No decorrer de todos esses anos a Le Lis Blanc construiu uma imagem premium através do glamour de suas campanhas publicitárias com astros de Hollywood e belas modelos (como Kendall Jenner, Penélope Cruz, Lindsay Ellingson, Jerry Hall e Georgia May Jagger) ou flashes de colunas sociais que tomam conta dos coquetéis de inaugurações de suas lojas. Com atendimento diferenciado, acabamento impecável e posicionamento premium, a Le Lis Blanc possui equipes de estilistas divididas por produtos, atualizando suas coleções de acordo com as tendências da moda, sempre respeitando as preferências da mulher brasileira. A marca conta ainda com artigos de decoração para casa e acessórios. Cada uma de suas coleções chega a três mil itens diferentes. No segmento feminino, a marca é conhecida por ser capaz de atender todas as necessidades da mulher, do dia a dia à roupa de festa.


O nome e a evolução visual 
A grife brasileira tem nome francês, cujo significado é “O lírio branco”, demonstrando desde o princípio a inocência, delicadeza, sofisticação, feminilidade que envolve a marca. A pronúncia causa confusão porque, em francês, algumas letras finais são omitidas. Nesse caso, porém, o “s” de Lis é pronunciado normalmente. O correto, assim, é falar Le Lis Blã. Já em relação à identidade visual as mudanças foram poucas. As principais delas aconteceram mais recentemente com a retirada da palavra “deux” do nome e do lírio, um símbolo da marca (que ainda é utilizado ocasionalmente).


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1988 
● Criador: Waltraut Guida e Rahyja Afrange 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Marcelo Moojen Epperlein 
● Faturamento: R$ 420 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 99 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Moda 
● Principais produtos: Roupas, calçados, bolsas, acessórios e objetos de decoração 
● Concorrentes diretos: Zara, Les Filós, Animale, Farm, Brooksfield Donna, Arezzo, Letage e Mob 
● Website: www.lelis.com.br 

A marca no Brasil 
Hoje em dia somente a marca Le Lis Blanc conta com 95 lojas próprias em 18 estados brasileiros. A marca inda possui 3 lojas da Le Lis Blanc Casa e uma da Noir, Le Lis. A Le Lis Blanc, que fatura aproximadamente R$ 420 milhões por ano, pertence à Restoque, detentora de marcas como Bo.Bô, John John, Rosa Chá e Dudalina. Além disso, o Grupo tem 5 unidades fabris nos Estados de Santa Catarina e Paraná e dois centros de distribuição nos Estados de São Paulo e Santa Catarina. 

Você sabia? 
Em 1996, a Le Lis Blanc foi a primeira marca de moda do mercado brasileiro a inserir manequins com cabelo e rosto e vitrines com cenário. 
Todas as unidades possuem um layout semelhante, com os produtos selecionados por tema e cor, além de ocasiões de uso. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Estadão e Folha), portais (UOL), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 31/1/2017

JAMIE'S ITALIAN

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Uma equipe gentil e dedicada que cuida dos clientes enquanto se deliciam com uma comida italiana rústica e deliciosa, preparada com ingredientes escolhidos a dedo. Ambiente aconchegante, comida saudável, acessível, sustentável e fresca com a assinatura do renomado chef inglês e pop star gastronômico Jamie Oliver. Bem-Vindo ao JAMIE’S ITALIAN. 

A história 
James Trevor Oliver (foto abaixo) nasceu em 27 de maio de 1975 em Clavering, uma pequena vila situada no noroeste de Essex, na Inglaterra. Seus pais, Trevor e Sally, eram proprietários de um pub, típico bar inglês, chamado The Cricketers. Com 16 anos ingressou na escola de culinária de Westminster e começou a trabalhar com o chefe londrino Gennaro Contaldo, o qual considera seu mentor na culinária. Sua primeira aparição na televisão foi em 1996, quando foi descoberto por uma produtora enquanto trabalhava para o reconhecido restaurante londrino River Café. Rapidamente se posicionou como um dos chefs mais populares da televisão britânica, principalmente pelo programa The Naked Chef, no qual desmistificava técnicas culinárias. O público adorava sua “boa pinta”, sua atitude de garoto descolado e suas receitas fáceis, criativas e de influência europeia, especialmente italiana. Em seus anos de fama, acumulou uma fortuna de milhões de euros procedente de vendas de livros de cozinha, programas de televisão, linhas de produtos para o lar e contratos publicitários. Em 2003, ele foi condecorado pela rainha da Inglaterra por seus serviços à indústria gastronômica.


No dia 21 de junho de 2008, ele resolveu compartilhar sua enorme paixão pelo estilo de vida e culinária italiana, e juntamente com Gennaro Contaldo, inaugurou a primeira unidade do restaurante JAMIE’S ITALIAN na cidade inglesa de Oxford. O novo restaurante oferecia comida excepcional inspirada na rica culinária italiana (como antepastos, pizzas, bruschettas e massas), em um ambiente descontraído e com serviço simpático e acolhedor. Conhecido por usar apenas ingredientes de alta qualidade, que promovem o bem-estar, Jamie Oliver fez questão de apresentar um cardápio autêntico, onde todas as receitas eram experimentadas e testadas com o objetivo de se criar pratos fantásticos. O sucesso foi tanto, comumente com fila na parte externa, que nos anos seguintes a rede inaugurou outras unidades por diversas cidades inglesas.


Em 2011, a marca iniciou sua expansão internacional com a inauguração de um restaurante nos Emirados Árabes Unidos (em Dubai), seguido por unidades na Austrália, China e Singapura. No mês de novembro de 2014, a marca inovou ao inaugurar uma unidade dentro do navio de cruzeiro Quantum of the Seas, da Royal Caribbean. No final de março de 2015 a JAMIE’S ITALIAN inaugurou sua primeira unidade no Brasil, no bairro do Itaim, em São Paulo, cujo cardápio é formado por pratos simples, com foco em ingredientes locais (como por exemplo, picanha e sorvete de cacau nacional) e um destaque para a sustentabilidade. Como nos demais restaurantes da rede, a unidade também ganhou design único, incorporando a personalidade da cidade, criando um ambiente em que o foco é uma comida excepcional, boa companhia e convívio descontraído na “mesa italiana”. O espaço chama a atenção pelas paredes de vidro e madeira de demolição no piso. Ainda este ano, a rede inaugurou seu primeiro restaurante na América do Norte, na cidade de Toronto. No ano seguinte a rede inaugurou sua segunda unidade em solo brasileiro, localizada na cidade de Campinas, com direito a salão aberto, bar (batizado de Jamie’s Bar), estação de massas e área de antepasto (reservada para o preparo de entradas, saladas e sobremesas).


Todos os ingredientes no cardápio do JAMIE’S ITALIAN são selecionados e seguem à risca o padrão da rede no mundo, com aprovação e homologação dos fornecedores. Entre os produtos importados estão farinhas italianas, geleia de pimenta, azeitona preta de Gaeta, presunto italiano San Daniele, carnes curadas e alguns pães. Além de pizzas e massas (como o papardelle com ragu de porco), o cardápio da rede oferece carnes, peixes, deliciosos hambúrgueres, vinhos e as tradicionais sodas italianas. Um dos ícones da rede são os antepastos, como por exemplo, nachos italianos (raviolis crocantes de quatro queijos com molho arrabbiata), bruschettas, lula crocante (frita, com pimenta dedo-de-moça, alho crocante, salsinha e maionese), salada caprese (tomates assados, mozzarella de búfala e manjericão) e a famosa tábua de antepasto (prosciutto, abobrinha frita, crostini de ricota e tomate, bocconcini, carta di musica crocante com queijo pecorino e geleia de pimenta, beterrabas assadas ao balsâmico, picles e azeitonas). À medida que a rede cresce, seu cardápio e conceito evoluem constantemente com criatividade. Além disso, toda a equipe de qualquer unidade é treinada para ter um conhecimento profundo sobre todos os pratos que são servidos – a origem de cada um, como eles foram criados e cozidos, além das personalidades e histórias por trás de todos eles.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Fundação: 21 de junho de 2008 
● Fundador: Jamie Oliver e Gennaro Contaldo 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Jamie Oliver Enterprises Limited 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Simon Blagden 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 78 
● Presença global: 19 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 7.800 
● Segmento: Restaurantes casuais 
● Principais produtos: Massas, antepastos, pizzas e bebidas 
● Concorrentes diretos: Prezzo, Bella Italia, Carluccio’s e Olive Garden 

A marca no mundo 
Atualmente a rede de restaurantes casuais JAMIE’S ITALIAN possui mais de 75 unidades (sendo mais de 40 delas no Reino Unido) espalhadas por 19 países, incluindo Canadá, Brasil, Austrália, Emirados Árabes Unidos e China. 

Você sabia? 
Para ser fornecedor da rede, todos os produtos precisam ter uma ficha técnica com o controle de qualidade e de origem de cada produto, que permitem um rastreamento completo de cada ingrediente utilizado. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Época Negócios, Veja e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), portais (Terra e UOL), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 8/2/2017

IFOOD

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Pedir comida pelo telefone é coisa do passado. Depois do iFood, não é preciso depender de imãs de geladeira e toneladas de panfletos para encontrar o que pedir. Pode também dispensar o telefone e esquecer as filas de espera intermináveis até receber a comida. Um hambúrguer? Um filé com fritas? Talvez algo saudável, como um sanduíche natural? Ou quem sabe uma pizza? O iFood veio para deixar seu prato preferido a um clique de distância. 

A história 
Tudo começou com os sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante. Sigrist era proprietário da Disk Cook, que desde 1997 oferecia toda a estrutura de delivery a restaurantes que não tinham o serviço. Era uma central telefônica que gerenciava pedidos de entregas de refeições em domicílio para restaurantes de alto padrão. O empresário percebeu que seu modelo de negócio poderia funcionar muito melhor caso o telefone fosse substituído pela internet. No dia 15 de maio de 2011, ele e seus sócios resolveram criar em São Paulo o iFood, inicialmente um site que nascia com a ambição de se tornar uma grande praça de alimentação online. Com apenas seis meses de vida, o site já reunia o cardápio de 650 restaurantes e contabilizava mais de 16 mil pedidos realizados pela web. Para que o delivery fosse bem sucedido na internet, o iFood demandou uma inovação tecnológica. Depois que o consumidor escolhia um item do cardápio e fechava a conta pelo site, a descrição do pedido saía em um tíquete impresso no restaurante por uma máquina semelhante às usadas nas operações de cartão de crédito.


Pouco depois, a confiabilidade do sistema ajudou a empresa a conseguir um aporte de R$ 3.1 milhões do fundo de venture capital Warehouse. Isto permitiu que o iFood disputasse clientes com um concorrente de peso: o Restaurante Web. O iFood começou a ganhar visibilidade em 2012 quando lançou um aplicativo para iPhone focado no mercado de delivery. O aplicativo permitia o acesso ao sistema de pedido, cardápios, preços, formas de pagamentos, inclusive a geolocalização, que mapeia os estabelecimentos localizados na área de entrega desejada. Com o aplicativo, que também seria lançado para outros sistemas operacionais como Android, o iFood oferecia uma solução completa e inovadora de entrega de comida para o consumidor. O aplicativo trazia uma enorme vantagem ao público, considerando que ele dispensa o uso do computador para pedir a comida e ia ao encontro de uma tendência que vinha ganhando cada vez mais força: mobilidade e praticidade, a frequente utilização de smartphones para a realização dos mais diversos tipos de tarefas.


O aplicativo de delivery de comida ganhou impulso em 2013 ao receber um aporte de US$ 5.25 milhões da Movile – empresa líder em plataformas de comércio e conteúdo virtual na América Latina, que aumentaria sua participação ao longo do tempo. Com isso o serviço foi expandido para outras várias cidades brasileiras. Em seguida, o iFood acelerou seu crescimento por meio da fusão com diversos sites similares, como por exemplo, o Restaurante Web (controlado pela britânica Just Eat). Isso garantiu que o iFood consolidasse sua liderança no mercado brasileiro. Em 2014, o iFood anunciou a compra da Central do Delivery, cuja aquisição ampliou sua atuação nas regiões norte e nordeste do país. Ao todo, foram incorporados 260 novos estabelecimentos ao iFood, fortalecendo a base nas capitais Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), além de iniciar atuação em novas praças, como João Pessoa (PB), Campina Grande (PB) e Manaus (AM). E a fome do iFood parece ser igual ao de seus clientes. Isto porque, em 2016, um de seus maiores concorrentes a HelloFood, passou a ser controlado pelo iFood.


Mais recentemente o iFood iniciou sua operação no México. Após levantar US$ 100 milhões com investidores, a empresa adquiriu 49% do serviço mexicano de delivery de comida SinDelantal, dando o primeiro passo para o processo de internacionalização de seus negócios. A compra foi feita em parceria com a empresa britânica Just Eat – uma das principais investidoras do iFood, ao lado da brasileira Movile, que detém 60% da empresa. Na prática, a operação do serviço no México ficará sob a responsabilidade da equipe do iFood que, por enquanto, não pretende lançar sua marca no novo mercado. O iFood também considera expandir a operação do serviço para outros países da América Latina nos próximos anos, e já iniciou operação na Argentina e Colômbia. Além disso, a marca vem desenvolvendo novo serviços (alguns deles ainda em teste) como o iFood Office, uma nova maneira para almoçar no trabalho, com tempo e entrega pré-determinada; e o Descobrir, onde os usuários podem encontrar listas de restaurantes de acordo com ocasiões e preços. Há promoções, dicas além do bairro, para quem tem pressa. Os clientes também podem criar suas listas privadas e gravar restaurantes favoritos.


Nos últimos anos, com o aumento da concorrência, o iFood não pretendia perder o primeiro lugar facilmente. Além das inúmeras aquisições, inclusive de grandes concorrentes, a marca resolveu investir pesado em marketing a partir de 2014. Com isso iniciou campanhas publicitárias recheados de humor e estreladas pelo humorista Fábio Porchat, as irmãs Bela e Preta Gil e o cantor Maurício Manieri. Por isso, para qualquer lugar, hora, bolso ou gosto. iFood é pra qualquer fome.


Os slogans 
Para qualquer fome. (2016) 
Baixou, pediu, comeu. (2014) 
Seu novo jeito de pedir comida. 
O delivery dos deliveries.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 15 de maio de 2011 
● Fundador: Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: iFood S.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Just Eat e Movile) 
● CEO: Felipe Fioravante 
● Faturamento: R$ 200 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 4 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 500 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Plataforma web e mobile de delivery de comida 
● Concorrentes diretos: Pedidos Já e UberEats 
● Slogan: Para qualquer fome. 
● Website: www.ifood.com.br 

A marca no mundo 
Hoje, o aplicativo está presente em 150 cidades de 15 estados brasileiros, conta com mais de 15 mil restaurantes cadastrados, mais de 2 milhões de usuários ativos e processa 3 milhões de pedidos ao mês, gerando um valor transacionado anual de R$ 2 bilhões aos restaurantes. A cada 1 segundo, o iFood entrega um novo prato. Com isso, domina 80% do mercado brasileiro neste segmento. O iFood ainda está presente na Argentina, Colômbia e México, realizando aproximadamente 200 mil pedidos por mês com 4.000 restaurantes cadastrados. O modelo de negócios do serviço é baseado na cobrança de uma comissão de 12% sobre o valor de cada pedido de usuários aos restaurantes credenciados. 

Você sabia? 
O iFood faz mais de 150 mil pessoas felizes por dia. Nem no maior restaurante do mundo daria para atender, saciar e ainda garantir a satisfação de tantos clientes. 
É básico: o iFood deseja que a comida chegue sempre deliciosa. Por isso dedica pesquisas também a novos modelos de embalagem para cada tipo e temperatura de prato. 
O aplicativo para celular iFood é o mais usado na categoria de apps delivery no Brasil e vem conquistando cada vez mais usuários e restaurantes parceiros. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Folha, O Globo e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 14/2/2017

BOEHRINGER INGELHEIM

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Há mais de 130 anos, a BOEHRINGER INGELHEIM mantém o compromisso com pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de novos medicamentos com alto valor terapêutico para a saúde humana e animal. Tudo para melhorar a vida de seres humanos e animais. 

A história 
Tudo começou com Albert Boehringer, pioneiro da biotecnologia e oriundo de uma família que atuava no setor químico, que comprou uma pequena fábrica na cidade alemã de Ingelheim am Rhein para iniciar a produção de ácidos em escala industrial. No dia 31 de julho de 1885 ele registrou oficialmente a empresa com o nome de Albert Böhringer, chem. Fabrik vom 1. Aug. 1885 ab. Já no ano seguinte, com apenas 28 empregados produzia sobre tudo os tartaratos, produtos utilizados na fabricação de refrigerantes, fermento para padaria, em tinturaria e farmácia. Em 1893, Albert desenvolveu um processo biotecnológico que permitia o aproveitamento de bactérias para a produção de ácido lático em grande escala e assim tornou-se grande fornecedor desta inovação para as indústrias da época que cada vez mais necessitavam do produto. Com isso, a empresa se tornou uma das pioneiras nos processos biotecnológicos em aplicações industriais.


No ano de 1905, em busca de novos mercados no segmento químico, a empresa desenvolveu um processo econômico para a extração de alcalóides como a morfina, cocaína e codeína. As substâncias eram vendidas às farmácias e à então emergente indústria farmacêutica, sendo exportadas também para outros países. Em 1910, ao completar 25 anos, a C.H. Boehringer Sohn (CHBS) já empregava mais de 155 funcionários. Em pouco tempo, a empresa passou a investir no setor farmacêutico, tendo como missão a inovação em medicamentos que proporcionassem a melhoria da saúde e do bem-estar das pessoas. Isto aconteceu em 1912, quando a empresa fabricou seu primeiro medicamento, o Laudanon®, um analgésico baseado em seis alcalóides de ópio. Em 1917 foi criado o departamento de pesquisas por iniciativa do químico e futuro vencedor do Prêmio Nobel de Química, o Professor Heinrich Wieland, um primo de Albert Boehringer. Este departamento seria responsável por todas as atividades de pesquisa e desenvolvimento no setor de ácidos, alcalóides e farmacêuticos da empresa. Após as primeiras pesquisas, começou a produção do ácido biliar e seus derivados, ainda este ano. Em 1923, uma nova fábrica para produção de alcalóides foi estabelecida em Hamburgo-Moorfleet. A partir de 1925, os elementos básicos das drogas, incluindo cafeína, morfina e codeína, são produzidos nesta unidade.


Em 1933, a empresa se expandiu ao iniciar a produção de ácido cítrico a partir de citrato de cálcio para as indústrias alimentícias, de bebidas e tabaco. Após a morte do fundador, no dia 11 de março de 1939, a empresa passou a ser administrada pelos seus filhos Albert e Ernst Boehringer, e pelo genro Julius Liebrecht. Nos anos seguintes, com o início da Segunda Guerra Mundial a produção de ácidos orgânicos (tartárico, lático e cítrico) foi brevemente interrompida. Todavia, as pesquisas continuaram apesar do conflito. Diversos itens químicos e farmacológicos foram introduzidos nesse período e posteriormente após a finalização dos combates. Além disso, neste período, uma nova fábrica foi construída para a produção em grande escala de cafeína sintética, que entrou em produção no dia 15 de novembro de 1942. Foi somente na final da década de 1940, no período do pós-guerra, que a empresa começou a expandir-se ao redor do mundo, instalando sua primeira subsidiária na cidade de Viena na Áustria. Com isso, em 1953, iniciou suas operações na Espanha e no Brasil, neste último inicialmente por meio de um escritório de importação de medicamentos.


Pouco depois, em 1955, a BOEHRINGER INGELHEIM fundou a divisão de saúde animal, após assumir o programa veterinário da Pfizer, ingressando assim em um novo e promissor segmento de mercado. A década seguinte foi marcada por grandes novidades. Primeiro, em 1961, estabeleceu na cidade de Viena o Institute for Pharmaceutical Research focado em virologia e farmacologia. Além disso, ampliou sua presença mundial com a criação de subsidiárias no México e Reino Unido, ambas em 1962. Já em 1969, uma nova unidade de pesquisa foi estabelecida na cidade de Kawanashi no Japão. A década seguinte começou com a inauguração, em 1971, da subsidiária americana em Ridgefield, estado de Connecticut. Pouco depois, em 1972, um dos produtos de maior importância para a empresa se tornar um gigante no segmento, o ácido lático, teve a produção descontinuada. Em 1978, a veterinária médica ganhou enorme importância dentro da empresa com a criação da subsidiária Boehringer Ingelheim Vetmedica, em substituição ao antigo departamento de medicina veterinária. Em 1985, a BOEHRINGER INGELHEIM comemorou seu centenário, empregando 22.254 pessoas e atingindo vendas de aproximadamente €2.31 bilhões. No ano seguinte, o Centro de biotecnologia de Biberach iniciou a produção. Após um pesado investimento, se tornou a maior fábrica da Europa para a produção de produtos biofarmacêuticos a partir de culturas celulares. Após 1991 a empresa passou por reformulações para atender o novo perfil de mercado que surgia. Como parte das atividades de pesquisa e desenvolvimento, a empresa concentrou-se principalmente nas áreas terapêuticas de doenças cardiovasculares, respiratórias, metabólicas, virais, do sistema nervoso central e oncologia.


Nos últimos anos a BOEHRINGER INGELHEIM passou a investir ainda mais no segmento de saúde animal. Um exemplo disso aconteceu em 2012, quando ocorreu a inauguração do Centro Europeu de Investigação Veterinária na cidade de Hanover, que se dedica exclusivamente a pesquisas de doenças de animais de criação. Depois em 2013, quando a área de saúde animal ingressou no mercado de pequenos animais por meio da comercialização de vacinas da linha Duramune®. Todo esse foco culminou em 2016 com um acordo definitivo para trocar os negócios de saúde animal da Sanofi (conhecida como Merial) pelos medicamentos isentos de prescrição da BOEHRINGER INGELHEIM (que incluem marcas como o antiespasmódico Buscopan®, o multivitamínico Pharmaton® e o laxante Dulcolax®). Combinar as carteiras complementares da Merial (que tem três unidades de negócio principais: animais de estimação, animais de fazenda e saúde pública veterinária) e da Boehringer Ingelheim Animal Health (6ª maior empresa de saúde animal do mundo), além das plataformas de tecnologia para antiparasitas, coloca a nova empresa em uma posição mais competitiva nos segmentos de maior crescimento do setor e agrega mais valor e inovação para os clientes no mundo todo. Como empresa farmacêutica orientada à pesquisa, esse negócio melhora, substancialmente, sua posição no mercado futuro de saúde animal, transformando a BOEHRINGER INGELHEIM, provavelmente, em uma das maiores empresas do mundo neste segmento.


A linha do tempo 
1920 
Lançamento do medicamento cardiovascular Cadechol®
1921 
Lançamento do medicamento Lobelin®, após cientistas da empresa conseguirem isolar o alcalóide puro lobelin da planta Lobelia inflata. 
1927 
Lançamento do medicamento para tosse Codyl®
1931 
Lançamento do Sympatol®, desenvolvido para melhorar a circulação e derivado da adrenalina. 
1941 
Lançamento do Aludrin®, um medicamento inovador para o tratamento da asma. Este agente respiratório abriria mais tarde o caminho para os betabloqueadores. 
1949 
Lançamento do Effortil® (para melhorar a circulação), Vascular® (vasodilatador) e Visadron® (colírio). 
1952 
Lançamento do Buscopan®, um agente espasmolítico de origem vegetal utilizado no tratamento de problemas gastrointestinais. O medicamento se tornou um dos mais populares e consumidos do mundo. 
1959 
Lançamento do Persantin®, utilizado no tratamento de doenças coronarianas. 
1960 
Lançamento do Silomat®, utilizado no tratamento da tosse. 
1961 
Lançamento do Alupent®, medicamento que aumenta a competência terapêutica para doenças respiratórias. 
1963 
Lançamento do Bisolvon®, o primeiro agente secreolítico (mucolítico) resultante da própria pesquisa da empresa. 
1966 
Lançamento do Catapresan®, um medicamento anti-hipertensivo com um novo modo de ação. 
1972 
Lançamento do Berotec®, um medicamento respiratório que se tornou um enorme sucesso. 
1975 
Lançamento do Atrovent®, um medicamento usado no tratamento de doenças crônicas do trato respiratório. 
1977 
Lançamento do Asasantin®, um medicamento utilizado no tratamento de trombose e embolismos. 
1979 
Lançamento do Mucosolvan®, medicamento utilizado no tratamento da bronquite. 
Lançamento do Mexitil®, um medicamento usado no tratamento de arritmia cardíaca. 
1987 
Lançamento do Actilyse®, um marco para a história da empresa. Não somente foi o primeiro medicamento para tratamento trombolítico para ataques cardíacos agudos, mas também o primeiro produto desenvolvido pela divisão biofarmacêutica. 
1989 
Lançamento de Alveofact®, indicado para síndrome de dificuldade respiratória em recém-nascidos. 
1996 
Lançamento do Alna®/Flomax®, medicamento utilizado no tratamento da hiperplasia prostática benigna. 
Lançamento do medicamento anti-reumático Mobic®
1997 
Lançamento do Viramune®, desenvolvido para reduzir o risco de transferência de vírus HIV em mulheres grávidas para seus filhos recém-nascidos. 
Lançamento no Brasil do polivitamínico com Ginseng Pharmaton®
1999 
Lançamento do Micardis®, medicamento utilizado no tratamento da hipertensão. 
2002 
Lançamento do Spiriva®, para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 
2011 
● O Pradaxa® se tornou a primeira droga em 50 anos a obter aprovação para a prevenção do AVC na fibrilhação auricular na Europa. 
2013 
Aprovação do Griotrif®, medicamento com indicação para câncer de pulmão de não pequenas células. 
2014 
Lançamento do Jardiance®, primeiro medicamento da sua classe para diabetes tipo 2. 
Lançamento do Ofev®, primeiro medicamento aprovado no Brasil para Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI). 
2015 
Lançamento do Spiolto Respimat®/Stiolto Respimat®, com indicação para asma.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Em 1893, o primeiro logotipo da empresa foi registrado: as letras CHBS entrelaçadas dentro de uma forma oval com a inscrição C.H. Boehringer Sohn, nome que a empresa havia adotado neste ano. Em 1905, pela primeira vez, o logotipo exibe a imagem do palácio imperial de Charlemagne. No ano de 1924 foi adotado um novo logotipo com o palácio imperial totalmente estilizado. Em 1962 o logotipo passou a conter a palavra Boehringer e adotou a cor azul. A atual identidade visual da empresa foi adotada em 1997.


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 31 de julho de 1885 
● Fundador: Albert Boehringer 
● Sede mundial: Ingelheim am Rhein, Alemanha 
● Proprietário da marca: Boehringer Ingelheim GmbH 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Hubertus von Baumbach 
● Faturamento:€14.8 bilhões (2015/2016) 
● Lucro:€2.3 bilhões (2015/2016) 
● Presença global: 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 50.000 
● Segmento: Farmacêutico 
● Principais produtos: Medicamentos e vacinas para saúde humana e animal 
● Concorrentes diretos: Pfizer, Eli Lilly, Bayer, Novartis, Merck, Roche e GlaxoSmithKline 
● Slogan: Value through Innovation. 

A marca no mundo 
Hoje em dia a BOEHRINGER INGELHEIM, uma das 20 principais empresas farmacêuticas do mundo, opera globalmente com 145 afiliadas e mais de 50.000 funcionários, comercializando seus produtos em mais de 120 países. A empresa alemã atua nos segmentos de saúde humana (doenças respiratórias, metabolismo, imunologia, oncologia e doenças do sistema nervoso central) e saúde animal (sob a divisão Boehringer Ingelheim Animal Health, líder mundial em vacinas para porcos e que detém posição relevante nas vacinas para animais de estimação e gado, bem como em especialidades farmacêuticas veterinárias). A empresa possui cinco instalações de pesquisa e desenvolvimento localizadas em Biberach (Alemanha), Ridgefield (Connecticut), Viena, Kobe e Milão, além de 20 plantas de produção em 13 países. Mais de 8.000 funcionários trabalham no setor de pesquisa e desenvolvimento, no qual a empresa investe 20% do faturamento anualmente. 

Você sabia? 
Um dos elementos mais importantes da cultura empresarial da BOEHRINGER INGELHEIM é a responsabilidade social - incluindo o envolvimento em projetos sociais, como o Making more Health (Mais Saúde), em parceria com a ONG Ashoka, que busca modelos inovadores que estão transformando a área da saúde no sentido de melhorar de forma sustentável o bem estar de pessoas, famílias e comunidades. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 2/3/2017

PAULANER

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Feita em Munique, apreciada em todo o mundo. A popularidade da cerveja PAULANER se estendeu além dos limites da cidade de Munique. O prazer especial de uma boa cerveja, o mestre cervejeiro altamente qualificado e o famoso estilo de vida bávaro, são apenas alguns fatores que contribuem para o sucesso da marca PAULANER, local e internacionalmente. Por isso, a marca tem representado a melhor arte de Munique na fabricação de cerveja desde 1634. 

A história 
Forçados a jejuar e se alimentar apenas de pão e água no período da Quaresma, os monges do mosteiro de Kloster Neudeck, no distrito de Au, decidiram que a cerveja poderia ser produzida como “pão líquido”, não violando seus votos. O “pão líquido” dos monges se tornou a primeira Double Bock da história (variedade bastante forte de cerveja), batizada de PAULANER SALVATOR. A partir de então, os monges empreendedores mudaram a história cervejeira para sempre. O nome “Paulaner” tem raízes na Ordem dos Mínimos (Paulaner Orden, em alemão), uma ordem religiosa fundada por São Francisco de Paula (o Santo, inclusive, aparece no logotipo da marca) na Neuhauser Straße em Munique no século XVI. A cerveja que sobrava eles doavam aos pobres ou vendiam nas tavernas do mosteiro. À medida que mais e mais habitantes de Munique começaram a apreciar os benefícios da cerveja dos monges, no dia 24 de fevereiro de 1634 (uma data especial para a cervejaria) produtores locais apresentaram uma queixa ao prefeito para proibir os monges de vender sua cerveja caseira. Mas eles não obtiveram êxito. Esta primeira referência oficial é até hoje considerada a data de fundação da cervejaria PAULANER e tem sido uma parte vital da cultura, tradição e história de Munique desde então.


Em 1773, o Monge Valentin Stephan Still, também conhecido como Brother Barnabas (ou Irmão Barnabás), se juntou ao mosteiro como mestre cervejeiro. Sua abordagem inovadora à fabricação de cerveja estabeleceu novos padrões de sabor, qualidade e digestibilidade. Ele foi o responsável por criar a receita de uma cerveja mais forte que fez sucesso pelas ruas de Munique. A partir de 1780, os monges de Kloster Neudeck foram oficialmente autorizados a vender cerveja sem restrições. Com isso, no final do século, a produção anual dos monges já era quatro vezes maior do que a de outros cervejeiros da cidade. Porém, em 1799 a Abadia de Kloster foi transformada em prisão e a cervejaria PAULANER adquirida, em 1806, pelo mestre cervejeiro Franz Xaver Zacherl, que continuaria a tradição dos antigos monges elaborando uma cerveja tipo Starkbier que recebeu novamente o nome de SALVATOR. Em 1837 aconteceu um fato importante: o rei Ludwig da Baviera declarou a cerveja PAULANER SALVATOR um artigo de luxo, tamanha a sua qualidade. Outro fato inusitado aconteceria em 1844, quando Munique viveu sua primeira “revolução da cerveja”. Isto porque, mais de 2.000 cidadãos protestaram contra o aumento do preço da cerveja quebrando janelas e destruindo móveis e equipamentos nas cervejarias vizinhas. A PAULANER permaneceu intacta, presumivelmente porque sua cerveja era muito boa.


Em 1881, a cervejaria acompanhando os novos tempos introduziu tecnologias mais recentes, como por exemplo, uma das primeiras máquinas de refrigeração, criada por Carl von Linde. Com isso, a cervejaria foi capaz de alcançar uma qualidade consistente em suas cervejas e produzi-las durante todo o ano. O sucesso da cerveja era tanto que, em 1896, para se proteger dos inúmeros imitadores, o nome SALVATOR foi protegido como marca registrada pelo escritório de patentes imperial em Berlim. Já em 1921, a PAULANER continuou crescendo e adquiriu três cervejarias regionais altamente respeitadas, incrementando assim sua produção. Pouco depois, em 1928, a cervejaria, então denominada Paulaner-Salvator Brauerei, funde-se com a Gebrüder Thomas Brauerei. Nas décadas seguintes a cerveja PAULANER conquistou posição importante no mercado alemão e começou a ser exportada para outros países.


Em 1986 a PAULANER surpreendeu o mercado com a primeira cerveja de trigo não alcoólica do mundo, a Waitzinger Weisse, que agora é chamada de Hefe-Weißbier Non-Alcoholic. Pouco depois, em 1989, a cervejaria construiu a adega mais profunda do mundo, 22 metros abaixo do solo, e introduziu a primeira cerveja light da marca (40% menos álcool e menos calorias) e a Paulaner Zwillingskasten, uma embalagem de caixinha dupla, muito mais fácil de transportar as garrafas. No ano de 1994, ocorreu a mudança de nome da cervejaria, de Paulaner Salvator Thomasbräu AG para Paulaner Brauerei AG. Em 1998, a empresa lançou um tipo de cerveja único no mercado - tão fresca quanto uma cerveja de trigo, mas com sabor único de centeio: PAULANER ROGGEN. Em 1999 a cervejaria, uma das líderes na Alemanha, adotou o nome de Paulaner GmbH und Co. KG, e suas vendas totais quebram o recorde de dois milhões de hectolitros.


Em 2005, a empresa continuou inovando através de um novo processo de proteção de aroma que resultou na primeira cerveja de trigo não-alcoólica com levedura, que se tornou um verdadeiro sucesso de venda. Tradicional e inovadora a cervejaria PAULANER comemorou em 2009 seu 375º aniversário e lançou outra grande inovação no mercado: Paulaner Hefe-Weißbier Non-Alcoholic (cerveja de trigo à base de levedura Paulaner, sem álcool) - agora com uma receita aprimorada, cheia de vitaminas e com até 60% menos calorias que sucos, bebidas à base de frutas ou leite. Em 2012, a marca lançou a Paulaner Weißbier-Zitrone, uma refrescante cerveja sem álcool de trigo com um toque de limão, especialmente desenvolvida para ser consumida no verão.


Atualmente a PAULANER oferece uma completa linha de cervejas premium, dentre as quais: Hefe-Weißbier, cerveja de trigo, de cor amarelo turvo e não filtrada, é forte, leve, frutada e sutilmente amarga, sendo que nenhum conservante artificial é utilizado em sua produção; Hefe-Weißbier Naturtrüb, cerveja feita de 60% de malte trigo e 40% de cevada, naturalmente turva, que por ser de fácil digestão, na Bavária ficou conhecida como cerveja “breakfast” (café-da-manhã); Hefe-Weißbier Alkoholfrei, versão sem álcool da famosa cerveja de trigo, apresenta um aroma bem agradável de malte, cereais e pão; Hefe-Weißbier Dunkel, cerveja de trigo escura que recebe adição de maltes de trigo torrados (escuros) e que possui fermento ativo na garrafa; Münchner Hell, de cor dourada brilhante, é uma cerveja puro malte de fácil digestão e de aroma equilibrado com notas florais e forte presença de malte, sendo a mais vendida do mundo em seu segmento; Salvator, cerveja clássica consumida durante o jejum da Quaresma pelos antigos monges, apresenta notas de maltes tostado e caramelo, sendo tão forte e nutritiva que vale como refeição; e Weißbier Kristallklar, cerveja de trigo que passa por uma cuidadosa filtragem, preservando assim o sabor das leveduras. A linha também inclui uma cerveja sem álcool que é bastante consumida durante o período de almoço, além de ser muito saborosa, possuir alta quantidade de vitamina B-12 e ter baixo valor energético, sendo menos calórica que um refresco de maçã.


A ligação com Munique 
A PAULANER permanece conectada à suas origens. A mundialmente conhecida Oktoberfest de Munique e a degustação anual da cerveja Salvator com o “Politiker Derblecken”, dos políticos locais, são apenas dois exemplos de como a marca mantém os seus laços com as tradições da bela cidade de Munique. Os laços profundos da cervejaria com Munique são evidentes, especialmente por sua forte presença na Oktoberfest, maior festival do mundo dedicado à cerveja. O icônico logotipo da cabeça do Santo influencia a aparência da Oktoberfest, assim como a famosa torre da PAULANER, extensamente reconhecível por seus 26 metros de altura, com a enorme caneca de cerveja (com uma capacidade estimada de 42.300 litros) girando no topo, um marco da famosa festa por mais de 100 anos.


A cerveja PAULANER OKTOBERFESTBIER (com 6% de teor alcoólico) é servida em três grandes tendas: Paulaner Festzelt Winzerer Fähndl (familiar e vibrante, é também o local de encontro para os fãs do time do Bayern de Munique), Armbrustschützen-Festhalle (atrai aqueles que valorizam um forte senso de tradição - e ainda hoje abriga verdadeiros clubes de tiro) e Käfer’s Wies’n-Schänke (onde desfilam celebridades e come-se muito bem). Essa cerveja, produzida exclusivamente para a festa (são 10 milhões de litros, 1 milhão consumidos no festival e os outros engarrafados para venda), é servida no famoso copo Mass (em alemão Maß), na verdade uma caneca com 1 litro de cerveja. Há também a cerveja Weißbier (de trigo) no Weinzelt (conhecida como tenda de vinho). Mas, muitas barracas menores também servem a mundialmente famosa cerveja de Munique, acompanhada de deliciosos pratos e quitutes da culinária bávara. A PAULANER é uma das seis marcas de cerveja oficiais da Oktoberfest, juntamente com Augustiner, Hacker-Pschorr, Hofbräu, Löwenbräu e Spaten-Franziskaner.


As cervejarias 
As primeiras cervejarias (em estilo restaurante ou pub) da marca foram inauguradas em 1989. Batizada de Paulaner Bräuhaus, a primeira cervejaria foi aberta na Kapuzinerplatz, localizada na zona turística de Munique, com a sua própria estrutura para a produção de cerveja e pratos típicos da região. Ainda este ano novos restaurantes foram inaugurados em Xangai, Cingapura, Cape Town e St. Petersburg. E nos anos seguintes mais 19 unidades foram inauguradas na China e outras na Rússia. Mais recentemente, em 2013, inaugurou sua primeira unidade em Nova York. Atualmente existem 33 Paulaner Bräuhaus, que além das excepcionais cervejas e chopes da marca servem deliciosas comidas típicas alemãs. Tudo com uma decoração aconchegante e um atendimento de primeira.


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 24 de fevereiro de 1634 
● Fundador: Monges do mosteiro de Kloster Neudeck 
● Sede mundial: Munique, Alemanha 
● Proprietário da marca: Paulaner Brauerei GmbH & Co. KG 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Brau Holding International AG) 
● Chairman: Roland Tobias 
● Diretor geral: Heinrich Müller 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Restaurantes/cervejarias: 33 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.000 
● Segmento: Cervejaria 
● Principais produtos: Cervejas 
● Concorrentes diretos: Erdinger, Hoegaarden, Löwenbräu, Hofbräu München, Beck’s, Oettinger, Franziskaner e Bitburger 
● Slogan: Gut, Besser, Paulaner. 
● Website: www.paulaner.com 

A marca no mundo 
Atualmente a marca PAULANER oferece mais de 15 rótulos (tipos) de cervejas, produz mais de 2.5 milhões de hectolitros por ano e comercializa seus produtos em mais de 80 países. Suas cervejas de trigo são líderes de mercado na Alemanha, seu maior mercado seguido pela Itália. A PAULANER é a principal marca da empresa Paulaner Brauerei GmbH & Co. KG (50.1% do capital pertencem ao grupo Brau Holding International, enquanto os outros 49.9% pertencem à holandesa Heineken), também proprietária das marcas de cerveja Hacker-Pschorr, Auerbräu, Thurn und Taxis e Hopf. 

Você sabia? 
Todos as cervejas da PAULANER são elaboradas de acordo com a Lei de Pureza de 1516, a popular Reinheitsgebot, que determina que a cerveja deva conter apenas quatro ingredientes: a cevada, leveduras de cultivo próprio, lúpulo de Hallertau e água pura glacial. 
O tradicional slogan “Gut, Besser, Paulaner” (em inglês “Good, Better, Paulaner”) foi criado em 1964. 
A marca é patrocinadora oficial do time de futebol Bayern de Munique. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Exame), portais (UOL e Blog Clube do Malte), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 14/3/2017

CAMISARIA COLOMBO

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Foco em atender as necessidades do homem moderno de forma conveniente, prática e com qualidade. Foi assim que a CAMISARIA COLOMBO se tornou uma das mais tradicionais marcas de moda masculina do país, com 100 anos de atuação no mercado. Em qualquer uma de suas lojas é possível encontrar tudo em moda masculina para quem deseja se vestir bem pagando pouco por isso. 

A história 
Tudo começou com um libanês de origem humilde que chegou ao Brasil com sua família. Seu sonho era construir uma vida nova e digna, no país desconhecido. Foi assim que, no mês de outubro de 1917, Aziz Jabur Maluf abriu as portas de um pequeno comércio de moda masculina. Na modesta loja localizada na esquina das ruas Direita e Líbero Badaró, no centro de São Paulo, o comerciante vendia gravatas italianas, camisas finas e ternos confeccionados com tecidos importados da Inglaterra. A clientela era composta principalmente pela elite paulista, que podia pagar os altos preços dos produtos importados.


Por mais de sete décadas a CAMISARIA COLOMBO teve somente um ponto de venda, mas com seus produtos de alto padrão e qualidade conquistou um enorme público fiel, com clientes como o ex-presidente Jânio Quadros. Tudo começou a mudar quando Álvaro Jabur Maluf Júnior, neto do fundador, assumiu o comando da empresa. Juntamente com seu irmão, Paulo, elaborou todo projeto de expansão, que começou com a inauguração de uma loja no Shopping Ibirapuera, no bairro de Moema, em 1990. Com a abertura de mais dois pontos de venda na capital, os dois resolveram estender as atividades da rede para o interior paulista e, posteriormente, outros estados. Mas para transformar uma grife tradicional em uma das maiores redes de vestuário masculino do mercado brasileiro, os irmãos desenvolveram o conceito de “moda inteligente”, que consiste em oferecer produtos com a qualidade responsável pelo tradicionalismo da marca, a preços justos. Ou seja, até então sinônimo de moda masculina elegante, a COLOMBO fez uma opção preferencial pelos consumidores das classes emergentes. Essa foi a fórmula que popularizou a marca junto às classes B e C, garantindo sucesso ao plano de expansão da empresa. A política do “preço justo” acabou se transformando na plataforma de crescimento da empresa.


Sempre atenta às tendências do mercado, a COLOMBO também foi a primeira rede de vestuário masculino a oferecer kit com preços promocionais – camisa, calça e sapato, por exemplo. Iniciativa que, além de ser copiada pela concorrência, se tornou uma exigência dos consumidores. Também inovou ao, em 2005, se tornar a primeira empresa do Brasil a implantar um sistema de cotas para negros e afros descendentes em seu quadro de funcionários. A partir desse momento, a empresa implantou um agressivo plano de expansão. Até o final de 2007, mais 15 lojas foram inauguradas. A marca também passou a investir em marketing, como por exemplo, ao completar 90 anos, em 2007, com uma campanha publicitária estrelada pelo ator Marcos Pasquim. No final de 2009 a rede já contava com 198 lojas em 23 estados brasileiros.


A partir de 2010, a marca ingressou em outros segmentos da moda, como calçados masculinos, relógios, moda infantil e feminina (COLOMBO WOMAN). E para continuar crescendo, a empresa vendeu 49% de suas ações para a Gávea Investimentos. Com novo aporte financeiro, a COLOMBO continuou seu acelerado processo de expansão, com média de 50 lojas inauguradas por ano. Em 2015 já eram 428 unidades. Além disso, contratou garotos-propaganda de peso como o ator Caio Castro e o apresentador Rodrigo Faro. Mas toda essa expansão e investimento tiveram um alto custo. Após a recompra de 49.9% das ações pelos irmãos Álvaro Jabur Maluf Júnior e Paulo Jabur Maluf, e depois de uma fracassada e conturbada negociação com o empresário paulista Mario Garnero, a COLOMBO se viu em apuros, com dívidas gigantescas. Com isso, a empresa passou por uma enorme reestruturação, pediu recuperação extrajudicial e, somente em 2016, fechou 90 lojas. Tudo para voltar a ser lucrativa.


Sempre preocupada com o bem-estar e em proporcionar melhorias aos seus clientes, a marca inova também com tecnologia têxtil, tecidos novos, cortes mais finos e estruturados, para facilitar o caimento e movimento. Peças básicas, que não saem de moda e que o consumidor vai utilizar no dia-a-dia do trabalho ou do lazer, são encontradas o ano todo nas lojas da rede. Além do básico, a marca também conta com uma linha Premium que traz novidades a cada estação. Um dos pontos fortes da COLOMBO é sua identidade. Ao longo dos anos, tornou-se conhecida como a marca ideal para o homem inteligente.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. A principal foi a modernização da tipografia de letra, mas sempre mantendo a coroa como símbolo visual.


Os slogans 
O Brasil veste esta marca. 
O estilo que conquista. 
A moda inteligente. 
O espaço da moda.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: Outubro de 1917 
● Fundador: Aziz Jabur Maluf 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Q1 Comercial de Roupas S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Warley Pimentel 
● Faturamento: R$ 370 milhões (2016) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 320 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 2.000 (incluindo franqueados) 
● Segmento: Moda (varejo) 
● Principais produtos: Ternos, camisas, calças, gravatas, calçados e acessórios 
● Concorrentes diretos: Aramis, Dudalina, Brooksfield, Vila Romana, Harry’s, Luigi Bertolli e Cia. do Terno 
● Ícones: A coroa 
● Slogan: O Brasil veste esta marca. 

A marca no Brasil 
Atualmente a COLOMBO, uma das maiores redes de moda masculina do país, conta com 320 lojas espalhadas por 26 estados brasileiros, que oferecem roupas e acessórios para homens, mulheres e crianças. A COLOMBO vende mais de 300.000 ternos por ano. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Estadão e Folha), portais de notícias (Portal Fator), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 27/3/2017

FENDER

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Com uma brilhante história por mais de 70 anos, a FENDER tem tocado e transformado a música pelo mundo e em quase todos os gêneros, desde o bom e velho rock and roll até o country, jazz e blues. Todos, de iniciantes e amadores aos mais aclamados artistas, têm usado instrumentos da tradicional marca americana. Guitarras Stratocaster® e Telecaster® e os baixos Precision® e Jazz Bass® já viraram uma lenda entre o mundo da música. 

A história 
Antes de trabalhar com guitarras elétricas, Clarence Leonidas Fender trabalhou com rádios e fonógrafos. Em 1944, ele e o músico Doc Kaufmann patentearam o captador montado em um corpo sólido único. Esta coisa crua, impossível de se tocar, parecia no máximo um projeto de feira escolar de ciências, mas resultou na empresa K&F (Kaufmann & Fender) Manufacturing. A K&F fabricou as primeiras guitarras lapsteel elétricas (que se toca no colo) e amplificadores (para os músicos de country) em um barracão nos fundos da loja de rádios de Fender na região central de Fullerton, estado da Califórnia. Amparado pelo sucesso da K&F, Leo vislumbrou que poderia aprimorar os instrumentos musicais da época - ainda rústicos e acústicos - usando um inovador, e relativamente simples, design de corpo sólido de guitarra elétrica. Posteriormente, percebeu que esta inovação poderia se tornar rentável, caso entrasse em linha de produção. Com isso, fundou em 1946 na cidade de Fullerton a Fender Electric Instruments Company. No ano seguinte, a linha de produtos da nova empresa incluía os lendários amplificadores com gabinete de madeira e guitarras de madeira dura. No final desta década muitos músicos consideravam Leo Fender um grande inovador em projetos de instrumentos e a empresa obteve endosso das maiores bandas de swing do oeste e dos melhores guitarristas da época.


Em 1949, apresentou o protótipo de um instrumento de corpo sólido, inicialmente batizado de Esquire, depois de Broadcaster e posteriormente chamada de guitarra Telecaster®, em 1951. A Tele, como era e continua sendo conhecida, foi a primeira guitarra estilo espanhol de corpo sólido a ser produzida em massa para comercialização. Naquele mesmo ano, ele apresentou sua revolucionária invenção: o baixo totalmente elétrico Precision Bass®. Ele era tocado como uma guitarra e tinha trastes, por isso podia ser tocado “com precisão” (daí o nome Precision) e ser amplificado, libertando os baixistas dos desconfortáveis baixos acústicos, que eram difíceis de ouvir em orquestras e shows. Esses dois instrumentos históricos sacramentaram a criação de um novo tipo de grupo e uma revolução na música popular - o que nós conhecemos hoje como “rock combo”. Ao oposto das big bands da época, os instrumentos elétricos da FENDER tornaram possível aos pequenos grupos se conhecerem e serem ouvidos.


A primeira aparição da Stratocaster® foi em 1954, incorporando muitas inovações no design baseadas nas opiniões de músicos profissionais, da equipe da empresa, como George Fullerton e Freddie Tavares, e do próprio Leo Fender. O uso de um terceiro captador single ofereceu mais possibilidades de tom, o corpo melhor desenhado deixou a guitarra mais confortável e o design com corte duplo no corpo (acima e abaixo do braço) deixou o acesso a notas mais agudas muito mais fácil. O mais importante, porém, foi a inclusão da nova ponte com vibrato (ou tremolo), uma inovação originalmente criada para permitir que os guitarristas pudessem dar um bend nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras steel muito populares entre os artistas de country music da época. Originalmente, a Stratocaster® era feita na cor Sunburst de 2 cores, num corpo de Ash, braço em Maple (carvalho americano) de peça única contendo 21 trastes, marcações estilo “bolinha” na escala e tarraxas Kluson. Ninguém podia prever como a Stratocaster® iria revolucionar a música. A Stratocaster® foi imortalizada por Buddy Holly na cor vermelha, posteriormente pelos Beatles com George Harrison e John Lennon ambos usando o modelo na cor azul claro no álbum Rubber Soul e, em seguida, por Jimi Hendrix quando em 1966 ele estraçalhou sua Strat (como ficou apelidada) durante o concerto de sua despedia da Inglaterra. Essencialmente igual desde o primeiro modelo de 1954, essa é a guitarra elétrica mais popular e influente de todos os tempos e guitarristas de todos os níveis e gêneros musicais continuam confiando em seu timbre, versatilidade e ergonomia até hoje.


A guitarra Jazzmaster®, introduzida em 1958, foi originalmente desenvolvida para guitarristas de jazz, mas caiu rapidamente nas graças dos guitarristas de surf music, fato que podemos constatar em fotos de shows de bandas como The Surfaris, The Ventures e The Fireballs. O próprio Leo Fender expressou toda sua criatividade na década seguinte, apresentando muitos modelos de instrumentos, incluindo o baixo Jazz Bass® (introduzido em 1960 com corpo sólido, braço mais fino e curvado, dois captadores e 4 cordas, que rapidamente foi adotado pelos músicos de jazz), as guitarras Jaguar® (que ficou famosa através das mãos de Kurt Cobain) e Electric-XII® (de 12 cordas), além do amplificador Twin Reverb® (com dois falantes). Devido a problemas de saúde, Leo Fender vendeu a empresa por US$ 13 milhões para a CBS no dia 5 de janeiro de 1965. Nesta época, artistas e bandas consagradas como Jimi Hendrix e The Who tocavam com guitarras da marca americana. A Fender Musical Instruments passou por um crescimento tremendo nos 20 anos seguintes, porém a falta de comprometimento e de entendimento em torno dos desejos de músicos da CBS aos poucos foi se tornando aparente. Além disso, as cópias e principalmente as crescentes importações do Japão, minaram os lucros da empresa. E sem contar, que os Estados Unidos entraram em uma recessão e o interesse por guitarras diminuiu; os adolescentes preferiam comprar vídeo games. Era preciso fazer alguma coisa. E para reinventar a FENDER, a CBS recrutou um novo executivo em 1981. William Shultz se tornou o presidente da empresa, apoiado pelo associado William Mendello. Seu plano de negócios de 5 anos era baseado em aumentar a presença da FENDER no mercado com grande aumento de qualidade e um imenso compromisso com pesquisa e desenvolvimento. Com isso, em 1982, a empresa retornou aos modelos originais torneados por Leo Fender e começou a fazer reedições vintages baseadas nas especificações originais.


Quando a CBS encerrou seus negócios que não tinham haver com rádio e televisão, um grupo de funcionários e investidores liderados por Schultz comprou a FENDER em março de 1985. A venda colocou novamente o nome FENDER nas mãos de um pequeno grupo de pessoas dedicadas e compromissadas em criar as melhores guitarras e os melhores amplificadores do mundo. A nova empresa, batizada de Fender Musical Instruments Corporation (FMIC), teve que começar do zero - as instalações e os maquinários não estavam incluídos na venda. A FMIC possuía apenas o nome, as patentes e algumas partes não usadas deixadas para trás. Apoiado por um grupo de leais funcionários, revendedores e fornecedores (alguns que eram parceiros desde a criação), Schultz e sua equipe começaram a reconstruir um ícone americano.


A nova FENDER inicialmente importou suas guitarras de fabricantes estrangeiros com experiência comprovada na produção de instrumentos viáveis e com bom custo benefício, porém o aumento do controle de qualidade levou, em 1985, a inauguração de uma nova fábrica em Corona, estado da Califórnia. Uma segunda fábrica foi inaugurada em 1987, em Ensenada, no México. E o ano de 1987 foi mesmo mágico para a FENDER. Dentre os acontecimentos marcantes desse ano estava o lançamento de uma das mais icônicas, lendárias e tradicionais linhas de guitarras e contrabaixos da marca (American Standard®), que retomou sua tradição e características que definiriam o padrão americano: instrumentos feitos com madeiras selecionadas, acabamentos especiais e detalhes que fazem da linha uma das mais cobiçadas até hoje. A primeira metade da década seguinte trouxe novos modelos de guitarras que venderam muito bem. Em 1998 foi lançada a linha Fender American Deluxe® (substituída em 2016 pela Fender American Elite®), que unia o que havia de mais moderno e atual em um instrumento.


Visual tradicional, timbre mundialmente adorado, minuciosa construção nos padrões americanos e toda a tradição FENDER. Assim é a linha American Special®, lançada em 2010 e cujas guitarras possuem captadores, circuitos, pontes e acabamentos exclusivos. Mais recentemente, em 2016, FENDER lançou sua primeira linha de fones de ouvido para músicos profissionais, seja para usar em estúdios ou nos palcos. Desde o início, a FENDER sempre trabalhou lado a lado com os artistas que empunharam seus instrumentos em nome de sua arte. É uma antiga tradição e que continua até hoje. Os modelos da linha Fender Artist & Signature® são construídos de acordo com as especificações exclusivas de cada músico contando com a participação dos mesmos na elaboração dos projetos para que a sonoridade deles possa vir a ser parte do seu som. A mais famosa de todas as guitarras de Eric Clapton foi a “Blackie”, montada com pedaços de várias Stratocaster®, que ele usou até os anos de 1990. Depois, por medo de danificá-la, Eric a guardou em casa e não a levou mais aos palcos. Em 1988, Eric foi homenageado pela FENDER com o lançamento de uma Stratocaster® feita sob medida para ele e que se tornou o marco inaugural do primeiro modelo para artistas da famosa série “Signature” da Stratocaster®.


A FENDER se tornou líder mundial por definir o som de guitarra que conhecemos, por atender às necessidades dos músicos, por criar produtos de alta qualidade e por assegurar manutenção e estabilidade a todos os seus instrumentos. Afinal, durante sua rica história vários músicos de renome, alguns se tornaram lendas, utilizaram guitarras da marca americana, como por exemplo, David Gilmour (Pink Floyd), Eric Clapton (considerado um dos melhores guitarristas da história do rock), Keith Richards (Rolling Stones), Jeff Beck (um dos maiores guitarristas de todos os tempos), Jim Root (Slipknot), Mark Knopfler (Dire Straits), Ritchie Blackmore (um dos fundadores do Deep Purple), Richie Sambora (por anos o principal guitarrista da banda Bon Jovi), Dave Murray (Iron Maiden), Jimi Hendrix (a lenda), Muddy Waters (considerado o pai do Chicago Blues), Buddy Guy (considerado o 23º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista americana Rolling Stone), Janick Gers (Iron Maiden), John Frusciante (ex-membro da banda Red Hot Chili Peppers) e Eric Johnson (um dos guitarristas mais respeitados do mundo).


O máximo em customização 
A Fender Custom Shop foi inaugurada em 1987 nas instalações da fábrica de Corona, na Califórnia, para criar instrumentos de sonho para guitarristas profissionais e entusiastas. Inicialmente era uma operação composta por somente dois funcionários: Michael Stevens e John Page, que eram responsáveis por encomendas pontuais e reproduções especiais de modelos vintage da marca. O sucesso da Custom Shop foi tanto que depois de três meses de inauguração, a divisão já tinha aproximadamente 300 encomendas. A marca americana sempre reconheceu a importância de uma política de portas abertas para músicos profissionais, acomodando os seus pedidos de características específicas de forma individual. Unir a tradição da FENDER com as inúmeras possibilidades artísticas de um departamento com os melhores luthiers do mercado americano não poderia resultar em nada a não ser sucesso absoluto. A Custom Shop foi capa de revistas e jornais da época. O êxito era tanto que ninguém menos que Eric Clapton resolveu encomendar sua própria guitarra (e, curiosidade: o modelo Eric Clapton é uma opção contínua de linha da divisão até hoje). Estava iniciada aí uma tradição que persiste até os dias atuais: guitarras customizadas produzidas sob medida para músicos como Sting, Johnny Cash, Ritchie Sambora, Bob Dylan, Keith Richards, Dick Dale, Jeff Beck e David Gilmour, para citar alguns exemplos de artistas que já tiveram suas guitarras fabricadas pela divisão Custom Shop da FENDER.


Essa divisão nasceu da paixão pela fabricação artesanal e, principalmente, pelas inúmeras possibilidades que podem ser exploradas a partir de um único instrumento: um corpo de Stratocaster® com o headstock de uma Telecaster® e captação de uma Jazzmaster®. Na Custom Shop isso é possível. E é por esse motivo que ela foi carinhosamente apelidada de The Dream Factory (“A Fábrica dos Sonhos”, em tradução livre). Já as guitarras da linha Custom Shop Heavy Relic apresentam corpo com marcas de uso, riscos, ferragens oxidadas, as partes plásticas cosmeticamente envelhecidas e riscadas, como se tivessem 50 ou 60 anos de uso intenso. Os instrumentos da linha Custom Shop são produzidos pelos melhores Master Builders e materializam o sonho dos músicos mais exigentes. Utilizando as melhores madeiras - escolhidas criteriosamente pelos próprios Master Builders - os melhores hardwares e componentes eletrônicos, além de feitos de uma forma quase artesanal, o que faz com que cada instrumento seja único. A Fender Custom Shop, uma divisão premium de fabricação de instrumentos, tornou-se conhecida em todo o mundo como uma indústria de artesanato e arte instrumental pura.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou, basicamente, por quatro remodelações ao longo da história. O logotipo original da marca pode ter sido baseado na assinatura de Leo Fender, mas com o F invertido. Na década de 1960 ocorreu a primeira modificação: as letras se tornaram mais encorpadas e o tradicional F invertido ganhou um novo design. Em 1968 o logotipo se tornou preto e ganhou uma leve inclinação. O atual logotipo da marca é uma releitura muito próxima do original, mas com a cor vermelha.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1946 
● Fundador: Clarence Leonidas Fender 
● Sede mundial: Scottsdale, Arizona, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Fender Musical Instruments Corporation 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Andy Mooney 
● Faturamento: US$ 800 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.000 
● Segmento: Instrumentos musicais 
● Principais produtos: Guitarras, baixos, violões, amplificadores e equipamentos de áudio 
● Concorrentes diretos: Gibson, Martin, Ibanez, Music Man, PRS, Jackson e Schecter 
● Ícones: A guitarra Stratocaster® 
● Slogan: Make History. 
● Website: www.fender.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a FENDER, maior fabricante de guitarras, baixos e equipamentos relacionados do mundo, vende seus produtos, que também incluem violões, amplificadores, cordas e acessórios de produtos de áudio profissional, como mesas de mixagem, em mais de 80 países, com faturamento estimado de US$ 800 milhões anuais. As guitarras da marca dominam aproximadamente 50% do mercado americano. Estima-se que a FENDER produza mil guitarras por dia em mais de 100 diferentes cores e acabamentos. A sede mundial da FENDER está localizada em Scottsdale, estado do Arizona, e a gerencia de fabricação em Corona, na Califórnia. 

Você sabia? 
A empresa ainda é proprietária de marcas como Charvel, Gretsch, Guild, Jackson, Squier e SWR. 
O fundador de uma das maiores empresas de guitarras e baixos do mundo não sabia sequer afinar uma guitarra. E mesmo assim, ele foi indicado ao Rock and Roll Hall of Fame em 1992, sem nunca ter tocado um instrumento. Nascido em 10 de agosto de 1909, Leo Fender trabalhou até o ultimo dia antes de sua morte, em 21 de março de 1991. 
O solo de Stairway to Heaven foi gravado com uma Telecaster® 1958. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). Agradecimento especial ao músico Marco Maia (www.marcomaia.mus.br). 

Última atualização em 5/4/2017


RIDER

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Um verdadeiro clássico nos anos de 1990, RIDER marcou uma geração inteira com seus confortáveis chinelos de tira única e propagandas históricas. A marca se reinventou para sobreviver e voltou com produtos mais modernos e descolados, mas sem deixar a originalidade de lado. 

A história 
A história começou em 1986 quando a Grendene, uma das maiores empresas de calçados do Brasil fundada em 1971 inicialmente para produzir embalagens de plástico para a indústria de vinhos, resolveu ingressar em uma nova categoria de mercado e criou RIDER, o famoso chinelo de tira única e larga com solado fofinho, direcionado para o público masculino. Rapidamente o chinelo, com design diferenciado e priorizando o conforto, se tornou um sucesso e podia ser visto nas praias, piscinas e ruas. Mas esse sucesso não aconteceu por acaso. A Grendene investiu pesado em sua nova marca e produto com campanhas publicitárias que se tornaram clássicas. Campanhas estas estreladas por atletas como Careca, Roberto Carlos, Falcão, Rivelino, Nelson Piquet, Romário e Emerson Fittipaldi, aliadas ao conceito “sombra e água fresca” e o slogan “Dê férias para seus pés” contribuíram para tornar o chinelo cada vez mais popular e um verdadeiro clássico dos anos de 1990. Além disso, RIDER também fez sucesso por uma característica única, especialmente para os consumidores que moravam em cidades de clima frio: o chinelo podia ser usado com meia e ainda assim ser confortável.


O famoso chinelo chegou a vender 40 milhões de pares no início dos anos de 1990, correspondendo a 20% de participação, em valor, no mercado brasileiro de chinelos. Em seguida, RIDER lançou as linhas feminina e infantil, aumentando assim seu alcance e público. O chinelo estava no auge, quando as Havaianas se reinventaram e, a partir de 1994, entraram com tudo no segmento da moda. As vendas dos modelos femininos foram os primeiros a cair. E depois os masculinos. Mesmo assim, RIDER foi lançado no mercado americano em 1997, onde o chinelo ficou conhecido como sleeper, por causa da facilidade de enfiar o pé. Depois de perder a liderança para as Havaianas também no mercado de chinelos masculinos em 2004, nos anos seguintes RIDER era apenas uma marca “perdida” dentro do portfólio da Grendene. Mas mesmo assim, uma pesquisa apontou que o nome RIDER era conhecido por 93% dos brasileiros, um ativo que a Grendene não iria desperdiçar.


Foi então que no mês de outubro de 2009, para acabar com o estigma de “chinelo de velho”, e reverter a baixa aceitação do produto, especialmente por parte do público jovem, a marca foi completamente rejuvenescida ganhando um apelo fashion, um novo conceito e um público-alvo diferente. Com isso, foi tomada uma decisão radical: o modelo tradicional, aquele de tira única, foi substituído por chinelos com divisória entre os dedos, para concorrer diretamente com as descoladas Havaianas. A partir deste momento RIDER foi promovido ao posto de sandália. Porém, fora do Brasil, o modelo de tira única nunca deixou de ser vendido e sempre fez enorme sucesso.


Com o novo posicionamento, RIDER também lançou papetes e tênis, alinhados com a temática da aventura e da caminhada explorada neste novo momento, que incentivava o consumidor a curtir todos os momentos do dia a dia. Nos anos seguintes, após um hiato, a marca RIDER voltou a investir na publicidade de seus produtos, agora com ar moderno e visual fashion, utilizando slogans como “Enjoy the Ride” (em português, aproveite o movimento) e “Lifeaholic”, além de campanhas como “Fuja da Mesmice’’, lançada de 2015.


Em 2016 a marca completou 30 anos e, para comemorar, relançou sua icônica linha de chinelos shape slide, aqueles com uma única tira e dedos de fora. Entre modelos do relançamento estava uma releitura do R86, primeiro chinelo da marca nos clássicos tons de azul marinho, branco e vermelho. Era uma réplica do original, só que reconstruída com uma sola mais leve e com um material de cima mais macio e flexível do que o original. Os modelos foram repaginados e vendidos inicialmente apenas em algumas lojas selecionadas em tiragens limitadas. E não é que os tradicionais chinelos RIDER voltaram a fazer sucesso. Tanto que a marca fechou parceria com a Marvel e a NBA (liga americana profissional de basquete) e lançou modelos com as cores e símbolos da equipes e personagens de quadrinhos.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por uma única grande e radical remodelação ao longo da história. Essa mudança aconteceu em 2009 quando a marca foi totalmente reformulada e adotou um novo posicionamento.


Os slogans 
Lifeaholic. (2014) 
Enjoy the Ride. (2010) 
Para tudo que é novo, novo Rider. (2009) 
Dê férias para seus pés.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1986 
● Criador: Grendene 
● Sede mundial: Sobral, Ceará, Brasil 
● Proprietário da marca: Grendene S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO & Presidente: Rudimar Dall’Onder 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Calçados 
● Principais produtos: Chinelos e sandálias 
● Concorrentes diretos: Havaianas, Dupé, Nike, Puma e Adidas 
● Ícones: O chinelo de tira única 
● Slogan: Lifeaholic. 
● Website: www.rider.com.br 

A marca no mundo 
A marca RIDER comercializa sua vasta linha de produtos, composta por mais de 60 modelos de chinelos e sandálias para o público masculino, feminino e infantil, em mais de 90 países ao redor do mundo. 

Você sabia? 
A marca se tornou popular muito em virtude das campanhas publicitárias assinadas pela W/Brasil do publicitária Washington Olivetto, que, na década de 1990, acrescentaram pérolas à cultura brasileira como a interpretação dos Paralamas do Sucesso para País tropical, de Jorge Ben Jor. Sem falar na troca de gentilezas entre Tim Maia, que cantou Como uma Onda, e Lulu Santos, que emprestou sua voz a Descobridor dos Sete Mares. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Estadão, Folha, Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 13/4/2017

GALERIES LAFAYETTE

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O verdadeiro espírito francês de viver, da elegância e do bom gosto. Assim pode ser definida a centenária rede de lojas de departamento GALERIES LAFAYETTE, uma verdadeira instituição francesa e principalmente da cidade de Paris. Suas lojas oferecem tudo o que o dinheiro pode comprar em termos de moda e novidades. Hoje, é uma marca de notoriedade mundial, sinônimo de estilo parisiense e de elegância à francesa. 

A história 
Tudo começou em 1894 quando dois primos da região da Alsácia, Théophile Bader e Alphonse Kahn, decidiram abrir uma modesta loja em um pequeno armarinho de apenas 70 m², localizado na esquina da rue La Fayette com a rue de la Chaussée d’Antin. Devido à localização e à configuração da loja, que vendia fitas, rendas, chapéus e outros pequenos acessórios de moda, cuja circulação se dava ao longo das seções, surgiu o nome “Aux Galeries Lafayette”. Com isso, um novo conceito de compras encorajava os clientes a caminhar ao longo das suas seções. Se a aposta era audaciosa, a localização era ideal: a loja se beneficiou da proximidade da Ópera Garnier e das grandes avenidas da região. A partir da vizinha estação Saint Lazare chegava todos os dias uma multidão de parisienses e pessoas do interior, atraídas pelo comércio. Pouco depois, em 1896, a empresa adquiriu o imóvel inteiro da rue La Fayette número 1, e, a seguir, em 1903, os imóveis do Boulevard Haussmann nos números 38, 40 e 42, bem como o da rue de la Chaussée d’Antin número 15. Os anos iniciais do negócio foram caracterizados pela “estratégia da pedra”, que acabou criando um importante quadrilátero imobiliário, unificado por uma arquitetura adaptada às necessidades do comércio.


Théophile Bader encomendou as primeiras reformas significativas no Boulevard Haussmann, concluídas em 1907, ao arquiteto Georges Chedanne. Porém, foi de fato em 1912, através dos esforços de seu pupilo Ferdinand Chanut, que a loja adquiriu sua nova dimensão. Inaugurada oficialmente no dia 8 de outubro de 1912, a loja principal da GALERIES LAFAYETTE ganhou naquela época a sua imagem mais espetacular. Théophile sonhava com um “empório de luxo”, em que a abundância e a sofisticação das mercadorias atraíssem a atenção dos clientes. Uma luz dourada, difundida pela cúpula, inundaria a grande galeria e faria brilhar as mercadorias. A aposta deu certo. Ferdinand Chanut convocou os principais artistas da École de Nancy para decorar este monumento que marcou a Paris Art Nouveau. O corrimão da escadaria monumental, inspirada na Ópera de Paris, foi projetado por Louis Majorelle, que também assinou os ornamentos em ferro das sacadas. A cúpula, que se erguia a 43 metros de altura, se tornou o símbolo da GALERIES LAFAYETTE. A área de vendas foi duplicada, mas a inovação não parou por aí. Às 96 seções existentes, acrescentaram-se espaços não comerciais como um salão de chá, uma sala de leitura e uma área para fumantes. Devido ao impulso das lojas de departamento, as compras se tornaram uma atividade de lazer. Na cobertura do edifício, o terraço oferecia uma vista panorâmica de Paris. Eventos extraordinários foram organizados, para divertir uma clientela ávida por espetáculos, dentre eles a célebre aterrissagem de Jules Védrines em 1919. O aviador foi obrigado a pagar uma multa por ter sobrevoado Paris a baixa altitude, mas deixou seu nome gravado para a posteridade como o primeiro infrator da história da aviação. Nesta época as vitrines possuíam um importante papel na teatralização da área de vendas: elas despertavam todas as aspirações e todos os desejos, uma vocação que prossegue desde então.


A loja do Boulevard Haussmann se tornou o segundo monumento mais visitado, depois da Torre Eiffel. Tratava-se de uma parada obrigatória para as celebridades mundiais. Por ali passou a Duquesa de Windsor, a esposa do Aga Khan, a Begum, e, em março de 1960, em plena guerra fria, a senhora Khrushchev. Ao se deparar com as escadas rolantes, ela teria exclamado: “Parece o metrô de Moscou!”. Desde sua origem, a GALERIES LAFAYETTE deixou clara a sua vocação: a moda e as novidades. Com a intenção de se diferenciar de seus concorrentes, Théophile tomou a decisão de colocar as roupas mais desejadas da época ao alcance de todos. Foi assim que ele criou ou adquiriu unidades de produção para fabricar com exclusividade roupas comercializadas por sua marca própria. Ele sabia também que a moda, os gostos e os desejos de seus clientes mudavam rapidamente. Para sempre acompanhar o gosto do público, ele colocou em prática um método engenhoso. Ele ia às compras, às corridas de cavalo e à ópera acompanhado de uma estilista, que copiava discretamente os modelos trajados por elegantes senhoras, assinados pelos maiores costureiros da época. Então, esses modelos eram confeccionados com pequenas adaptações nos prazos mais curtos possíveis.


A democratização da moda ganhava espaço e o sucesso não tardou a aparecer. Em pouco tempo, todos corriam para a GALERIES LAFAYETTE, desde as parisienses mais abastadas até as humildes costureiras. Na fachada da rue La Fayette, foi instalada uma imensa faixa, onde se lia: “Galeries Lafayette, a casa que oferece as melhores ofertas de Paris”. A loja diversificava a sua oferta de produtos com frequência: aos mostruários tradicionais, uniram-se a moda masculina, mobiliários, brinquedos e artigos de casa. Fiel à sua missão de tornar a criatividade acessível, a GALERIES LAFAYETTE estendeu às artes aplicadas e ao design o empenho que já dedicava à moda. Em 1922, a loja de departamento inaugurou sua oficina de artes aplicadas, batizada de “La Maîtrise”, confiada ao decorador Maurice Dufrêne, que se tornou seu diretor artístico. A vocação destas oficinas era a produção de “obras” (móveis, tecidos, tapeçaria, papéis pintados, cerâmicas, etc.) “ao alcance tanto dos pequenos quanto dos grandes orçamentos”. Apesar da crise econômica e financeira de 1929, a empresa fez novas ampliações no Boulevard Haussmann. Em 1932, renovada por Pierre Patout, conhecido como o arquiteto dos transatlânticos, a loja principal adotou o estilo Art Déco, com bow-windows (janela semicircular que se projeta para fora das paredes) de autoria de renomado vidraceiro René Lalique.


De 1941 a 1944, a loja passou por um difícil período: a família fundadora foi afastada durante a ocupação, e a empresa foi posta sob a administração do regime de Vichy. Passados os anos sombrios da Segunda Guerra Mundial, teve início a retomada econômica da empresa. Para enfrentar os desafios do pós-guerra, a GALERIES LAFAYETTE adotou um novo visual. A modernização da loja principal teve início com a inauguração das escadas rolantes mais extensas da Europa, no Natal de 1951. Em seguida, os corredores internos foram suprimidos e, entre 1957 e 1959, o imóvel teve o acréscimo de dois andares. A modernização arquitetônica veio acompanhada da ampliação da oferta de produtos, devida, em especial, à criação, em 1952, de uma área de estilo e do cargo de Fashion Director, assim como de contatos com fornecedores estrangeiros e novas operações promocionais. Esta nova diretriz de desenvolvimento levou à organização de grandes exposições estrangeiras. A primeira delas, em maio de 1953, teve como tema “A flor da produção italiana”. Em 1962, a estilista Sonia Rykiel inaugurou um corner dentro da loja, seguida por Christian Lacroix e Jean Paul Gaultier. Em 1969, do outro lado da rue de Mogador, foi inaugurada uma nova loja, cujo foco era os jovens. Este espaço reunia, pela primeira vez, diversas categorias de produtos (como roupas, farmácia, música) adaptadas a um estilo de vida. Logo depois, o LAFAYETTE 2 (atual LAFAYETTE HOMME), foi tomado pela moda masculina, com o acréscimo do LAFAYETTE LE GOURMET (espaço dedicado a gastronomia, onde é possível encontrar itens para o preparo de uma refeição, como legumes, frutas, verduras, até queijos finos, os melhores cortes de carne, pães e criações delicadas de pâtisserie francesa, além de poder consumir produtos, almoçar ou jantar em diversos locais), em 1990. A loja se tornou, desta forma, o primeiro “centro urbano de serviços”, reunindo butiques, serviços, estacionamento e acesso direto ao metrô. Em 1980, a loja criou o “Festival da Moda”. Até 1999, esse prêmio selecionou os melhores modelos criados para a GALERIES LAFAYETTE, que convidava os mais célebres diretores artísticos para expor suas produções. Nos anos seguintes a rede iniciou a abertura de lojas em diversas cidades francesas. Curiosidade: a primeira loja da rede inaugurada fora de Paris ocorreu em 1916 na cidade de Nice.


Em 2001, a marca ampliou seu alcance com a contratação dos serviços de Jean-Paul Goude para sua estratégia de comunicação. Sua primeira campanha publicitária, “As aventuras de Laetitia Casta no país das Galeries Lafayette”, marcou o início de uma longa e frutífera colaboração. O fotógrafo deu ares a um novo espírito, com campanhas iconoclastas que davam corpo aos valores da marca. Em 2010, aconteceu um fato histórico, quando os brasileiros ultrapassaram os russos como os maiores compradores estrangeiros na GALERIES LAFAYETTE, em Paris. Pouco depois, em 2014, a rede inaugurou a primeira unidade GALERIES LAFAYETTE OUTLET (com produtos que custam de 30% a 60% menos), em Clayes-sous-Bois a 30 minutos do centro de Paris.


A partir da década de 1990 a rede iniciou um processo de internacionalização com a inauguração de unidades em cidades como Berlim (1996), Dubai (2009), Jacarta (2013) e Pequim (2013). Mas nem todos os seus planos de expansão deram certo, por exemplo, em 1920 com a inauguração de uma loja em Londres (fecharia em 1972); ou em 1991 quando inaugurou uma loja em Nova York na Trump Tower, mas teve pouco sucesso e fechou ao fim de três anos; ou a unidade de Casablanca no Marrocos, inaugurada em 2011 e fechada pouco depois. A empresa já anunciou novas unidades internacionais nos próximos anos, localizadas nas cidades de Istambul (Turquia), Doha (Catar) e Milão (Itália). A GALERIES LAFAYETTE é uma empresa familiar há cinco gerações. Elas atravessaram eras, guerras e crises financeiras, o que comprova sua capacidade de inovação.


Curiosidade da loja Galeries Lafayette Haussmann 
Com mais de 120 anos de tradição, a GALERIES LAFAYETTE foi a primeira loja de departamento da Europa e com mais de 65.000 m² em três edifícios, recebe, atualmente, mais de 100.000 visitantes/dia. O complexo é formado por mais duas lojas, além da Lafayette Haussmann (10 andares): Lafayette Homme (4 andares) e Lafayette Maison et Gourmet (5 andares), este último um espaço onde além de produtos para casa e bem-estar, reúne itens ligados à arte da culinária e da degustação. Internamente, são 15.000 m² dedicados à moda, com 3.500 marcas renomadas, como Louis Vuitton, Chanel, Prada, Gucci, Burberry, Lancôme, Dior e Sisley. E, mesmo que venda essas marcas de luxo (dentre tantas outras), a loja ainda faz questão de atender um público diverso com marcas mais acessíveis e menos luxuosas. A todos os clientes oferece serviços sob medida de alta qualidade, que inclui personal shoppers e atendentes que falam português, salões privativos, entrega de compras no hotel e orientação no serviço de reembolso de impostos. A GALERIES LAFAYETTE é o segundo lugar mais visitado de Paris depois do Museu do Louvre. 
Em 1913, a creche para os filhos dos funcionários ficava no último andar da loja, pois se acreditava, na época, que quanto mais alto estivessem, mais o ar era puro. 
Em uma campanha publicitária de 1921 e voltada para o público infantil, cada criança podia escrever seu nome dentro de um balão, que depois foi solto nos céus de Paris. O dono do balão encontrado mais distante da loja ganharia um prêmio. O vencedor foi uma criança cujo balão foi encontrado na cidade espanhola de Barcelona. 
Gabrielle Chanel comprava as formas/moldes de seus chapéus na GALERIES LAFAYETTE. Ainda sobre Chanel, em 1921 o famoso perfume n. 5 era vendido com exclusividade na loja. 
La Suite é o nome de um espaço privativo, com 400 m² e localizado no sexto andar da GALERIES LAFAYETTE. Este local oferece serviços sob medida, onde os clientes são recebidos em total privacidade e contam, entre uma prova e outra, com cabines individuais, mimos diversos e permanente acompanhamento e orientação de estilistas e personal shoppers. Do lado de fora da La Suite, um brinde extra: uma estupenda vista dos telhados parisienses e da Basílica de Sacré-Coeur.


A ligação com as artes 
Ao longo de toda a sua história a Galeries Lafayette Haussmann teve uma forte ligação com as artes. Você sabia que há uma ótima galeria de arte dentro da sua icônica loja? Durante toda a sua história a loja, ainda que de forma esporádica, promovia salões de arte e exposições apresentando os artistas da época aos seus clientes e à população parisiense em geral. A loja acolheu eventos de prestígio, apresentando os principais criadores de sua época e revelando ao público os artistas que logo se tornariam referências de seu tempo. Mas foi somente em 2001, com a abertura da Galerie des Galeries, que a loja formalizou o seu papel como influência cultural na cidade de Paris. O espaço permanente, localizado no 1° andar do prédio principal da loja, tem como objetivo a divulgação de artistas contemporâneos já conhecidos e aqueles com futuro promissor. Essa galeria apresenta 4 exposições por ano com temáticas que tentam, na medida do possível mas não imperativamente, ligar os universos da arte, do design e da moda. As obras apresentadas vêm emprestadas de galerias comerciais, de acervos particulares ou dos próprios artistas. Algumas são feitas especialmente para a mostra em questão. Além disso, a empresa dá suporte a instituições que apoiam os artistas da atualidade, como o Centre Pompidou, o Musée d’Art Moderne e a Villa Noailles em Hyères.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Em 1900, a marca Aux Galeries Lafayette foi arquivada e a loja adotou um novo logotipo apenas com o nome GALERIES LAFAYETTE. Esse logotipo seria remodelado nas décadas seguintes. Depois de adotar uma nova identidade visual no início dos anos de 1990, com o objetivo de ser tradicional e contemporânea ao mesmo tempo, a marca apresentou em 2015 seu novo logotipo, que ganhou visual mais moderno e ousado para conquistar um público mais jovem.


Os slogans 
Le Nouveau Chic. (2015) 
La mode vit plus fort aux Galeries Lafayette. (2009) 
Ici, la mode vit plus fort. (Aqui, a moda vive mais forte) 
Il se passe toujours quelque chose aux Galeries Lafayette.


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 1894 
● Fundador: Théophile Bader e Alphonse Kahn 
● Sede mundial: Paris, França 
● Proprietário da marca: Groupe Galeries Lafayette 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Philippe Houzé 
● CEO: Nicolas Houzé 
● Faturamento: €3 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 61 
● Presença global: 5 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 10.000 
● Segmento: Lojas de departamento 
● Principais produtos: Roupas, acessórios, perfumes, móveis e comidas 
● Concorrentes diretos: Le Printemps, Le Bon Marché, El Corte Inglés e Harrods 
● Ícones: A loja Galeries Lafayette Haussmann 
● Slogan: The New Chic. (Le Nouveau Chic) 

A marca no mundo 
A rede de lojas de departamento GALERIES LAFAYETTE possui 57 unidades espalhadas pelas principais cidades francesas, além de quatro unidades internacionais, localizadas em Berlim (Alemanha), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Jacarta (Indonésia) e Pequim (China). Aproximadamente 700.000 pessoas passam diariamente pelas lojas da GALERIES LAFAYETTE, sendo que 100.000 delas são acolhidas pela emblemática loja da Boulevard Haussmann. Além disso, mensalmente mais de 4.6 milhões de visitantes acessam o site da rede. A rede de lojas de departamento pertence ao grupo Galeries Lafayette, também proprietário da BHV Marais (lojas de departamento), Guérin (rede de joalherias) e Louis Pion (marca de relógios). 

Você sabia? 
Em 1951, a cantora Edith Piaf se apresentou na frente da loja, quando foi inaugurada, à época, a maior escada rolante da Europa. 
O estilista Christian Lacroix assinou o cartão de Natal da GALERIES LAFAYETTE em 1998. 
Em 2008, a empresa criou um departamento de patrimônio, cuja missão principal é preservar, conservar e valorizar o patrimônio arquitetônico da marca e seus arquivos históricos, disponíveis para consulta mediante agendamento. Com isso, a empresa revive a história da GALERIES LAFAYETTE, em sua complexidade e singularidade. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 24/4/2017

ROCK IN RIO

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É um evento capaz de reunir milhões de pessoas e ser reconhecido internacionalmente. Por seus palcos já passaram os maiores artistas da música mundial, incluindo bandas de rock históricas, com performances que ficaram gravadas nas memórias de milhões de pessoas. Assim pode ser definido o Rock in Rio, maior evento de música e entretenimento do mundo, que trouxe de volta a simbologia de zona franca de liberdade, música e amor. 

A história 
Tudo começou com o empresário e publicitário Roberto Medina, que em janeiro de 1980 trouxe Frank Sinatra para cantar no estádio do Maracanã, diante de um público de 175 mil pessoas. Depois desse sucesso, ele acreditou que poderia organizar algo maior. A ideia grandiosa era organizar um megafestival de música chamado Rock in Rio, que aproveitasse o momento de euforia do povo brasileiro, principalmente da juventude, depois de um longo período de ditadura militar. O parâmetro para organizar o Rock in Rio seria Woodstock, o evento musical mais conhecido do mundo, realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, na cidade de Bethel, Nova York, com um público total de 500 mil pessoas. A ideia, apesar de visionária, era complicada de ser realizada. Pelos cálculos apenas 30% dos gastos seria coberto pela bilheteria, o que exigiria patrocinadores fortes. Depois de conseguir patrocinadores, incluindo a cervejaria Brahma, que tinha acabado de lançar a cerveja Malt 90 e seria uma ótima plataforma de divulgação, o próximo passo seria, talvez, o mais difícil: viajar para os Estados Unidos para não só contratar, mas convencer, literalmente, as bandas a se apresentarem no Brasil. Com a ajuda de Lee Solters, então empresário de Frank Sinatra, Medina começou a vencer a desconfiança dos artistas estrangeiros. Depois de muitas reuniões nos Estados Unidos, foram confirmadas as participações de Ozzy Osbourne, Queen, AC/DC, Iron Maiden, Rod Stewart, Scorpions, entre outros. Após o acerto com as atrações internacionais, Medina passou a fazer contato com as brasileiras. No final de agosto de 1984, quatro meses antes do início do festival, estavam confirmados Barão Vermelho, Moraes Moreira, Elba Ramalho, Blitz, Baby Consuelo e Pepeu Gomes, Eduardo Dussek, Erasmo Carlos e Gilberto Gil. No dia 19 de dezembro, depois de muita insistência, Rita Lee e Roberto de Carvalho assinaram seu contrato. O maior cachê entre os brasileiros foi o de Ney Matogrosso, que abriria o Rock in Rio.


Um dos objetivos de Roberto era promover uma experiência de marca. Para isso, foi construído um complexo de entretenimento e comércio batizado de “Cidade do Rock”, ocupando uma área de 250.000 m² na zona oeste do Rio de Janeiro. O centro comercial contava com o maior palco do mundo já construído, com 5.000 m² de área, dois shoppings com mais de 50 lojas, dois centros de atendimento médico e dois restaurantes fast-food, um pertencente ao Bob’s e outro ao McDonald’s, que bateu o recorde de vendas em um dia com 58 mil hambúrgueres, entrando para o Guinness Book. Finalmente entre 11 e 20 de janeiro de 1985, em um terreno alagadiço em Jacarepaguá (o equivalente a 12 estádios do Maracanã), aproximadamente 1.4 milhões de pessoas assistiram aquele que seria o maior festival de rock do país até hoje. Durante esses dez dias, 16 artistas internacionais e 15 atrações nacionais se apresentaram. Pela primeira vez no mundo a plateia de um grande show foi iluminada, com o público fazendo parte do espetáculo. O Rock in Rio foi considerado um divisor de águas na história da música brasileira, pois colocou o país na rota dos grandes shows internacionais e ratificou a força do rock nacional.


Apesar da perspectiva otimista em relação ao potencial da empreitada, o Rock in Rio também enfrentou dificuldades e problemas. A segunda edição, no ano de 1991, não pode ser realizada na Cidade do Rock, que foi demolida pela prefeitura do Rio de Janeiro após um impasse entre o então prefeito da cidade Leonel Brizola e a Artplan, agência de Medina, responsável pela produção do festival. Realizado no estádio do Maracanã, o evento reuniu apenas 700 mil pessoas em 9 dias de evento, apesar de grandes atrações internacionais como Guns N’ Roses, Faith No More, A-Ha, George Michael e Sepultura. Até então inédita no Brasil, a banda Guns N’ Roses, que foi a grande atração do festival, tocou em dois dias e adiantou algumas das músicas que estariam presentes em seu próximo álbum. Depois de um hiato de uma década, em 2001, foi realizada a terceira edição, a pedido dos fãs. A decisão acertada, após um grande intervalo, demonstrou a força do festival como marca, que retornou à sua casa, a Cidade do Rock. A novidade foram tendas alternativas (com música eletrônica e brasileira) onde se realizaram shows paralelos aos do palco principal. Esta edição também ficou marcada pelo slogan “Por um Mundo Melhor”, que remetia à crescente preocupação da organização do Rock in Rio em relacionar a sua marca à responsabilidade social.


O enorme sucesso no Brasil, fez com que o Rock in Rio se tornasse o primeiro festival a adotar o sistema de franquia em megaeventos musicais. Isto porque, em 2004, o festival atravessou o oceano e ganhou a primeira edição internacional na cidade de Lisboa, em Portugal. Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival, e o evento foi um sucesso, recebendo mais de 385 mil espectadores. Um line-up forte e variado, com Amy Winehouse, Rod Stewart, Bon Jovi e Skank, garantiu que o festival ganhasse uma nova casa fixa. Não à toa: ninguém menos que Sir Paul McCartney fez a estreia. A segunda edição em Portugal seria realizada dois anos mais tarde. O sucesso da internacionalização do festival pode ser comprovado em 2008, quando foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madri, provando assim a enorme força da marca Rock in Rio. Em 2011, aconteceu a quarta edição do festival no Brasil. A prefeitura do Rio de Janeiro construiu um novo local permanente que permitia uma maior periodicidade do evento. No mês de maio de 2015 ocorreu a primeira edição do Rock in Rio nos Estados Unidos, com quatro dias de festival e aproximadamente 172 mil pessoas na plateia na cidade de Las Vegas. Também neste ano aconteceu a sexta edição do Rock in Rio no Brasil, em comemoração ao aniversário de 30 anos do festival e teve como uma das grandes atrações a volta da banda Queen.


A próxima edição do festival no Brasil irá acontecer no mês de setembro de 2017, com uma nova estrutura montada na Cidade do Rock, que dessa vez será no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Com uma estrutura maior, o festival terá atrações como Guns N’ Roses, The Who, Lady Gaga, Maroon 5, Fergie, Aerosmith, Alice Cooper, Bon Jovi, Red Hot Chili Peppers, Pet Shop Boys, Ivete Sangalo, entre outros. Serão sete dias de festival e um público de 700 mil pessoas, com ingressos já esgotados.


Um negócio gigantesco 
Mais de três décadas passadas, o Rock in Rio se materializou em um enorme negócio e marca de sucesso, uma máquina capaz de gerar cifras gigantescas e atrair importantes patrocinadores. A enorme popularidade que o Rock in Rio conquistou ao longo dos anos fez com que os organizadores do festival vislumbrassem oportunidades para explorar a marca. Com isso, uma infinidade de produtos com marca Rock in Rio, como bonés, bottons, chaveiros, casacos, camisetas, bolsas e até biscoitos, começaram a ser comercializados. Um exemplo do poder da marca Rock in Rio, pode ser visto em 2015, quando mais de 640 produtos foram licenciados. Os itens variavam desde produtos alimentícios a peças de vestuário, artigos de higiene, saúde e beleza, eletrônicos, instrumentos musicais, viagens, cursos e até automóveis (como por exemplo, edições limitadas de modelos da Volkswagen como Fox, Gol e Saveiro, com detalhes visuais que remetem ao festival).


Com mais de trinta anos de história, o Rock in Rio é um lugar onde muitas histórias aconteceram e o valor emocional do público com o produto é algo inestimável. Essa relação acontece com a Disney. Por exemplo, ao completar 30 anos o evento decidiu fomentar o relacionamento com público resgatando histórias e a memorabilia dos shows. Além das exposições, filmes e homenagens, o festival decidiu promover casamentos. A ideia surgiu a partir dos fãs. Outra questão que envolve a valorização do público foi a abertura para outros estilos musicais, além do rock, oferecendo assim um cardápio diversificado de atrações e atividades. Além de serviços exclusivos, como por exemplo, Rock in Rio Club, que oferece benefícios aos associados como adquirir antecipadamente os ingressos para os shows mais desejados e concorridos. O Rock in Rio ainda se destaca por ter diminuído a relevância da bilheteria nas finanças da empresa por meio de patrocínios e de parcerias estratégicas. E também por investir em constantes melhorias e novidades em sua estrutura para criar magia no contato com o público que busca entretenimento.


E todas essas ações de sucesso resultaram no projeto Rock in Rio Academy, uma escola de negócios dentro da Cidade do Rock, que promove uma maratona de palestras para extrair todas as lições de gestão do Rock in Rio, criando assim uma oportunidade de vivenciar a experiência do case brasileiro de negócios que virou referência global. Mas nem tudo deu certo nessa área. Por exemplo, em 1997 eles resolveram explorar a marca no setor de entretenimento com a inauguração na cidade do Rio de Janeiro, de um restaurante temático com o nome Rock in Rio Café. Localizado no bairro carioca da Barra da Tijuca, o local seguia a receita da rede Hard Rock Café, contando com fotos, instrumentos musicais e outros objetos das três edições do evento, além de uma loja de lembranças. Posteriormente, foi inaugurada uma filial do restaurante em Salvador, na Bahia. Porém, ambas as casas não existem mais.


As curiosidades 
● No primeiro Rock in Rio, Freddie Mercury, do Queen, ficou tão impressionado com o entusiasmo do público que, durante a canção Love of my Life, decidiu reger a plateia em uma cena que se tornou mítica na história do rock. 
● Em 1985, a banda australiana AC/DC foi inflexível em pelo menos uma exigência: só tocaria no Brasil se pudesse trazer um gigantesco sino de 1.5 toneladas, usado na música Hell’s Bells. A produção do Rock in Rio aceitou o desafio. Mas o palco não suportava o peso do sino. No fim, o AC/DC subiu no palco com uma réplica de gesso, uma improvisação feita pela produção do festival. 
● O Iron Maiden fez seu primeiro show na América Latina no Rock in Rio, em 1985. A banda subiu ao palco às 23h58 (uma referência à canção Two Minutes to Midnight) e fez um dos shows mais históricos da banda e do festival, com a presença do Eddie, a mascote de estimação do grupo. 
● O terreno da Cidade do Rock, local da primeira edição, virou um enorme lamaçal já nos primeiros dias. O impressionante é que pedaços dessa mesma lama podem ser adquiridos na loja oficial do festival. 
● Show nacional mais elogiado da primeira edição (1985), o grupo Barão Vermelho, ainda liderado por Cazuza, se apresentou em 15 de janeiro de 1985, mesmo dia em que Tancredo Neves era eleito primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar. 
● Uma imagem que se tornou icônica no primeiro Rock in Rio foi a do guitarrista Matthias Jabs, do Scorpions, tocando com uma guitarra em formato de América do Sul. 
● Em 1991, na segunda edição do festival, o cantor pop Prince surpreendeu com uma exigência bizarra. Ele pediu à organização 700 toalhas brancas no camarim. E no fim, quantas ele usou? Apenas 50. 
● Na noite pop do Rock in Rio de 2001, a então estrela teen Britney Spears causou polêmica por usar playback na apresentação, sendo criticada por fãs e imprensa. 
● Na terceira edição do evento, em 2001, quem causou polêmica foi o baixista Nick Oliveri, da então desconhecida banda Queens of the Stone Age. Ele subiu ao palco completamente nu, com o baixo cobrindo as partes íntimas. Após o show, ele foi encaminhado a uma delegacia, onde teve que prestar esclarecimentos. Segundo Nick, ele se inspirou no carnaval carioca. 
● Na edição 2013, o veterano Bruce Springsteen levou a sério o grito do público de “Toca Raul” e iniciou o show com o clássico “Sociedade Alternativa”, para delírio dos fãs.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 11 de janeiro de 1985 
● Criador: Roberto Medina 
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil 
● Proprietário da marca: Rock World S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Luis Justo 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Festivais realizados: 17 
● Presença global: 4 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 200 
● Segmento: Entretenimento ao vivo 
● Principais produtos: Festivais de música e licenciamento de produtos 
● Concorrentes diretos: Lollapalooza, Austin City Limits, Coachella Fest e Glastonbury Festival 
● Ícones: O hino de abertura 
● Slogan: Por um Mundo Melhor. 
● Website: www.rockinrio.com 

A marca no mundo 
Em mais de trinta anos já foram realizados 17 festivais no Brasil (seis), Portugal (sete), Espanha (três) e Estados Unidos (uma) com uma plateia total de 8.5 milhões de espectadores. Por seus palcos já passaram mais de 1.580 artistas em 101 dias de pura música. Ao longo dos anos o evento foi transmitido para mais de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo, pela TV e internet. 

Você sabia? 
O publicitário Cid Castro desenhou o logotipo do Rock in Rio. Já sua canção-tema, criada como um jingle publicitário (“Se a vida começasse agora/e o mundo fosse nosso outra vez/e a gente não parasse mais de cantar, de sonhar...”) e gravada originalmente pelo grupo Roupa Nova, globalizou-se, virou chiclete nas bocas de brasileiros, portugueses e espanhóis e até americanos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Estadão, Folha e Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 3/5/2017

AUDEMARS PIGUET

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Sinônimo de sofisticação, tradicionalismo e inovação no segmento da alta relojoaria. Para a AUDEMARS PIGUET um relógio é muito mais do que apenas um objeto ou um instrumento de medição de tempo. É uma peça de arte, um investimento, um legado. É uma peça emocional. É a arte familiar repassada de geração em geração. 

A história 
Para entender a tradicional marca suíça é preciso retroceder no tempo e voltar à união do estudante de tecnologia Jules-Louis Audemars e do estudante de economia Edward-Auguste Piguet, dois jovens com então 23 e 21 anos respectivamente. A dupla, que se conheceu em 1873 na cidade de Le Brassus, no Vallée de Joux, um dos berços da alta relojoaria, mudaria daquele momento em diante o mercado de relógios não só da Suíça como também do mundo. Os dois se uniram em 1875 para desenvolver e fabricar relógios equipados com mecanismos complexos. Dividindo as obrigações, Audemars ficou responsável pela parte mais técnica, no que se referia ao processo de produção das peças. Já Piguet era responsável pelas vendas e o marketing, ficando em suas mãos a missão de viajar por cidades e, depois, continentes para estabelecer contatos que não muito tempo depois seriam essenciais para estabelecer a marca, principalmente na Europa. Exatamente no dia 17 de dezembro de 1881 eles fundaram a Audemars Piguet et Cie. Nesta época os relógios fabricados pela AUDEMARS PIGUET destacavam-se pelo seu funcionamento preciso e elevada qualidade. Em 1889, a AP (como ficou conhecida) inaugurou sua primeira oficina em Genebra e rapidamente começou a crescer e prosperar. Com seus 70 trabalhadores, a empresa tornou-se um dos maiores empregadores na área de Vaud. Neste mesmo ano a empresa apresentou seus relógios pela primeira vez na Exposição Universal de Paris.


Em uma época em que os relógios de pulso estavam começando a cair no gosto dos consumidores e se tornar populares, mais precisamente em 1892, a AUDEMARS PIGUET desenvolveu o primeiro modelo desta categoria com repetidor de minutos. Nas décadas seguintes o sucesso da marca só cresceu, ultrapassando os limites do continente europeu até chegar à América. Em 1915, mais uma vez chamou a atenção do setor ao fabricar o menor calibre feito com repetição de cinco minutos, com um diâmetro de apenas 15,80 milímetros. Além disso, apresentou um de seus primeiros relógios de alta complexidade, com 400 peças. Pouco depois, em 1920, a empresa produziu um sofisticado relógio composto de 16 complicações (turbilhão, carrilhão grande e pequeno, indicador de equação de tempo, calendário perpétuo, indicador de tempo sideral e um mostrador de esmalte azul gravado com 315 estrelas que reproduziam o céu noturno de Londres). Ao longo dos próximos anos, a marca surpreendeu o mundo por diversas vezes com seus designs inovadores. Como por exemplo, em 1928, quando apresentou o primeiro relógio que mostrava seus mecanismos, visíveis através do vidro.


Já consolidada, a grife suíça superou até mesmo o período da Grande Depressão, em 1929, quando inspirada pela art deco lançou um relógio de bolso feito de platina cravejado de diamantes para um público feminino. Em 1934 a marca apresentou seu primeiro relógio modelo Skeleton, permitindo que as partes móveis do calibre fossem vistas na parte posterior do mostrador. Depois de atravessar os difíceis períodos da Segunda Guerra Mundial, em 1946 a marca apresentou o relógio de pulso mais fino do mundo (1.64 mm). Neste período a empresa se focou na produção de relógios inovadores e continuou a criar peças tradicionais de alta qualidade. Em 1957, a marca suíça lançou um modelo de pulso com calendário perpétuo, capaz de prever a irregularidade dos meses e até mesmo os anos bissextos. Para a época, o avanço era inquestionável, ainda mais quando o mecanismo foi adotado por um modelo de tamanho reduzido.


Uma década mais tarde, fabricou o calibre automático mais fino do mundo com rotor central (2,45 mm). A crise do setor relojoeiro dos anos de 1970 também pouco abalou a grife suíça, ainda mais quando em 1972 a marca lançou no mercado o lendário Royal Oak, primeiro relógio esportivo top de linha feito em aço inoxidável. Desenhado pelo designer Gérald Genta, este modelo derrubou os padrões até então existentes, que diziam que para ser relógio de luxo era preciso ser fabricado com metais preciosos. E o pioneirismo não parou por aí. Em 1978 lançou o primeiro relógio de pulso automático ultrafino com calendário perpétuo e rotor central.


Outra grande inovação da marca foi apresentada em 1990: Dual Time, mostrando mais uma vez o pioneirismo da marca ao fabricar o primeiro relógio de pulso que exibia outro fuso horário com um movimento automático. Pouco depois, em 1992, foi lançado o Royal Oak Offshore, a versão mais esportiva do relógio ícone da marca suíça. Em 1996 foi apresentada a coleção Millenary, relógios com caixas ovais, arquitetura tridimensional e uma excelência relojoeira inquestionável. Três anos mais tarde, foi lançada a coleção Jules Audemars, cujos relógios clássicos podem ser imediatamente reconhecidos pela sua elegância atemporal e clareza dos seus mostradores. Era uma obra-prima de alta relojoaria que apresentava um repetidor de minutos, um tourbillon e uma complicação de cronógrafo de segundo. Em 2005 a marca lançou o relógio Edward Piguet Moss Agate Tourbillon, primeiro feito com a pedra preciosa Ágata Musgo. No ano seguinte, lançou o primeiro modelo com equação de tempo, nascer e por do sol e calendário perpétuo. Além disso, a marca lançou o Real Oak Off-shore Rubens Barrichello, mesclando o mundo da alta velocidade com o da relojoaria. Dois anos depois, quando Barrichello rompeu a barreira de maior número de corridas disputadas na Fórmula 1, a grife suíça ofereceu um modelo especialmente criado para a ocasião, que indicava, inclusive, o recorde histórico. Neste mesmo ano, lançou o primeiro relógio fabricado com caixa e movimento de carbono.


Com uma rica história na produção de relógios de calendário perpétuo de alta complexidade, a AUDEMARS PIGUET lançou em 2015 a coleção Royal Oak Perpetual Calendar, que consistia em quatro novos modelos: aço ou ouro rosa, ambos com mostrador branco ou azul. Os novos modelos vinham em uma caixa com 41 mm de diâmetro, que abrigavam o novo movimento 5134. Além disso, este novo tamanho oferecia mais espaço no mostrador para melhorar a legibilidade e adicionar uma nova função: um contador de semanas. Isto significa que a peça realiza as indicações tradicionais de dia, dia da semana, mês, indicação de ano bissexto, indicação de fases da lua e ainda há um ponteiro central para a contagem de semanas, que são numeradas e impressas na região periférica do dial.


Os valores defendidos pelos pioneiros são os mesmos que norteiam os herdeiros (seus bisnetos) até os dias de hoje: respeito, integridade, exclusividade, inspiração, paixão e sofisticação. Mas nem só o design faz com que uma peça da AUDEMARS PIGUET se diferencie de outras marcas: seus relógios também se destacam pela utilização de materiais e técnicas de alta qualidade. Por exemplo, a empresa pode utilizar cerâmica preta, em vez de aço inoxidável, com acabamento simultaneamente mecânico e manual para conseguir um acabamento polido ou de escovado acetinado. A utilização de parafusos de ouro branco mostra que a perfeição se encontra muitas vezes até mesmo nos detalhes. Visto que estes padrões de qualidade também contribuem para o funcionamento, comprar um AUDEMARS PIGUET significa que o felizardo poderá apreciar um relógio da marca durante muitos anos. Desde o lendário Royal Oak, que revolucionou a perspectiva dos relógios esportivos, aos modelos clássicos como o Millenary ou modelos femininos como Devas e Danae, onde os diamantes são abundantes, os relógios da marca suíça sempre fizeram parte dos melhores da alta relojoaria.


O ícone 
Pensar na marca AUDEMARS PIGUET é pensar no emblemático relógio Royal Oak. Desde que este relógio de design arrojado e radical foi lançado em 1972, o modelo entrou no imaginário coletivo como um dos mais importantes da história. O Royal Oak foi uma novidade sem precedentes e revolucionou não somente a estética relojoeira como também o conceito de relógio esportivo. Coube ao designer suíço Charles Gérald Genta em apenas 24 horas criar um relógio não convencional adequado a todas as ocasiões. De alguma forma ele conseguiu, inspirando-se nas tradicionais escotilhas de navios. Supostamente ele teria pensado que se os parafusos dessas escotilhas eram suficientemente fortes para impedir a entrada de água, o mesmo se poderia aplicar a um relógio. Conta a história, que a inspiração para a criação da caixa do relógio teria vindo das bocas octogonais dos canhões de um navio de guerra lançado em 1862 pela Marinha Real Britânica e denominado HMS Royal Oak, de onde foi retirado o nome para batizar o novo modelo.


O modelo chamava a atenção pelo seu tamanho e pela sua concepção original: considerado na época um relógio de tamanho grande, com um diâmetro de 39 mm, tinha uma luneta octogonal fixada à caixa por 8 parafusos, a coroa do mesmo protejo e, pela primeira vez, a pulseira integrada com a caixa, que até então, era uma novidade. Além disso, em uma atitude ousada, utilizava o aço inoxidável como matéria-prima. Na época, muitos críticos cravaram que o modelo seria um verdadeiro fracasso comercial. Mas o resultado prático foi o oposto: com um mecanismo automático de excelente qualidade e de visual extremamente robusto, o Royal Oak conheceu um sucesso tal que deu origem à criação de uma enorme coleção que não pára de crescer até os dias de hoje. O primeiro modelo feminino Royal Oak foi apresentado em 1976, em parceria com a designer Jacqueline Dimier, que fez uma reinterpretação deste verdadeiro ícone para os pulsos femininos. Em 1997 a coleção lançou seu primeiro cronógrafo. Já em 2000 a marca vendeu o Royal Oak de número 100 mil. E atualmente, a linha Royal Oak representa quase 50% do faturamento da empresa suíça. Os relógios antigos dessa linha continuam a ser muito procurados por colecionadores. E valem muito, mas muito, dinheiro.


O museu 
O primeiro museu da AUDEMARS PIGUET foi inaugurado em 1992, dentro da antiga casa da família Audemars, que tem sua construção datada de 1868, na pitoresca cidade suíça de Le Brassus. Mais tarde, em 2004, o museu foi expandido e passou a ocupar a casa toda. Sua coleção inclui mais de 1.300 relógios que fazem parte da herança da marca e explicam seus mais 140 anos de uma rica e pioneira história.


Em 2016 a empresa anunciou o início das obras de ampliação de seu museu, na cidade de Le Brassus. O projeto, batizado de “Maison des Fondateurs” (casa dos fundadores, em português), é resultado de um concurso realizado em 2014 em que o projeto vencedor foi do escritório dinamarquês Bjarke Ingels Group. A ideia é transformar o museu em uma engrenagem gigante, semelhante as que fazem relógios de luxo funcionarem perfeitamente. Ele consiste em uma espiral que emerge do solo com paredes inteiramente feitas de vidro curvo, ligando-se diretamente ao mais antigo prédio da empresa, a casa original da família Audemars. O projeto deve adicionar 2.800 m² de espaços para exposições – onde aproximadamente 400 relógios estarão dispostos – assim como áreas para workshops e recepções, e uma área para manutenção de arquivos. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2019.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. O atual logotipo ganhou uma imagem mais moderna e pode ser aplicado na cor preta ou dourada.


Os slogans 
There are exceptions to every rule. (2014) 
To break the rules, you must first master them. (2012) 
Breaking all rules. 
Le maître de l’horlogerie depuis 1875. (2010) 
The master watchmaker. 
La plus prestigieuse des signatures.


Dados corporativos 
● Origem: Suíça 
● Fundação: 1875 
● Fundador: Jules-Louis Audemars e Edward-Auguste Piguet 
● Sede mundial: Le Brassus, Suíça 
● Proprietário da marca: Audemars Piguet Holding S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: François-Henry Bennahmias 
● Faturamento: US$ 903 milhões (2016) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 41 
● Presença global: 88 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.450 
● Segmento: Relojoeiro 
● Principais produtos: Relógios de luxo 
● Concorrentes diretos: Patek Philippe, Roger Dubbuis, Richard Mille, Vacheron Constantin, Jaeger-LeCoultre, Chopard, Piaget e Breguet 
● Ícones: A linha de relógios Royal Oak 
● Slogan: There are exceptions to every rule. 
● Website: www.audemarspiguet.com 

A marca no mundo 
A marca suíça, que ainda detém o título de mais antiga manufatura de relógios do mundo a permanecer nas mãos das famílias fundadoras, está presente em 88 países e fatura mais de US$ 900 milhões por ano (dados de 2016). Seus luxuosos relógios são comercializados através de uma rede própria de 41 lojas, além de joalheiras selecionadas. Com produção anual restrita a pouco mais de 40 mil relógios, a marca preza muito mais pela qualidade do que pela quantidade. Tanto isso faz sentido que o modelo Jules Audemars, que apresenta 443 peças, pode demorar até oito semanas para ficar pronto. 

Você sabia? 
Uma das marcas registradas da AUDEMARS PIGUET é o padrão Grande Tapisserie dos mostradores, que consiste em uma trama feita de quadrados tridimensionais. 
A empresa AUDEMARS PIGUET incorpora todos os campos de atividades envolvidas na manufatura, desde a produção dos movimentos e caixas em Le Brassus e suas filiais em Le Locle e Genebra, até a distribuição por seus escritórios regionais e a venda através de suas butiques próprias. 
A AUDEMARS PIGUET fez algumas edições limitadas de relógios em parceria com celebridades e atletas, como Jarno Trulli, Quincy Jones, Arnold Schwarzenegger, Shaquille O’Neal, Lionel Messi, Jay-Z e Rubens Barrichello. Atualmente a marca tem como embaixadores globais os tenistas Stanislas Wawrinka e Serena Willians, além de ser parceira do teatro Bolshoi na Rússia. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 16/5/2017

ISTOÉ

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A revista ISTOÉ acompanhou passo a passo a evolução da sociedade brasileira. Os avanços dos costumes e as criações culturais de um povo cheio de imaginação e vontade sempre tiveram a atenção da revista, que se tornou leitura obrigatória para aqueles que quisessem conhecer as transformações que marcaram as últimas quatro décadas. Desde o início, a revista ISTOÉ tem a vocação para antecipar as mudanças do país. Atualizada, dinâmica, combativa, é uma revista com opinião própria, força e coragem para contribuir para o bem do país. 

A história 
Uma das mais importantes e respeitadas revistas do mercado brasileiro, a ISTOÉ, foi lançada no mês de maio de 1976, com periodicidade mensal, por uma nova editora fundada em 1972, a Editora Três, criada por um argentino naturalizado brasileiro chamado Domingo Alzugaray, um ex-diretor comercial da Editora Abril, e os irmãos e jornalistas Luís e Mino Carta, este último criador da revista Veja. Quando foi às bancas o primeiro exemplar da revista, o Brasil ainda estava sob uma ditadura militar que insistia em sufocar, torturar e, muitas vezes, calar para sempre aqueles que bradavam por democracia, respeito às opiniões divergentes, soberania nacional, direitos humanos e liberdade de expressão. ISTOÉ ajudou a fazer com que as vozes abafadas nos porões da repressão fossem ouvidas e ousou desafiar o poder fardado em nome de uma sociedade que clamava por mudanças. Um exemplo disso foi a primeira capa da revista, que clamava pelo fim do regime totalitário e pela volta à democracia, mesmo com o país vivendo sob a sombra da ditadura. Desde o início apresentou-se como uma revista de variedades, ocupando-se de política, economia, ciência, comportamento, artes, esportes e outros assuntos. Luís Carta deixou a sociedade meses depois do lançamento da revista. Publicada com periodicidade mensal nos seus dez primeiros números, em março de 1977 a revista passou a circular semanalmente. Data desta época, o início da colaboração do cartunista Henfil, que seria uma das características mais marcantes da revista nos anos seguintes, com a bem-humorada crônica política do país que fazia em sua “Carta à mãe”.


Nos anos seguintes, empurrada pelo empenho de Mino e pelo olhar seletivo de Alzugaray, a revista cresceu e logo conquistou leitores, respeito e espaço no mercado. Um fato mudaria os rumos da revista. No auge da animação com o sucesso de ISTOÉ, Mino e Alzugaray lançaram, em abril de 1979, o Jornal da República, tribuna de textos e fotos sublimes, mas um estrondoso fracasso comercial que levou, entre outras coisas, a Editora Três a perder a marca ISTOÉ. A revista foi comprada por Mino Carta, que a vendeu para Fernando Moreira Salles. Mino ainda dirigiu a redação da revista até março de 1981. Três anos depois de sua saída, Moreira Salles vendeu a ISTOÉ para Luís Fernando Levy, do então jornal Gazeta Mercantil. Mas Alzugaray não jogou a toalha. Em 1988, após uma conversa com Levy na mesa de uma churrascaria paulistana, pegou de volta a marca que um dia ele mesmo tirara da gaveta por US$ 3 milhões, divididos em 36 parcelas mensais. Negócio fechado, em julho, logo após a publicação de sua edição de número seiscentos, ISTOÉ fundiu-se com a respeitada revista Senhor e a redação foi entregue a Mino Carta. Surgia então a ISTOÉ SENHOR, que seguiu até abril de 1992, quando voltou novamente a se chamar apenas ISTOÉ. Ainda este ano, a revista foi a principal protagonista do impeachment do ex-presidente Fernando Collor ao trazer à tona para o Brasil o personagem que veio a comprovar ilicitudes que tornaram sua permanência insustentável. O motorista Eriberto França foi a testemunha-chave para que o então presidente Collor se afastasse do poder.


Em abril de 1993, os editores da revista anunciaram uma grande reformulação gráfica e editorial. Inspirada na tradicional revista americana Time, a reformulação baseava-se em um texto mais ágil, que exigisse do leitor um tempo menor de leitura. Mino dirigiu a revista até agosto de 1993. Tão Gomes Pinto, o substituto de Mino, iniciou um competente trabalho de diversificação de temas e pautas. A partir deste momento acentuou sua veia de jornalismo investigativo. Trouxe à baila em suas páginas casos de escândalos na alta esfera de governo, como o Sivam, a Pasta Rosa e vários outros. Graças à manutenção da sequência de trabalho, ISTOÉ confirmou a tendência de abrir espaço para reportagens sobre comportamento, medicina, bem-estar, tecnologia e saúde. Além disso, a revista lançou no país novidades, como por exemplo, a editoria de notas da semana e a edição da grande maioria das reportagens com as assinaturas dos autores e repórteres fotográficos, uma informação adicional para o leitor. Todas essas propostas serviram, digamos, de inspiração para a concorrência, que passou a segui-las parcial ou totalmente.


Em meados dessa década, sob a direção do competente Hélio Campos Mello, a ISTOÉ seguiu com o seu DNA de reportagem de campo e descobriu que o então presidente do Congresso, Antônio Carlos Magalhães, havia violado o sigilo da votação da cassação de Luiz Estevão, na famosa “Fraude do Painel do Senado”, no episódio que o fez renunciar daquela presidência e do cargo de senador, horas antes da votação que o expulsaria do senado. O ano de 1996 foi marcado pelo lançamento do site oficial, conquistando a marca de primeira revista semanal de informação online. Em setembro de 1997 a marca foi expandida para o lançamento de outra revista: ISTOÉ DINHEIRO, a semanal de negócios, economia e finanças que mostrou ser possível informar o público do setor com leveza e teve recepção eufórica do mercado. Com este lançamento, a revista equilibrou suas contas rapidamente e consolidou a imagem com prêmios importantes, que lhe foram agraciados ou conquistados por seus profissionais.


ISTOÉ GENTE, outra ideia inovadora inspirada na fórmula de sucesso da revista americana People, cresceu de forma sólida e constante desde seu lançamento, em agosto de 1999. A nova revista já chegou fazendo bom jornalismo – a primeira capa desvendou o romance até então secreto entre Ciro Gomes e Patrícia Pillar. No final de 2004, mais uma novidade: lançamento da DINHEIRO RURAL, revista mensal voltada ao setor de agronegócio. Em 2006, ISTOÉ completou 30 anos de sucesso do mercado editorial brasileiro e se consolidou como uma das revistas mais respeitadas do país. Pouco depois, em 2007, a marca resolveu realizar mais uma expansão com o lançamento da edição especial ISTOÉ PLATINUM, uma revista trimestral dirigida ao mercado de luxo que apresenta os mais novos, raros e caros objetos de desejo. Devido à crise econômica no mercado editorial, em 2015 a revista ISTOÉ GENTE foi descontinuada. Mais recentemente, em março de 2016, a ISTOÉ provou mais uma vez sua importância no jornalismo nacional com a reportagem “Delcídio Conta Tudo.” Nela, os leitores conheceram, também com exclusividade, o teor explosivo da delação premiada do senador. Após as revelações de Delcídio, o impeachment se tornou um caminho sem volta para a então presidente Dilma Rousseff. Graças a seu jornalismo independente, ISTOÉ foi determinante para o afastamento de dois presidentes da República envolvidos em episódios nebulosos. Nenhuma outra publicação brasileira, em qualquer período da história, pode se orgulhar de ter feito o mesmo.


Durante mais de quatro décadas a revista refletiu em suas páginas a caminhada tecnológica que alterou o dia a dia de cada cidadão Brasileiro. Todos esses movimentos, políticos, econômicos, sociais e culturais, foram retratados pela revista sem preconceitos. ISTOÉ fez isso sem se atrelar a nenhum grupo político ou econômico, firmando compromissos apenas com o leitor. É essa independência que permite ao corpo de jornalistas o exercício pleno da profissão. E a revista segue respeitando seus valores natos e continua a desempenhar o papel de bem informar e fiscalizar o uso dos bens públicos, independentemente da coloração partidária ou dos princípios ideológicos daqueles que estejam exercendo o poder de governar. Esta é a história da ISTOÉ. Uma revista nem melhor nem pior do que as outras semanais do mercado, apenas diferente. Bem diferente.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos como mostra a imagem abaixo.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: Maio de 1976 
● Criador: Domingo Alzugaray, Mino e Luís Carta 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Três Editorial Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Caco Alzugaray 
● Redator chefe: Amauri Segalla e Sérgio Pardellas 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Circulação semanal: 310 mil exemplares 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 250 
● Segmento: Comunicação 
● Principais produtos: Revistas semanais de informações gerais e de negócios 
● Concorrentes diretos: Veja, Época, Carta Capital, Exame e Época Negócios 
● Slogan: Independente. 
● Website: www.istoe.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente a marca ISTOÉ está estampada em quatro títulos: ISTOÉ (assuntos gerais), ISTOÉ DINHEIRO (economia e mercado), DINHEIRO RURAL (agronegócio) e ISTOÉ PLATINUM (mercado de luxo). Somente a revista ISTOÉ tem circulação semanal de 310 mil exemplares. Além disso, o site da ISTOÉ é um dos principais canais de conteúdo da internet e recebe mais de 5 milhões de visitantes únicos por mês. 


Você sabia? 
Em 1978 a revista ISTOÉ descobriu, e pôs na capa, um irrequieto líder metalúrgico do ABC, Luiz Inácio da Silva, apelidado de Lula. Era a estreia dele em uma publicação de alcance nacional. 
O pioneirismo, a modernidade e a ousadia de ISTOÉ, fizeram da publicação uma escola de jornalismo que tem revelado muitos talentos através do tempo e contou com a assinatura, entre repórteres, cartunistas e colaboradores como Vilas Boas Correia, Cláudio Abramo, Bolívar Lamounier, Henfil, Millôr Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Elio Gaspari, Antônio Calado, Maurício Kubrusly, Paulo Caruso, Pietro Maria Bardi, Ferreira Gullar, Luís Gonzaga Belluzzo, Carlos Castelo Branco e Zuenir Ventura, entre outros. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 29/5/2017

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