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SODIMAC

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Desde a construção passando por grandes reformas, pequenos reparos até a decoração completa de uma casa. Tudo com foco no desenvolvimento de soluções completas para os projetos de construção e decoração de seus clientes, oferecendo sempre um serviço e um atendimento de excelência. Essa é a proposta da rede chilena SODIMAC, que oferece tudo isso em só lugar, com atendimento especializado e uma enorme variedade de produtos. 

A história 
A origem da empresa remonta aos anos de 1940, quando um pequeno grupo de empresas de construção liderado por Walter Sommerhoff formou a SOGECO. A nova empresa abriu seu primeiro escritório na bela cidade de Valparaíso, voltada principalmente para a criação de um sistema de distribuição eficiente para as necessidades dos sócios. Posteriormente, a escassez e desabastecimento gerados pela Segunda Guerra Mundial no país, a Câmara Chilena da Construção enxergou a necessidade urgente de formar uma rede nacional dedicada à distribuição de materiais de construção e assim estabilizar os preços. Com isso, em 1952 foi criada a SODIMAC (abreviação de Sociedad Distribuidora de Materiales de Construcción) como uma cooperativa fornecedora de materiais a empresas construtoras. No entanto, a recessão dos anos de 1980 atingiu duramente a cooperativa, a ponto de ser declarada falida. Através de um processo de licitação, José Luis Del Rio Rondanelli adquiriu em 1982 o controle da empresa, constituindo assim a Sodimac S.A.


Em 1988 a rede introduziu o conceito de Homecenter para satisfazer, em um só ponto de venda, todas as necessidades do cliente na construção e decoração do lar. Pouco depois, em 1992, a rede criou o formato Sodimac Constructor, direcionado aos profissionais da construção, empreiteiros e pequenas empresas especializadas na área. No ano seguinte a empresa iniciou um processo de internacionalização da marca SODIMAC com a inauguração da primeira unidade na Colômbia. Uma década mais tarde, em 2003, teve início uma nova fase de desenvolvimento e crescimento da empresa, que foi marcada pela incorporação da SODIMAC como uma subsidiária integral do Grupo Falabella, que conta com mais de um século de tradição no setor de varejo através de lojas de departamento, supermercados e shoppings. Isso deu novo fôlego financeiro para a empresa, que nos anos seguintes inaugurou suas primeiras unidades no Peru (2004) e na Argentina (2008). Além disso, em 2009, a SODIMAC lançou a Homy, uma nova proposta de formato de loja que procurava massificar o design e a decoração. Mais recentemente a rede iniciou uma nova fase de expansão no mercado internacional com inauguração de sua primeira unidade no Uruguai em 2015. Em junho desse mesmo ano, ocorreu a inauguração da primeira loja SODIMAC no Brasil, em Tamboré, na grande São Paulo. Pouco depois, em dezembro, a segunda loja foi aberta na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A rede já anunciou sua entrada no mercado mexicano com inauguração de lojas previstas para 2018.


Cada unidade da rede traz o conceito “duas lojas em uma”, contando com as áreas Sodimac Homecenter, voltada para o consumidor final, e Sodimac Constructor, direcionada ao profissional do setor. Apesar de terem fachadas distintas, esses espaços são integrados e visam facilitar a compra e atender com excelência as necessidades dos diferentes perfis de clientes. Na Sodimac Homecenter estão os itens de iluminação, organização, decoração, móveis, tintas, pisos e revestimentos, utilidades domésticas e produtos de jardinagem. Ela é pensada para o consumidor final, com exposições de produtos e sugestões de ambientes decorados. Um dos grandes diferenciais da marca é a oferta do serviço de instalação (pisos, pintura, montagem de móveis, ar-condicionado, cortinas, ventiladores de teto, luminárias, portas, kits de banheiro e cozinha, chuveiros e torneiras, entre outros). Assim, o consumidor pode comprar a tinta e o serviço de pintura, por exemplo, e terá sua parede pintada com a garantia da rede. Outro destaque é o Centro de Projetos, onde desenhistas estão à disposição para auxiliar o cliente em projetos de cozinhas e banheiros, englobando desde o planejamento dos móveis ideais para o espaço até assessoria em relação a revestimentos, louças e metais. Além disso, na SODIMAC os produtos são expostos com fichas técnicas, que auxiliam a conhecer melhor suas características, combinações e até aplicações – o que é ideal para os adeptos do conceito “faça você mesmo”. A empresa também oferece sua marca própria de tintas, Kolor, que é preparada na hora, na cor da preferência do cliente. Com qualidade garantida, todas as opções coloridas são vendidas no mesmo preço que a tinta branca.


Já a Sodimac Constructor tem foco principalmente nos profissionais da construção (como eletricistas, pedreiros, pintores, encanadores, marceneiros), disponibilizando materiais básicos para construção, ferramentas, portas, janelas, fechaduras, materiais hidráulicos e elétricos, equipamentos de proteção individual, entre outros. Um dos destaques do espaço é o circuito rápido de compra, que opera por um sistema de drive-thru, permitindo o acesso de veículos dos clientes para o carregamento dos materiais. É uma modalidade inovadora no Brasil, priorizando a economia de tempo do profissional. Além disso, a loja oferece serviços personalizados, como aluguel de ferramentas e cortes de madeiras e ferros. Para fidelizar os profissionais, a empresa conta ainda com o programa Círculo de Especialistas (CES), que disponibiliza gratuitamente cursos de capacitação, treinamentos e visitas técnicas às indústrias. O profissional tem ainda diariamente café da manhã na loja e escritório com computadores e técnicos.


Em vários países onde está presente, a SODIMAC adota como prática sustentável a instalação do Ponto Limpo TriCiclos, que é um ponto de entrega voluntária para recebimento de vários materiais recicláveis. Um dos diferenciais desse projeto é a presença de um educador ambiental à disposição da população, para orientar quais são os materiais que podem ser reciclados e como prepará-los para o processo de reciclagem, além de informar com transparência a destinação dos itens. Após coletados, os itens são compactados e seguem já em fardos identificados diretamente para as indústrias de reciclagem.


A identidade visual 
Para seus dois formatos de loja (Homecenter e Constructor) a marca utiliza logotipos diferentes.


Os slogans 
Mejor precio, mejor atención. 
Su hogar en buenas manos. 
Más barato imposible. (2008) 
Vem fazer mais pela sua casa na Sodimac. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Chile 
● Fundação: 1952 
● Fundador: Walter Sommerhoff 
● Sede mundial: Santiago, Chile 
● Proprietário da marca: Sodimac S.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da S.A.C.I. Falabella) 
● CEO: Enrique Gundermann 
● Faturamento: US$ 5.7 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 134 
● Presença global: 6 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 42.000 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Materiais para construção, reformas e decoração 
● Concorrentes diretos: Easy, Leroy Merlin, Telhanorte, C&C, Etna e Tok&Stok 
● Slogan: Vem fazer mais pela sua casa na Sodimac. 
● Website: www.sodimac.com.br 

A marca no mundo 
Com mais de seis décadas de história, a SODIMAC se tornou a principal rede de materiais para construção e decoração da América Latina, com mais de 130 lojas no Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil (4 unidades). Com faturamento superior a US$ 5.7 bilhões, a rede emprega 42 mil pessoas e oferece mais de 1.59 milhões de metros quadrados de área de vendas. A rede SODIMAC é uma subsidiária integral do Grupo Falabella, fundado como uma alfaiataria em Santiago no ano de 1889 pelo imigrante italiano Salvatore Falabella e que se tornou um dos líderes do varejo na América Latina. 

Você sabia? 
No Brasil a variedade de produtos em cada loja é ampla: o catálogo contempla 80.000 itens, sendo 30.000 com estoque disponível para retirada na hora. 
O Grupo Falabella também é proprietário no Brasil da rede Dicico


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Valor Econômico e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 6/6/2017


SAL CISNE

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Ao lado do fogão ou no saleiro sobre a mesa, o sal Cisne realça ao paladar o gosto dos alimentos. Dá sabor à comida! Nenhum outro condimento pode substituí-lo. Há mais de 65 anos a marca Cisne tem o privilégio de fazer parte da vida dos brasileiros. Todos os dias, o sal Cisne está presente temperando as refeições de milhões de famílias. Por isso, o símbolo do cisne está presente em milhões de saleiros pelo Brasil afora. 

A história 
Para contar a história da marca Cisne é preciso retornar quando o imperador Dom Pedro I tratou de mandar produzir nossos próprios insumos em terras brasileiras. Foi assim que no dia 22 de maio de 1824 o soberano português chamou o adido militar Luís Lindberg e doou uma área gigantesca às margens da Lagoa de Araruama, em Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro, para que fosse montada ali a primeira salina brasileira. Essa é considerada a primeira grande empresa produtora de sal no país. Em 1949, descendentes da família Lindberg fundaram a Refinaria Nacional de Sal S.A., instalada nas Salinas de Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. Graças as suas características naturais como relevo plano, sol praticamente o ano todo, ventos constantes, baixo índice de pluviosidade e a presença da lagoa de Araruama que, além de salgada, contempla um índice de salinidade maior que o do mar, esta região era, e ainda é conhecida como uma das áreas mais propícias para a produção de sal no Brasil.


Com o objetivo de produzir sal refinado a partir da salmoura proveniente das Salinas Ponta do Costa, a refinaria adquiriu equipamentos de evaporação forçada a vácuo, cuja instalação representou uma inovação no processo de fabricação de sal local. Foi assim que, em 1951, teve início à produção do sal Cisne, em uma instalação comprada na Alemanha, com capacidade de produzir 50 toneladas de sal refinado à vácuo por dia. O sal que estava destinado a se tornar líder do mercado brasileiro já trazia algumas novidades para os consumidores, como sua embalagem em saquinhos plásticos de um quilo. A partir daí, a produção não parou de crescer e a refinaria manteve a política de sempre reinvestir os resultados obtidos. No surgimento da marca, o público-alvo do sal eram as famílias e seu maior foco eram as donas de casa. Com o passar dos anos, o panorama deixou de ser expressivamente de família, e os solteiros ganharam mais espaço, tornando-se também, um publico-alvo do sal Cisne. Com isso, na década de 1960, a empresa procurava uma embalagem para um saleiro e discutindo o assunto surgiu a associação do sal com o ovo. A ideia da tampa em forma de boné foi inspirada no chapéu do general francês Charles De Gaulle, figura marcante da época. Surgia assim um ícone da marca: o saleiro ovo (100 gramas). Pouco depois, foi criada a versão vermelha (representando uma mulher). Para os saleiros foi desenvolvida uma formulação especial que, por manter o sal ainda mais seco e soltinho garante uma fluidez sem comparação.


Em 1968, a empresa adquiriu a Salinas Viveiros, já que a produção de Ponta do Costa tornou-se insuficiente para atender o aumento na demanda de seus produtos no mercado. Entre 1972 e 1978, construiu aproximadamente 90.000 m² de tanques em concreto para o armazenamento de 350.000 m³ salmoura. Em 1974, começou a operar o primeiro de quatro novos evaporadores da Usina II, permitindo novo aumento de produção. Seis anos depois, em 1987, foi construída a Usina III, para a fabricação do sal Clipper - sal refinado por moagem hidromecânica, uma nova opção para o mercado consumidor. As novidades começaram em 1997, quando foi construída uma unidade para produção de sal com teor reduzido de sódio, e o consequentemente lançamento no mercado do Cisne Light (com 50% menos sódio que o sal Cisne Tradicional e ideal para pessoas que buscam uma alimentação equilibrada e saudável sem abrir mão do sabor dos alimentos). Em 2003 com a inauguração de uma nova fábrica, com ambiente controlado, foi possível o lançamento de novos produtos como o sal Cisne Líquido (obtido pela dissolução de sal de altíssima pureza e sem aditivos, em água mineral), além do aumento da produção de sachês (contendo 1 grama) e dos saleiros Ovo e Pipoqueiro (500 gramas).
 

Em 2004 entrou em operação um novo secador automático com leito fluidizado, para maior controle de secagem do produto final e economia de energia. Esse equipamento, cuja operação é controlada eletronicamente, foi o primeiro do tipo a ser instalado em uma indústria salineira do Brasil. No mesmo ano, foi construído um novo laboratório de análises físico-quimícas que permitiu incorporação de novas análises, inclusive microbiológicas, garantindo maior precisão nos resultados das mesmas. Já em 2005 foi desenvolvido um novo processo para fabricação de sal com altíssimo grau e pureza, sem restrição de quantidade, que é destinado à fabricação de soluções para hemodiálise. Entre 2008 e 2009 foi incorporado em novo sistema de empacotamento com maior produtividade e melhores condições ambientais. Outros dois importantes produtos em seu portfólio são o Cisne Churrasco (resultado de uma seleção automática e criteriosa de cristais de sal, que resulta em um produto com granulometria ideal para dar sabor ao famoso churrasco brasileiro e também em todas as receitas que recomendem o uso de um sal com cristais grandes) e o Cisne Light Mais (fonte de seis minerais essenciais para o funcionamento equilibrado do organismo – Selênio, Magnésio, Potássio, Cálcio, Zinco e Iodo – é um sal hipossóidico com 50% menos sódio que o tradicional, ideal para pessoas que buscam uma alimentação equilibrada e saudável sem abrir mão do sabor dos alimentos).


O sal Cisne também está presente em diversos segmentos industriais. Seus cristais entram na produção de tecidos, enlatados, papel, cosméticos, tintas, produtos farmacêuticos, filmes fotográficos, tinturas, adesivos e explosivos. Estima-se que tenha mais de 14 mil aplicações diferentes e a marca atende os mercados industriais mais exigentes. A qualidade dos produtos com a marca Cisne reflete sua crença de que esse atributo deve estar presente em todas as ações da empresa – do atendimento telefônico à higiene da fábrica; da organização de seus processos ao relacionamento com seus consumidores.


A evolução visual 
O uso do cisne como símbolo vem de tradições milenares. O cisne branco é um animal associado à pureza e à luz. Simboliza fidelidade, nobreza, elegância, prudência e coragem. Como os atributos dessa simbologia refletiam os princípios básicos da Refinaria, escolheu-se a imagem do cisne para representar a sua marca. Na imagem abaixo é possível acompanhar a evolução da marca e suas embalagens ao longo dos anos.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1951 
● Criador: Família Lindberg 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Refinaria Nacional de Sal S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Guilherme Azevedo Soares Giorgi 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 600 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Sais 
● Concorrentes diretos: Sal Lebre, Sal Globo, Aji-Sal, Sal União, Sal Beija-Flor e Sal Cristal Ouro 
● Ícones: O cisne e o saleiro Ovo 
● Slogan: Puro bom gosto. 
● Website: www.salcisne.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente o sal Cisne, líder de mercado entre os consumidores brasileiros, pertence à Refinaria Nacional de Sal S.A., que conta com um quadro de aproximadamente 600 funcionários e uma capacidade produtiva de 180 mil toneladas por ano (quase dois terços do montante que sai do estado do Rio de Janeiro). No Brasil, é a única empresa do ramo capaz de produzir um tipo de sal para cada fim. Recomendado para diversas aplicações alimentícias, o sal Cisne pode ser encontrado em embalagens variadas e também com teor de sódio reduzido, sempre seguindo rigorosamente a legislação de adição de iodo. 

Você sabia? 
Para produzir sal com alto teor de pureza, a Refinaria Nacional de Sal, proprietária da marca Cisne, emprega a mais avançada tecnologia e segue os mais rígidos procedimentos de qualidade através de dois processos distintos: evaporação térmica sob vácuo múltiplo-efeito, ou a moagem hidromecânica com lavagem de sal grosso
O excesso de consumo de sódio pode ser prejudicial à saúde, não exagere, nem passe dos limites recomendados para ingestão desse elemento. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Embalagem Marca), jornais (O Globo), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 17/6/2017

THE WASHINGTON POST

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Há mais de um século o THE WASHINGTON POST é referência de bom jornalismo, marcado pela independência editorial e grandes furos de reportagens. Jornal mais antigo em circulação na capital americana, o POST, como é carinhosamente chamado por seus leitores, é talvez o mais importante, prestigiado e influente do país quando o assunto é política local. 

A história 
O THE WASHINGTON POST (literalmente “O Correio de Washington”) foi idealizado pelo repórter e jornalista Stilson Hutchins para apoiar o partido democrata. Começou a circular no dia 6 de dezembro de 1877, impresso no número 914 da tradicional Avenida Pensilvânia em Washington, com uma tiragem inicial de 10 mil exemplares, quatro páginas e vendido a US$ 0,03. O novo jornal tinha ênfase particular na política nacional. Pouco depois, no dia 2 de maio de 1880, se tornou o primeiro jornal da capital do país a circular sete dias da semana com o lançamento da edição de domingo. Em 1889, Hutchins vendeu o jornal, considerado na época medíocre, mas com uma circulação crescente, para Frank Hatton e ao congressista democrático Beriah Wilkins que ficaria com a totalidade da sociedade em 1894. Mas os seus filhos acabariam por vender o POST em 1905 a John Roll McLean, proprietário do jornal do Cincinnati Enquirer. Nesta época o POST se tornou um jornal popular mais interessado em escândalos, tirinhas cômicas e esportes do que especificamente em política.


A partir da década de 1920, mais uma crise: o jornal se transformou em um órgão racista e devido aos escândalos e má administração, sua circulação despencou e os anunciantes sumiram. Em plena Grande Depressão que assolava o país, o investidor e banqueiro de família judia Eugene Isaac Meyer adquiriu o THE WASHINGTON POST, que estava à beira da falência, no mês de junho de 1933 por US$ 825 mil. Meyer fez questão de dizer na época que o objetivo era que o jornal fosse independente e estivesse presente nas mesas de café da manhã dos congressistas e poderosos do país. Em março de 1954 o grande passo. Meyer e seu genro Phillip Graham, que já era editor chefe, compraram o matutino rival The Washington Times-Herald, o que permitiu duplicar a circulação e o alcance do jornal. Durante um período de cinco anos o jornal passou a circular com o nome de The Washington Post and Times-Herald. Em 1960 o POST já vendia 400 mil jornais nos dias úteis e 460 mil aos domingos.


No ano de 1963 aconteceria uma tragédia que iria mudar os rumos e a história do jornal. Sofrendo de uma profunda depressão Phillip Graham suicidou-se e a sua mulher, Katharine Graham, assumiu o comando do POST. Ela se tornou uma empresária influente em Washington, tanto que ganhou o apelido de “The Iron Lady” (em tradução livre, “A dama de aço”), e sua administração iria transformar o jornal. Sob seu comando, em 1965, o THE WASHINGTON POST contratou Benjamin Bradlee para dirigir a redação do jornal. Ele foi o responsável por transformar o POST de jornal eminentemente local em veículo nacional que colocava os poderosos de Washington em apuros. Isto porque, em apenas três anos ele triplicou o orçamento da redação, contratou os melhores repórteres da região, pagou excelentes salários e deu liberdade para escrever. Tudo isso culminou, no início dos anos de 1970, com a revelação dos documentos secretos detalhando o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã – a série conhecida como Pentagon Papers. Pouco depois, em 1972, aconteceria o episódio mais emblemático na história do jornal, quando os jovens repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein lideraram reportagens que detonaram uma investigação, resultando assim no conhecido escândalo Watergate, que revelou uma trama de espionagem política e, culminou em 1974, com a renúncia do então presidente Richard Nixon. A apuração foi fruto de trabalho duro, demorado e, portanto, caro, realizado por repórteres de primeira linha e sustentado pela estrutura do jornal, ancorada em uma equação financeira que tinha como principais fontes de receita a venda de exemplares avulsos, assinaturas e espaços de publicidade. Neste momento o THE WASHINGTON POST conquistou notoriedade internacional.


O jornal ingressou na era digital em 1996 com o lançamento de seu site de notícias na internet. A quinta geração da família chegou ao comando do jornal em 2008, com Katharine Weymouth, sobrinha de Donald Graham. No seu mandato, a circulação caiu dos 638 mil jornais nos dias de semana para 450 mil em 2012. As receitas publicitárias despencaram, mas a fama internacional do jornal se manteve. Neste período, o POST foi o escolhido pelo ex-consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden para revelar os programas de vigilância das comunicações eletrônicas realizado pelo governo americano.


Em outubro de 2013, após perder 40% de sua receita nos últimos sete anos e 30% de sua circulação, além de ter seu principal negócio (jornalismo impresso, em geral) abalado pela revolução tecnológica das últimas décadas, que tem seu epicentro na internet, o THE WASHINGTON POST foi vendido por US$ 250 milhões pela família Meyer, que comandava o jornal havia oito décadas. O capítulo da venda do jornal fica muito mais interessante quando se considera que seu novo proprietário era Jeff Bezos (imagem abaixo), fundador da Amazon, um colosso mundial do comércio online. Pela primeira vez, um gigante do combalido setor do jornalismo impresso foi adquirido por um titã acostumado a fazer dinheiro no mundo virtual.


Desde então, o POST ampliou seu quadro de funcionários, principalmente com jovens talentos ligados ao setor de tecnologia e jornalistas com vasto conhecimento no universo digital; realizou permanentes investimentos em tecnologia lançando novos aplicativos para dispositivos móveis; e tornou seu site mais veloz e dinâmico. O resultado foi um enorme aumento de acessos por dispositivos móveis, ganho crescente nas assinaturas digitais e o crescimento de público online em mais de 50%, superando o rival The New York Times em acessos nos Estados Unidos. Outro dado que impressiona é a aproximação com os jovens: 4 a cada 10 leitores fazem parte da geração Milênio, caracterizada por pessoas que nasceram sob a influência da internet. Em 2017, um mês após a posse do presidente americano Donald Trump, o POST, um dos alvos de ataque favoritos do presidente, que constantemente o acusa de divulgar informações falsas à seu respeito, adotou o provocativo slogan “Democracy Dies in Darkness” (em “português “A democracia morre na escuridão”).


Os slogans 
Democracy Dies in Darkness. (2017) 
The paper that digs deeper. 
Every story. Every feature. Every insight.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 6 de dezembro de 1877 
● Criador: Stilson Hutchins 
● Sede mundial: Washington, D.C., Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nash Holdings LLC 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Frederick J. Ryan Jr. 
● Editor executivo: Marty Baron 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Circulação diária: 359.100 cópias 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 2.000 
● Segmento: Comunicação 
● Principais produtos: Jornais, cadernos especiais e sites de notícias 
● Concorrentes diretos: The New York Times, The Wall Street Journal, Financial Times, Los Angeles Times, The Washington Times e Huffpost 
● Ícones: As reportagens investigativas 
● Slogan: Democracy Dies in Darkness. 
● Website: www.washingtonpost.com 

A marca no mundo 
O THE WASHIGNTON POST, jornal de maior circulação da capital Washington, tem leitores em mais de 30 países e um competente staff de 740 jornalistas. A circulação da versão impressa é superior a 350 mil cópias durante a semana, e quase dobra no domingo. Apesar da queda dessa circulação, os assinantes da versão digital crescem exponencialmente e seu site tem acesso superior a 65 milhões de visitantes diários. O jornal tem escritórios também no exterior, localizados em cidades como Tóquio, Paris, Berlim, Beijing, Bogotá, Cairo, Jerusalém, Nairobi, Moscou e Cidade do México. 

Você sabia? 
As edições diárias são impressas no Distrito de Columbia, Maryland e Virginia. O jornal é publicado no formato standard, com fotografias impressas, tanto em cores quanto em preto e branco. 
O THE WASHINGTON POST já ganhou mais de 50 prêmios Pulitzer, o mais importante do jornalismo mundial. Isto inclui seis Pulitzer separados concedidas em 2008, o segundo maior número já concedido a um único jornal em um ano. 
Apesar de tanto prêmios, um episódio manchou a história do jornal. Em 1980, a jornalista Janet Cooke publicou uma reportagem chamada “O Mundo de Jimmy”, onde inventou o protagonista de seu artigo comovente, um menino de oito anos viciado em heroína. 
Como concorrente direto do POST na capital aparece o The Washington Times, fundado em 1982 pelo coreano Sun Myung Moon (mais conhecido como Reverendo Moon), considerado pelos habitantes da cidade como uma alternativa mais conservadora em relação ao POST, socialmente e politicamente mais esquerdista. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Veja e Exame), jornais (Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 27/6/2017

SENNHEISER

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A alemã SENNHEISER está moldando hoje o mundo do áudio de amanhã. Essa declaração de visão descreve o que a marca pretende atingir: excelência quando o assunto é áudio, através de produtos inovadores e soluções futuristas que são feitas de forma otimizada para as necessidades dos consumidores. Para a marca, um som bom não é o suficiente. Ela quer alcançar o som perfeito. Deseja que o som ganhe vida. Por isso, seus produtos podem ser encontrados na Broadway em Nova York, ou no lendário estúdio Abbey Road em Londres. 

A história 
Tudo começou no dia 1 de junho de 1945, poucas semanas após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o engenheiro eletrônico Dr. Fritz Sennheiser, um apaixonado por rádios e eletrônicos desde a adolescência e formado pelo Berlin Institute of Technology, resolveu juntamente com sete amigos engenheiros fundar o Laboratorium Wennebostel, ou abreviando-se “Lab W”, em um acanhado prédio com a fachada de madeira e alvenaria, em Wennebostel, próxima a cidade de Hanover. A jovem empresa inicialmente fabricava voltímetros eletrônicos valvulados. No ano seguinte, a empresa lançou no mercado seu primeiro microfone, conhecido como DM1, que serviria como base para o desenvolvimento dos mais sofisticados microfones. Em 1949, outra inovação: DM 4, o primeiro microfone condensado com compensação de ruídos. Nos anos seguintes também surgiram os primeiros pré-amplificadores e amplificadores, bem como aparelhos auditivos em miniatura. Em 1956, lançou o microfone MD 93 com transdutor reversível, que atuava também como falante.


Já em 1957 a empresa introduziu no mercado o primeiro Mikroport, nome que é utilizado até hoje como sinônimo de canais de áudio sem fio. Pouco depois, em 1958, a empresa foi renomeada para SENNHEISER ELECTRONIC. Essa década ainda guardaria uma surpresa com o lançamento em 1959 do primeiro microfone estéreo. Na década de 1960 a marca ampliou sua linha de produtos com o lançamento do primeiro microfone direcional (1966) e do primeiro fone de ouvido aberto do mundo (1968), que revolucionou o segmento, pois conseguia produzir um som mais natural e já vendeu mais de 10 milhões de unidades até os dias de hoje. A evolução prosseguiu na década seguinte com o lançamento de microfones com transmissão via infravermelho no ano de 1975 e o desenvolvimento do primeiro microfone profissional de lapela para transmissão sem fio de rádio frequência. Pouco depois, em 1977, para atender a alta demanda por seus produtos a empresa inaugurou uma segunda linha de produção em Burgdorf. Este ano também foi marcado por um importante acontecimento quando os engenheiros da empresa combinaram o princípio dos fones de ouvido abertos com a tecnologia de transdutores eletrostáticos pela primeira vez. O resultado foi o lançamento do modelo Unipolar 2000, que oferecia uma resolução extremamente fina e baixa distorção harmônica total. No ano seguinte apresentou o sintetizador de voz VSM201, que introduziu a voz humana no mundo do som eletrônico.


Em 1982, a empresa começou a produzir microfones sem fio modernos. Ainda nesta década a marca surpreendeu mais uma vez por suas inovações em transmissão sem fio RF multi-canal. Além disso, ingressou no segmento da aviação, em 1987, fornecendo fones de ouvido headset para comunicações no cockpit para a companhia área Lufthansa. Desde então, trabalhando em estreita colaboração com pilotos e companhias aéreas, a empresa continuou a desenvolver novas soluções para o setor de aviação, como por exemplo, a tecnologia de proteção auditiva (ActiveGard™) e proteção de ruído (NoiseGard™). No início da próxima década a empresa inaugurou filiais no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, além de escritórios na Ásia. O ano de 1991 marcou o lançamento do fone de ouvido eletrostático Orpheus HE 90/HEV 90, com seu impressionante pré-amplificador de tubo. Devido à tecnologia extremamente complexa envolvida, o Orpheus foi produzido em uma edição limitada de apenas 300 unidades. Pouco depois, em 1993, apresentou o primeiro fone de ouvido digital com infravermelho (sem fio); e no ano de 1995, o primeiro fone de ouvido do mundo que funcionava por transmissão sem fio de alta frequência, RS 5. Em 1998, lançou o primeiro fone de ouvido tipo stethoset, que encanta pela transmissão por radio frequência perfeita e operação clara, desenvolvido para assistir TV sem perturbar quem está por perto.


Em 2000 inaugurou o mais avançado centro de produções de microfones do mundo. Já em 2001, ocorreu a primeira instalação do novo sistema de informações para visitas guiadas GuidePort. Nos anos seguintes, sua expansão internacional atingiu Índia, Rússia e Japão. No ano de 2011, dois novos microfones shotgun, o MKH 8060 e o MKH 8070, estabeleceram novos padrões de qualidade no segmento. No ano seguinte a marca lançou no mercado um de seus maiores e mais recentes sucessos: Momentum Sennheiser, uma linha de fones de ouvido que oferece alta fidelidade sonora e um design luxuoso, acompanhada por uma variedade de padrões e cores. Em 2015 ocorreu o lançamento do novo sistema de fones de ouvido eletrostáticos Sennheiser Orpheus, que custa US$ 55.000. Fones de ouvido eletrostáticos criam o som através de uma película bem fina posicionada entre duas placas grandes de metal nos fones. No novo Orpheus, essa película tem apenas 2.4 mícrons de espessura, e ela é mais leve que o ar ao redor.


Há mais de 70 anos a SENNHEISER vem continuamente ditando tendências dentro da indústria de áudio. Até o presente momento, sua inspiração para a inovação, curiosidade e paixão tem feito seus produtos e serviços serem imensamente bem sucedidos. Em qualquer lugar em que se encontrem pessoas apaixonadas em gravar, transmitir ou tocar, a SENNHEISER estará presente. Afinal, sejam artistas, DJs, pilotos de avião, cientistas, técnicos de som e exigentes amantes da música, o nome da SENNHEISER será para eles um sinônimo de produtos de alta qualidade e prazer auditivo sem distorção alguma.


Inovação e tecnologia 
Ao longo de mais de sete décadas a lista de inovações da SENNHEISER é tão extensa quanto impressionante. A marca teve um impacto significativo na evolução da tecnologia de áudio, desde a invenção do microfone shotgun nos anos de 1950, passando pelos primeiros fones de ouvido abertos do mundo, o HD 414, até inovações atuais, como o sistema de microfone sem fio Digital 9000 e o MobileConnect, solução de transmissão para pessoas com deficiência auditiva. Um ótimo exemplo da inovação que a empresa persegue como um mantra é o desenvolvimento do sistema digital de microfone via rádio. A SENNHEISER pesquisou durante 15 anos e teve a coragem de rejeitar ideias e recomeçar do zero até a qualidade sonora finalmente ser atingida com perfeição.


Em 2012, a empresa inaugurou um moderno centro de pesquisa e desenvolvimento na cidade de San Francisco. Além disso, o Sennheiser Innovation desenvolve conceitos de vanguarda para todas as divisões de negócios da empresa, cujas tarefas principais compreendem pesquisa de tendências, bem como o desenvolvimento de produtos e de cenários inovadores. Atualmente a SENNHEISER, que investe mais de €50 milhões anualmente no setor de P&D, possui grande e moderno centro de pesquisa e desenvolvimento na Alemanha e escritórios de P&D na Dinamarca, Califórnia, Singapura e Suíça, que garantem sua posição de liderança como fornecedores de tecnologia de ponta.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. Mais recentemente, em 2017, a marca alemã apresentou um logotipo com nova tipografia de letra e na cor preta, além de um novo design para seu símbolo.


Os slogans 
The Pursuit of Perfect Sound. (2013) 
Enjoy music everywhere. (2003) 
Let the sound take you away. 
Defining sound.


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 1 de junho de 1945 
● Fundador: Dr. Fritz Sennheiser 
● Sede mundial: Wedemark, Hanover, Alemanha 
● Proprietário da marca: Sennheiser Electronic GmbH & Co. KG 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Dr. Frank Heinricht 
● CEO: Daniel Sennheiser e Andreas Sennheiser 
● Faturamento: €658.4 milhões (2016) 
● Lucro: €34.9 milhões (2016) 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.830 
● Segmento: Áudio 
● Principais produtos: Fones de ouvido, microfones e soluções de áudio 
● Concorrentes diretos:Bose, Pioneer, Audio-Technica, V-Moda, Grado, JBL, AKG, Sony, Monster e Beats by Dre 
● Slogan: The Pursuit of Perfect Sound. 
● Website: pt-br.sennheiser.com/ 

A marca no mundo 
Atualmente a SENNHEISER, uma marca especialista em áudio de altíssima qualidade, é uma das líderes mundiais na produção de fones de ouvido, microfones e tecnologia de transmissão sem fio. Com seus produtos, que englobam fones de ouvido, microfones, sistemas de microfones sem fio, sistemas de informação e conferências, assim como produtos de audiologia e aviação, vendidos em mais de 90 países ao redor do mundo, a marca alemã possui fábricas na Alemanha, Irlanda e Estados Unidos, e teve faturamento superior à €655 milhões em 2016. 

Você sabia? 
As inovações fizeram com que a SENNHEISER conquistasse muitos prêmios internacionais, incluindo em 1987 o “Oscar técnico” (Scientific and Engineering Award) pelo microfone shotgun MKH 816; no ano de 1996 o Emmy Award, mais importante prêmio da televisão americana, pelo desenvolvimento pioneiro em tecnologia de microfones sem fio de rádio frequência; e mais recentemente em 2013 homenageada com o prestigioso prêmio Philo T. Farnsworth na última noite do 65° Prêmio Emmy de Engenharia em Hollywood. 
Ao redor do mundo estrelas como Pink, Seal, Katy Perry, Beyoncé e Celine Dion usam tecnologia da marca alemã. Técnicos por todo o mundo confiam na fidelidade de seus sistemas de transmissão. Além disso, os produtos para controle de tráfico aéreo garantem aos controladores e pilotos comunicação efetiva sem interferências. 
Em 2013, Daniel Sennheiser e Dr. Andreas Sennheiser, da terceira geração da família, assumiram o comando da empresa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 4/7/2017

OSTER

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A marca OSTER mantém há mais de nove décadas a mesma promessa de oferecer aos consumidores produtos inovadores para o lar, fabricados de acordo com os mais altos padrões de qualidade e eficiência para tornar a vida mais prática, saudável e agradável. Um dos compromissos da marca continua sendo inspirar milhões de pessoas a experimentar a cozinha e criar refeições deliciosas em casa. 

A história 
Tudo começou em 1924 quando o imigrante austro-húngaro John Oster fundou uma pequena manufatura na garagem de sua casa na cidade de Racine, estado americano do Wisconsin. Batizada de John Oster Manufacturing Co., a jovem empresa fabricava cortadores manuais e tesouras de cabelo que fizeram sucesso imediato entre os profissionais deste segmento. Pouco depois, em 1928, a empresa apresentou ao mercado a máquina elétrica portátil de cortar cabelo. Durante duas décadas a empresa atuou quase exclusivamente no segmento de produtos para cortes de cabelo. Porém, em 1946, ano em que lançou seu primeiro secador de cabelo profissional, a OSTER resolveu diversificar sua linha de produto com o início da fabricação de pequenos eletrodomésticos. Isto somente foi possível com a aquisição da Stevens Electric Company, empresa que tinha lançado o mixer (misturador) em 1923. Nesta época, a Stevens Electric fabricava principalmente misturadores de bebidas. John Oster então instruiu sua equipe de engenharia para encontrar maneiras de melhorar os misturadores para outros usos. Com isso foi desenvolvido um mixer para misturar e cortar alimentos, como vegetais, com o objetivo de reduzi-los para um estado fluido. Isto resultou no lançamento do primeiro liquidificador Osterizer®. Inicialmente criado para preparar leite batido com sorvete, rapidamente se transformou em uma ajuda indispensável para as donas de casa americanas por sua praticidade e economia de tempo. Com o passar dos anos os liquidificadores Osterizer® se tornaram mais poderosos e começaram a desempenhar novas funções como granular, moer, picar, fazer purê e muito mais. E devido às estratégias agressivas de marketing, com extensas propagandas em revistas famosas e programas na TV, os liquidificadores Osterizer® se tornaram muito famosos nos Estados Unidos.


Em 1948, a marca introduziu duas grandes novidades: o misturador desenvolvido exclusivamente para a preparação de leite maltado e o Osterett®, um precursor do mixer portátil. No ano seguinte, introduziu o secador de cabelo Airjet (com propulsão a ar). Logo em seguida iniciou a fabricação de frigideiras, panelas elétricas para fazer fondue e panelas para fazer ovos cozidos, entre outros pequenos eletrodomésticos. Assim, a marca OSTER se tornou um símbolo de qualidade e estilo no lar para milhões de americanos. Outro fator imprescindível para o aumento da popularidade da marca aconteceu a partir de 1950, quando a OSTER implantou uma estratégia pioneira para dar ainda mais conhecimento para a utilização de seus produtos: demonstrações e aulas de cozinha nos pontos de venda. Essa prática de conexão estreita com o consumidor permanece até os dias de hoje. Ainda em 1950 a marca lançou o amolador de facas elétrico. Pouco depois, em 1955, a marca aprimorou sua linha de liquidificadores com a introdução de aparelhos com duas opções de velocidade, além do lançamento do Hairvac (secador de cabelo com touca). Já no ano seguinte, ampliou sua linha com os espremedores de sucos. No final desta década, as vendas aumentaram devido a novos produtos, entre os quais almofadas de massagem, umidificadores e trituradores de gelo.


Em 1960 a OSTER foi adquirida pela Sunbeam Corporation de Chicago, e continuou fabricando produtos inovadores para satisfazer a crescente demanda por pequenos e práticos eletrodomésticos, artigos para o cuidado pessoal e produtos profissionais, como por exemplo, frigideiras elétricas. No mês de maio de 1971, a empresa mudou seu nome para OSTER CORPORATION, transferindo os itens para corte de cabelo e pelagem de animais para a divisão de produtos profissionais. A década seguinte foi marcada por mais uma ampliação em sua linha de produtos com o lançamento de extratores de sucos automático (1980), sanduicheiras (1981) e máquinas para fazer pão (1989).


Na década de 1990, a OSTER alcançou uma enorme expansão internacional, e se tornou a marca número um em seu segmento na América do Sul. O ano de 2000 foi marcado pelo lançamento de suas primeiras torradeiras. No ano seguinte, com o lançamento do Oster In2itive® Blender, surgiu uma tecnologia revolucionária: o novo liquidificador/processador apresentava ciclos pré-programados que determinavam automaticamente o tempo de mistura e a direção da lâmina para o preparo de bebidas e alimentos deliciosos. Pouco depois, em 2002, foi lançado o forno elétrico. Em 2004, a marca lançou a Série 5000 de ferros de passar. A primeira incursão neste mercado foi acompanhada de uma campanha publicitária icônica em toda a América Latina. Hoje em dia a marca oferece uma completa linha de ferros de passar de alta tecnologia que ajuda o consumidor a manter o frescor das roupas novas por muito mais tempo.


Pouco depois, em 2005, a Sunbeam foi adquirida pela Jarden Corporation, líder mundial em produtos de consumo para o lar. A partir deste momento a OSTER passou a integrar um completo portfólio de marcas, ao lado da Mr. Coffee, Coleman, entre outras. Este ano também foi marcado pelo lançamento da FoodSaver™ Oster, uma prática e moderna seladora a vácuo para uso doméstico. Em 2006 apresentou a linha de eletroportáteis Counterforms™ com o exclusivo acabamento Luminart®, que preserva a beleza do aço inox sem marcas de dedos. Em 2007, a OSTER lançou no mercado os liquidificadores com a nova tecnologia de Motor Reversível, ou seja, o motor gira para frente e para trás garantindo a consistência perfeita das misturas mais difíceis. Logo a seguir introduziu a panela multiuso rápida, uma panela de pressão com programas inteligentes para cozinhar praticamente tudo e programar os pratos com antecedência de até 2 horas.


Em 2009, lançou outra novidade: a primeira panela elétrica de arroz com função refogar, que permitia dourar os alimentos possibilitando a realização de uma receita perfeita. Além disso, lançou o Oster Baby Nutrition Centre®, um sistema modular 4 em 1 para a preparação de alimentos para o bebê, que pode esterilizar todos os tipos de mamadeiras e acessórios; aquecer e pasteurizar leite; vaporizar frutas, legumes e carnes alcançando tempos de cozedura precisos sem perder nutrientes; e processar alimentos para conseguir a desejada consistência de uma deliciosa sopa. Foi também em 2009 que a marca americana lançou seus primeiros produtos no mercado brasileiro. Três anos mais tarde, a OSTER trouxe ao Brasil em edição limitada o liquidificador clássico de três velocidades na cor vermelha, que reforçava diferenciais premium, como a lâmina pica gelo Ice Crusher Blade e o sistema All-Metal Drive, que consiste no encaixe entre base e lâminas em aço inox, o que proporciona mais durabilidade ao eletrodoméstico. Assim como todo o portfólio de liquidificadores, o produto possuía a garantia Quebrou Trocou, que dá direito à troca da jarra de vidro em caso de quebra durante os primeiros 12 meses de uso. Ainda em 2012, introduziu outra importante e audaciosa inovação: PrimaLatte™, a cafeteira automática para preparar café espresso, latte e cappuccino com apenas um toque de botão.


Pouco depois, em 2013, fiel ao seu compromisso de qualidade e inovação, a marca lançou o novo e duradouro revestimento natural de cerâmica antiaderente Bioceramic™ para garantir um processo de cozimento saudável, fácil e até 20% mais rápido. O revestimento Bioceramic™ possui antiaderente de última geração e utiliza a tecnologia de cerâmica biocompatível presente na superfície de cozimento dos avançados eletrodomésticos da marca. Trata-se de um revestimento natural e antiaderente feito à base de minerais. Também neste ano introduziu a OSTER BEAUTY, composta por cinco linhas de produtos que incluem secadores, frisadores e pranchas para alisar o cabelo.


Mais recentemente, em 2015, seguindo as tendências de consumo, a marca adicionou a seu portfólio de produtos o liquidificador de alto rendimento Oster® Xpert Series™. O aparelho foi projetado para pessoas que procuram maior bem-estar e desejam encontrar um aliado prático e potente, que contribua com um estilo de nutrição inteligente, oferecendo opções mais frescas, saudáveis e saborosas. Atualmente, a marca OSTER se mantém fiel aos seus valores iniciais e convida milhões de consumidores em todo o mundo a expressar sua individualidade em seus lares e vivenciar experiências especiais com sua família e amigos.


A evolução visual 
A identidade visual da marca americana passou por algumas remodelações ao longo de sua história.


Os slogans 
Legendary performance. Designed to last. 
Make It Fresh. 
Descubre tu Creatividad. (espanhol) 
Vive. Siente. Disfruta. (espanhol) 
Viva. Sinta. Desfrute. (Brasil) 
Além de tudo, Oster. (Brasil) 
Design com qualidade. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1924 
● Fundador: John Oster 
● Sede mundial: Boca Raton, Flórida, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: John Oster Manufacturing Company 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Newell Brands) 
● CEO: Michael Polk 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Eletrodomésticos 
● Principais produtos: Ferros de passar, batedeiras, cafeteiras, grills, liquidificadores e panelas elétricas 
● Concorrentes diretos: Cuisinart, KitchenAid, Hamilton Beach, Black & Decker, Philips, De’Longhi e Russell Hobbs 
● Ícones: O liquidificador Osterizer® 
● Slogan: Legendary performance. Designed to last. 
● Website: www.oster.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a OSTER, que pertence à empresa Newell Brands, produz e comercializa em mais de 80 países ao redor do mundo uma completa e moderna linha de pequenos eletrodomésticos, entre os quais liquidificadores, batedeiras, espremedores de frutas, torradeiras, cafeteiras, fornos elétricos, processadores, sanduicheiras, mixers, grills, fritadeiras, abridores elétricos, ferros de passar, chaleiras e panelas elétricas, além de máquinas para cortar cabelos. A marca tem forte presença nas Américas. 

Você sabia? 
A marca, através da divisão OSTER PROFESSIONAL ANIMAL CARE, oferece uma completa linha de máquinas para aparar pelos de animais de estimação, tesouras, secadores, escovas e até xampus. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 18/7/2017

PRIMOR

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Há quase seis décadas os produtos Primor são feitos para quem gosta de preparar comida saborosa, mas não abre mão da tradição. Por isso, a marca faz parte da história de milhões de famílias brasileiras. Afinal, a qualidade de cada produto combina demais com o carinho que elas põem em cada prato. 

A história 
Tudo começou quando a Samrig (S.A. Moinhos Rio Grandenses), uma empresa respeitada pelos gaúchos no segmento de farinha de trigo, após fazer pesados investimentos em uma fábrica de óleos e gorduras comestíveis, na cidade de Esteio (RS), resolveu lançar no mercado em 1958 o óleo de soja com a marca Primor. O óleo, comercializado em latas quadradas, nas cores verde e amarelo, foi o primeiro produto da nova marca e levou o nome Primor para além das fronteiras do Rio Grande do Sul. Depois de conquistar a liderança absoluta na região sul, chegou até o Rio de Janeiro. Pouco depois, em setembro de 1960, a marca expandiu sua linha com o lançamento da Margarina Primor, à base de soja e com formulação mais suave e saborosa do que as concorrentes, que rapidamente conquistou os consumidores brasileiros com seu sabor especial e seu preço super acessível. As embalagens (lata e tabletes) da margarina utilizavam o mesmo padrão xadrez verde e amarelo do óleo. Em 1967, o Óleo Primor foi lançado em São Paulo com uma enorme campanha publicitária que destacava as vantagens desse óleo refinado através de três latinhas mascotes (Don Juan, Pilantra e Paquerador) que personificavam as qualidades do produto. Para fechar a década, exatamente no dia 1 de outubro de 1969, a margarina Primor, que se tornaria o carro-chefe da marca, mudou de embalagem após meses de testes: a embalagem canoinha ficou conhecida como “a inviolável”, devido ao seu formato – era selada com um rótulo aplicado à quente, de forma a aderir firmemente às bordas do pote de plástico, porém de fácil remoção. Uma vez retirado, no entanto, o rótulo não colava mais, garantindo a certeza de inviolabilidade do produto.


Outra mudança de embalagem ocorreu em 1972, quando o Óleo Primor através de uma grande campanha publicitária apresentou a “Redondinha”, que se tornava mais fácil para manusear do que a retangular anterior. Em 1977, tanto o óleo quanto a margarina foram relançados no mercado. A embalagem destacava a folha e a flor da soja com a campanha “Cara nova, o mesmo tempero brasileiro”. A margarina ainda ganhou uma campanha especial com os atores Tarcísio Meira e Glória Menezes e o slogan “Primor: a margarina do Pão e da Glória”. 1982 foi o ano em que a margarina Primor se tornou líder do segmento no mercado nacional. No ano seguinte chegou ao mercado a Margarina Primor Cremosa. Já para os consumidores do norte e nordeste, a marca lançou uma novidade no segmento de óleos comestíveis: a lata de 500 ml. Muitos acontecimentos marcam a década seguinte. Em 1990, ocorreu o relançamento da margarina Primor Tradicional e a Primor Cremosa, que chegou à todo mercado nacional. Pouco depois, em 1992, foi lançada a Primor Forno & Fogão, uma margarina especial para uso culinário. Produzida com lecitina de soja especial, para reduzir os respingos durante a fritura dos alimentos, a nova margarina vinha em um cartucho de papelão com quatro tabletes de 100g. Em 1995 a marca trouxe uma grande novidade nos rótulos do Óleo Primor, que recebeu a informação “sem colesterol” (por ser produzido com matéria-prima 100% vegetal). Por fim, em 1998 o óleo passou a ser vendido em embalagem PET.


No início do novo milênio a marca Primor mostrou sua força e popularidade perante os consumidores. Isto porque em 2001, a Margarina Primor se consolidou como líder de vendas nas regiões norte e nordeste. Dois anos depois a marca lançou a linha de mistura para bolos em sete sabores diferentes: chocolate, coco, laranja, baunilha, milho, aipim e banana. Ainda este ano, foi lançada nas regiões norte e nordeste uma nova margarina Primor Cremosa, com fórmula mais resistente às altas temperaturas, porém sem perder a textura cremosa e suave. Em 2004, outra novidade chegou ao mercado: a maionese Primor nas versões regular e light, comercializadas em potes, bisnagas e sachês. Já o novo Óleo Primor, com 0% de gordura trans e que não deixava cheiro em frituras, foi lançado em 2005, mesmo ano em que a margarina light estreou no mercado. Ainda em 2005 foi lançada a gordura vegetal. Pouco depois, em 2007, as embalagens de toda a linha ganharam cores mais vivas e alegres, facilitando assim a identificação no ponto de venda. As informações nos rótulos ficaram mais visíveis. Nesse mesmo ano a Primor lançou no mercado o arroz regular e o parboilizado (em embalagens de 1 kg e 5 kg), primeiro produto da marca nesse segmento. Em 2008, quando completou 50 anos, Primor realizou várias ações para comemorar com seus colaboradores e consumidores de todo o Brasil. Em 2010, a Bunge, proprietária da marca Primor, foi a primeira empresa a incluir um selo com informações nutricionais nas embalagens de arroz.


No ano seguinte lançou o Arroz Primor Perfil Nobre, que é mais branco e soltinho para atender aos consumidores exigentes. Neste mesmo ano, a marca apresentou a linha de atomatados, com rigoroso processo de qualidade, da plantação à produção. Trata-se de uma linha premium, feita com tomates nobres. Em 2012, a linha de produtos foi ampliada com o Óleo Composto. Em 2014, a Primor estreou em mais uma nova categoria com o lançamento da farinha de trigo. O novo produto atendia à demanda das consumidoras por uma farinha mais branca, fina e solta – que ajuda a preparar bolos, pães, biscoitos e tortas com massas mais claras e leves – e chegou ao mercado em embalagens plásticas de um quilo, nas versões tradicional e com fermento.


Hoje em dia a linha de produtos Primor faz parte da mesa de milhões de donas de casa, que buscam produtos de qualidade e ótimo rendimento no preparo das refeições de todo dia. Afinal, o cuidado que Primor coloca em cada detalhe casa bem com a dedicação de milhões de consumidoras na hora de preparar aquele bolinho, aquele arroz soltinho, aquelas delícias que toda a família adora.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. A primeira modificação ocorreu em 1977. Depois de passar por algumas modificações na década de 1990 e em 2003, no ano de 2005, a flor vermelha de soja, símbolo da marca desde 1977, se tornou amarela e adotou um novo design. O atual logotipo da marca foi adotado em 2011.


Os slogans 
Quem faz com capricho faz com Primor. (2016) 
Eu quero sempre mais, eu faço com Primor. (2015) 
Primor na sua mesa, sabor na sua vida. (2012) 
Deixa a vida mais feliz. (2011) 
Comida gostosa deixa o dia mais feliz. (2011) 
Leve alegria para sua mesa. (2007) 
Primor, transforma tudo de bom em melhor. (2003)


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1958 
● Criador: Samrig (S.A. Moinhos Rio Grandenses) 
● Sede (nacional): São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Bunge Brasil 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Raul Padilla 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Margarinas, óleos, arroz e farinhas 
● Concorrentes diretos: Doriana, Qualy, Becel, Camil, Tio João, Dona Benta, Sol, Mazola e Liza 
● Slogan: Quem faz com capricho faz com Primor. 
● Website: www.primor.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente a marca PRIMOR, que pertence à multinacional holandesa Bunge, comercializa em todo o Brasil uma grande linha de alimentos composta por margarinas, arroz, atomatados, óleos de soja e gordura vegetal. A marca, extremamente popular na região nordeste (onde detém 1/3 do mercado de margarinas), também atua no segmento food service com produtos voltados para restaurantes, lanchonetes, hotéis e refeitórios industriais. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Embalagem Marca, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 28/7/2017

O'NEILL

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Uma lenda entre os surfistas. Uma das marcas mais poderosas do mundo do surfe. Inovadora e ousada, assim como seu criador, a O’NEILL conquistou milhões de fãs ao longo das mais de seis décadas. Baseada na mítica história e imagem de Jack O’Neill, a marca americana se tornou presença garantida nos maiores picos de surfe do mundo. 

A história 
Para contar a história de uma das marcas mais influentes no mundo do surfe, é preciso conhecer um pouco quem foi seu criador. Jack O’Neill nasceu no dia 27 de março de 1923 na cidade de Denver, estado do Colorado, cresceu no sul da Califórnia e começou a praticar bodysurf (surfe de peito, considerado a mais pura forma de surfe e talvez a primeira de todas) aos sete anos de idade. Já radicado na cidade de San Francisco, trabalhou como pescador e vendeu alumínio e extintores, entre outras coisas. Em suas horas livres, Jack não resistia e ia para o mar para se divertir, independentemente da temperatura da água, que nesta região da Califórnia, mesmo no auge do verão, era congelante. Com base na sua experiência enquanto piloto da Marinha dos Estados Unidos, nos anos de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Jack começou a experimentar vários materiais para que os surfistas como ele pudessem proteger o corpo das temperaturas mais frias do Oceano Pacífico e manter-se dentro de água durante mais tempo. Depois de vários experimentos, optou pelo neoprene (que até hoje é a principal matéria-prima das roupas de borracha), usado pela Marinha Americana para produzir coletes salva-vidas.


Jack conseguiu pela primeira vez desenvolver técnicas de costura e colagem que permitiram fazer algo parecido com um colete, ainda muito rústico. Foi o primeiro passo para a invenção do que chamamos de roupa de borracha (wetsuit), um produto que revolucionou o surfe, o mergulho, a natação em águas abertas e quase todos os esportes praticados na água. Era o momento de se tornar empresário. Finalmente no ano de 1952, Jack abriu a sua primeira loja especializada em equipamentos para a prática de surfe, considerada por muitas a primeira a ostentar o nome Surf Shop no mundo. A pequena loja estava localizada em uma modesta garagem em frente à praia de Ocean Beach em San Francisco e vendia pranchas, parafina, além é claro dos rústicos coletes de neopreme. Rapidamente o modesto surf shop se tornou um local de encontro para vários surfistas da região, principalmente depois que começou a alugar pranchas em 1958.


No final da década, em 1959, ele inaugurou sua segunda loja de surfe, já batizada como O’Neill’s Surf Shop, em Cowell Beach, na cidade de Santa Cruz, mais ao sul da Califórnia, onde a água era mais quente e as ondas melhores. No início dos anos de 1960 começou o “boom” do surfe nos Estados Unidos, e com ele a necessidade cada vez maior dos surfistas terem um wetsuit. Foi então que Jack conseguiu resolver dois problemas: impedir que o neoprene se rasgasse e tornar os trajes mais fáceis de vestir e despir, através da introdução de um forro de náilon, bem como da costura em ziguezague. Mas foi apenas em 1970 que apresentou a primeira roupa completa (wetsuit). Acolhida pela comunidade surfista com desconfiança, rapidamente a roupa fez sucesso no mercado, sob o mote publicitário: “É sempre verão aqui dentro” (em inglês “It’s always summer on the inside”). Para promover o seu produto, ele próprio percorria todas as feiras e fazia exibições, vestindo os seus filhos com as roupas de neoprene e fazendo-os mergulhar em água gelada.


A figura mítica de Jack atrelada à marca teve início em 1971, quando ele perdeu a visão do olho esquerdo em um incidente com o leash (corda elástica que une a prancha ao tornozelo do surfista) que o atingiu, depois de rasgar. Ironicamente foi seu filho, Pat, que criou o leash no ano anterior. A imagem de Jack com a pala no olho e a longa barba ao jeito de um pirata, ou até com ar de Poseidon, Deus dos mares, tornou-se parte indelével da marca. Nesta época a marca O’NEILL, que também lançou as tradicionais botas de neopreme, começava a se tornar um império internacional no mundo do surfe, e Jack contratava gestores de renome para poder passar mais tempo surfando em Santa Cruz. Antes dos anos de 1980, a O’NEILL já tinha se tornado uma das maiores produtoras de roupas de neoprene do mundo e a marca estava espalhada pelas praias da Austrália, Europa, Japão e outros locais. E graças a Jack e sua marca, os surfistas tiveram acessibilidade para surfar quando e onde quiser, independente das condições da água.


O filho de Jack, Pat O’Neill, teria um papel importante e fundamental, em meados dos anos de 1980, ao assumir a posição de diretor executivo da marca, com muita influência na criação e construção do Team O’Neill (atletas patrocinados), que ao longo dos anos contou com nomes como Shaum Tomson, Dane Kelahoa, Shane Beschen, John John Florence, e mais recentemente Cory Lopez, Jordy Smith, Honolua Blomfield, entre outros. Por isso, credita-se a O’NEILL a criação do conceito de equipe de surfe, ainda em 1964. Nesta época a marca lançou suas primeiras Rash Guard, camisetas justas de Lycra para a prática do surfe, que mantém a temperatura do corpo e ajuda a reter o calor. Nos anos seguintes, a marca ampliou sua linha de produtos com o lançamento de sandálias de praia, biquínis, toalhas, óculos, bonés, mochilas, além de linha de roupas e calçados. Além disso, a marca iniciou a abertura de lojas próprias.


A década de 1990 também foi marcada pelo lançamento do primeiro wetsuit com vedação vulcanizada. Outra inovação lançada pela marca ocorreu em 2003, com a bermuda sem costura. Somente em 2010, a O’NEILL ingressou oficialmente no mercado brasileiro. Um de seus produtos mais populares é a linha de bermudas Hyperfreak, fabricadas a partir de um tecido exclusivo (que promove elasticidade, conforto e secagem rápida) e que não tem costura interior, o que inibe assaduras.


Com mais de 60 anos de uma rica história de inovação, a O’NEILL continua desenvolvendo sua reputação autêntica através de produtos de alta qualidade e tecnologia. Extremamente conhecida pelo uso de tecnologias e materiais de primeira a marca continua liderando o mercado de surfe em várias categorias. Afinal, da criação das primeiras roupas de neoprene e leashes, à primeira bermuda de surfe sem costura do mundo, passando por produtos de snowboard, a intenção da O’NEILL é estender o tempo do surfista dentro da água ou do snowboarder em contato com a neve.


Amor ao mar 
Quando uma marca como a O’NEILL se preocupa com o mar, só pode dar vida a uma coleção amiga do ambiente. Da Califórnia para o mundo, a O’Neill Activeé uma coleção de roupas feita a partir dos plásticos recolhidos em várias praias e oceanos do mundo. Essa coleção é eco-friendly e integra a iniciativa global da marca, a O’Neill Blue – Our Ocean Mission, cujo objetivo é produzir roupas de surfe sustentáveis. Essa coleção combina matéria reciclada a materiais de desempenho, através de fios têxteis feitos a partir de plástico reciclado. Conta com sutiãs esportivos, bermudas, leggings, roupas de surfe e wetsuits: tem proteção a raios UV, secagem rápida e absorvente, e cores vibrantes.


A evolução visual 
A identidade visual da marca O’NEILL passou por algumas remodelações ao longo dos anos. O logotipo original da marca já continha como símbolo principal uma “onda quebrando” com um surfista. Anos depois o logotipo foi simplificado e passou a contar apenas com a “onda quebrando”. A principal mudança recente aconteceu em relação à tipografia de letra, que se tornou mais arredondada. O tradicional símbolo do logotipo, uma “onda quebrando”, também ganhou um design mais simplificado.


Os slogans 
UNREASONABLE expectations since 1952. (2015) 
First one in, Last one Out. (2008) 
The Original Since 1952. 
Cross the Line between Sanity and Madness.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1952 
● Fundador: Jack O’Neill 
● Sede mundial: Santa Cruz, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Logo International B.V. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Pat O’Neill e Daniel Neukomm 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 40 
● Presença global: 86 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 200 
● Segmento: Marcas esportivas 
● Principais produtos: Bermudas, wetsuits, camisetas, sandálias, calçados, pranchas e óculos 
● Concorrentes diretos: Reef, Billabong, Rip Curl, Quiksilver, Hurley e Rusty 
● Ícones: Os wetsuits 
● Slogan: UNREASONABLE expectations since 1952. 
● Website: www.oneill.com 

A marca no mundo 
Atualmente a marca comercializa sua linha de produtos, que engloba além dos famosos wetsuits, bermudas, biquínis, camisas, camisetas, calças, calçados, bonés, óculos e mochilas, em mais de 86 países ao redor do mundo. A marca possui uma pequena rede de 40 lojas próprias, localizadas principalmente nos Estados Unidos e Austrália. Apesar de ser uma marca que nasceu na praia, a O’NEILL também vende produtos para esqui e snowboard, principalmente óculos, jaquetas e calças. Desde maio de 2007 a marca O’NEILL pertence a Logo International B.V., empresa com sede na Holanda. 

Você sabia? 
Jack O’Neill foi introduzido no International Surfing Hall of Fame em 1991, e no Huntington Beach Surfing Walk of Fame no ano de 1998. A revista Surfer nomeou-o como um dos 25 surfistas mais influentes do século e, em 2000, recebeu o prêmio Watermen Achievement Award, por parte da Surf Industry Manufacturers Association. Um verdadeiro ícone no mundo do surfe, Jack O’Neill morreu no dia 2 de junho de 2017 aos 94 anos, de causa naturais, segundo informou a família. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Time), portais (Surf Total), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 3/8/2017

RED WING SHOES

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Há mais de um século a RED WING SHOES é uma das melhores e mais respeitadas fabricantes de botas e calçados do mundo. Durante esse período, o compromisso de alta qualidade e durabilidade por trás de cada calçado, fez com que a marca estivesse nos pés de mineradores, vaqueiros, lenhadores, operários, caçadores e motociclistas, que literalmente “construíram a América”. O que um dia foi uma bota para trabalho pesado hoje é também perfeita no guarda roupa de qualquer um. Mas não se engane. Até mesmo as botas e calçados da linha casual são feitos para durar. 

A história 
Tudo começou em 1905 quando o imigrante alemão e habilidoso vendedor de sapatos Charles H. Beckman, juntamente com mais 14 investidores, fundou uma fábrica de calçados na pacata cidade de Red Wing, estado americano do Minnesota. Inicialmente a pequena empresa produzia botas para a indústria de mineração local, pois seus trabalhadores necessitavam de calçados resistentes e seguros para enfrentar o árduo trabalho. A primeira bota da marca foi vendida por US$ 1.75. Esse primeiro modelo (work boot original) era feito em couro e combinava cadarço e fivelas para ajustes no encaixe. As botas eram (e ainda são) produzidas em parceria com o curtume S.B. Foot Tanning, que opera desde 1872. Hoje, ele pertence à própria RED WING SHOES (foi adquirido em 1987), para desenvolver seus couros especiais.


Devido à alta qualidade de suas botas o sucesso não demorou e rapidamente a RED WING SHOES se tornaria para qualquer cidadão norte-americano, mesmo os que viviam em grandes cidades, sinônimo de calçados resistentes e duráveis. Com dez anos de existência a empresa já produzia mais de 200 mil pares de calçados por ano. A empresa mudou radicalmente seu foco durante a Primeira Guerra Mundial, passando a produzir coturnos de couro para os soldados americanos, tornando-se um dos principais fornecedores de calçados militares. O término da guerra gerou um boom na economia e atividades industriais americanas, aumentando muito a demanda por calçados de trabalho. Foi então que a RED WING SHOES expandiu sua linha de produtos e começou a fabricar calçados para cada tipo de profissão. O catálogo então contava com botas para carteiros, fazendeiros, lenhadores, eletricistas, operários e até para trabalhar em plataformas de petróleo (lançada em 1920). Em 1926 a marca lançou sua primeira bota feminina, conhecida como Gloria. O logotipo alado da marca apareceu pela primeira vez em 1928.


Se a década anterior tinha sido excelente para a empresa, a Grande Depressão que assolou os Estados Unidos deixava claro que a década de 1930 seria muito difícil. A contração da economia quase acabou com o mercado de botas, e a RED WING SHOES respondeu com a produção de modelos mais baratos. Foi lançada então a No.99 Boot, que nunca apareceu nos catálogos oficiais da marca. Essa bota era vendida por apenas 99 centavos (o que seria mais ou menos US$ 15 nos valores de hoje). Apesar das dificuldades econômicas do país, a década também foi marcada por grandes lançamentos, como por exemplo, a Billy Boot, uma bota infantil para os aventureiros e escoteiros mirins. Essa bota tinha um bolso lateral para canivetes e virou uma campeã de vendas. Foi em 1934 que a marca lançou sua primeira bota com biqueira de aço, inaugurando uma nova era na segurança do trabalho. Essa década também assistiu ao aparecimento do estilo Engineer Boots, botas sem cadarço para motociclistas.


Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa novamente voltou sua produção para os coturnos militares. A empresa produziu desde botas de paraquedista aos coturnos tradicionais estilo “boondocker”, o design mais icônico de botas da Segunda Guerra Mundial. Outra inovação para manter a fábrica produzindo e combater a crise durante a guerra foi a venda móvel (Mobile Shoe Sales), onde a própria RED WING levava os calçados e botas até as fábricas, atendendo os clientes sem intermediários. O verdadeiro sucesso global da marca começou em 1950 com o lançamento da linha The Irish Setter Sport Boots, inicialmente com o modelo Red Wing 854, uma bota especialmente desenvolvida para caçadores. Essa linha tinha esse nome como uma referência ao cachorro da raça Setter Irlandês, cujos pelos eram da mesma cor do couro das primeiras botas. O couro era tingido usando um extrato de casca de sequoias gigantes da Califórnia.


Mas o sucesso da Irish Setter atingiria seu auge em 1952, mesmo ano em que o logotipo da linha surgiu e cuja inspiração foi um verdadeiro cão setter irlandês chamado “Red Mike of Doxmoe”, com o lançamento do modelo “moc toe” Red Wing 877 (usado por Jack Nicholson no clássico filme Um Estranho no Ninho). Essas famosas botas com solado branco tinham o nome “moc toe” em referência ao design do bico. A costura em “u” lembra a construção mocassim. O objetivo dessas botas de cano alto eram elevar a altura da costura e assim dificultar a entrada da água. Essa bota de cano mais alto foi vendida inicialmente como um calçado esportivo (para caçadores e pescadores), mas fez enorme sucesso entre os fazendeiros. Essa clássica bota provou ser uma companheira ideal, proporcionando durabilidade e conforto para quem estava nas fazendas e nas fábricas. Uma história conta que a sola branca foi desenvolvida para os fazendeiros e caçadores. O desenho da sola não tinha ranhuras proeminentes para evitar o acumulo de terra e outros resíduos. Mas também, fez surgir uma anedota: dizem que a sola branca era para as esposas baterem o olho e mandar o marido limpar antes de entrar em casa. A versão de cano mais baixo (conhecida como modelo 875) veio logo em seguida quando o mercado industrial pediu uma versão mais baixa, pois não precisava da mesma proteção contra os elementos que fazendeiros e caçadores necessitam. Foi o modelo “moc toe” que transformou a RED WING SHOES em uma das marcas de botas mais conhecidas dos Estados Unidos, ajudando a marca a se estabelecer na Europa e depois no Japão, um de seus maiores mercados.


Outra novidade da década foi a bota Pecos, lançada em 1953. Esse modelo combinava durabilidade e conforto com o estilo das botas country. Além disso, em 1956, foi apresentado o modelo 898, primeira bota a se caracterizar pelo isolamento, que foi muito apreciado pelos caçadores que passavam longas horas em condições de frio. Ainda nos anos de 1950, a empresa iniciou a inauguração de lojas próprias, ingressando no varejo de calçados. A década seguinte tem início com o lançamento em 1963 do modelo RED WING 888, bota que apresentava couro de canguru verde e era embalada em uma caixa revestida de vinil. Essas botas eram vendidas com um par de meias e uma lata de produto para realizar a manutenção do couro. Em 1964, para atender a alta demanda por seus calçados e botas a empresa inaugurou uma segunda fábrica, muito próximo da original. No final da década, em 1968, foi lançada a primeira bota da linha Irish Setter com couro impermeável. Os solados também ganharam melhorias com o modelo chamado SuperSole®, que tinha a sola presa ao cabedal através de um processo que prometia durabilidade e conforto bem superiores. As inovações continuaram nos anos seguintes, como por exemplo, em 1986 com o lançamento da bota 855, cujo couro de camada dupla proporcionava total impermeabilidade.


Nos anos de 2000 os japoneses resolveram encomendar um modelo especial que replicava o couro e os detalhes de uma tradicional bota RED WING da década de 1950. O sucesso foi tanto que o mercado japonês começou a pedir mais modelos antigos do catálogo da marca. Os clientes desejavam usar essas botas, não para o trabalho, mas como complemento de estilo (lifestyle). A empresa viu neste episódio uma grande oportunidade de negócios e, em 2008, lançou a RED WING HERITAGE, responsável por recriar as botas mais clássicas na história da marca. Essa linha oferece botas tipo coturno, chelsea, desert, moc toe, entre outras. Nos últimos anos a RED WING diversificou sua linha de produtos de couro com o lançamento de cintos, luvas, carteiras e malas, além de acessórios como meias, palmilhas e produtos para conservação dos calçados. Além disso, apresentou tecnologias inovadoras para suas botas, como por exemplo, em 2013 com a RPM™, um material compacto que reduz significativamente o peso da bota, ao mesmo tempo em que aumenta o conforto e a durabilidade extrema. Uma das mais recentes novidades da marca, lançada em 2015, é a bota de caça de borracha Rutmaster 2.0, com tecnologia ExoFlex™, uma combinação inovadora de design e materiais, tornando-a fácil de colocar e tirar.


Apesar de ter globalizado sua operação, mais da metade das botas RED WING ainda são feitas em território norte-americano, com materiais e componentes locais, contando inclusive com o próprio curtume. A tecnologia e os requerimentos dos ambientes de trabalho pesado mudaram, e a marca acompanhou esse movimento com botas mais modernas sem deixar para trás seu rico passado. Com botas e calçados marcados pela longevidade e atemporalidade, elas provam que a qualidade do produto e a satisfação dos clientes nunca saem de moda. Hoje em dia, a RED WING SHOES tem como principal mercado as botas de segurança e botas para trabalho pesado. A tecnologia dos calçados evoluiu bastante desde o lançamento da primeira bota da marca e atualmente atendem características específicas para cada profissão de risco.


O ícone 
A bota RED WING IRON RANGERé talvez o miar ícone da marca. Tem esse nome em homenagem aos moradores de uma região chamada “Mesabi Iron Range”, uma área montanhosa e remota ao norte do estado de Minnesota, muito rica em minério de ferro. E foi justamente lançada na década de 1930 para os mineradores com o nome de Style No. 8111 Iron Ranger. A principal característica do modelo é um detalhe utilitário para garantir a durabilidade necessária. A camada dupla de couro no bico, costurada com duas camadas de pontos duplos é uma antepassada das biqueiras de aço. A parte de trás da bota também é reforçada por uma camada extra de couro que firma o calcanhar e o tornozelo. O bico é bem arredondado e relativamente alto. O cano tem uma inclinação super característica dessa bota. Já o tipo de couro é o “Amber Harness”, feito especialmente para a empresa, em seu curtume próprio. É um couro grosso, maleável e bastante oleado para garantir muita impermeabilidade.


A evolução visual 
O tradicional logotipo da marca, adotado oficialmente em 1928, passou por pequenas mudanças ao longo dos anos.


Os slogans 
Built to fit. Built to last. 
Work is Our Work. 
Hand crafted, purpose-built boots made with pride.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1905 
● Fundador: Charles H. Beckman 
● Sede mundial: Red Wing, Minnesota, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Red Wing Brands of America Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: David Murphy 
● Faturamento: US$ 750 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 500 
● Presença global: 110 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.000 
● Segmento: Calçados 
● Principais produtos: Botas e sapatos 
● Concorrentes diretos: Wolverine, CAT, Oak Street, Dr. Martens, Alden, Timberland e L.L. Bean 
● Ícones: A bota Iron Ranger 
● Slogan: Built to fit. Built to last. 
● Website: www.redwingshoes.com 

A marca no mundo 
Atualmente a RED WING SHOES, que produz calçados para caça, trilhas e trabalho pesado, esta última linha inclusive atende as especificações de segurança da legislação dos Estados Unidos e Canadá, além de uma linha lifestyle, comercializa seus produtos em mais de 110 países ao redor do mundo. A marca tem uma rede de lojas próprias com mais de 500 unidades em vários países. A empresa possui duas fábricas principais, localizadas em Potosi, estado do Missouri, e em Red Wing, estado do de Minnesota, nesta última são produzidos diariamente 5.000 pares de botas. 

Você sabia? 
O nome e o logotipo da marca são homenagem a cidade e a um índio norte-americano chamado Red Wing, líder dos habitantes originais do território ao redor do rio Mississippi. 
Boa parte das botas da marca é feita com a construção “Goodyear Welted”, também conhecida como palmilhada. Essa é a maneira mais resistente de se fazer uma bota. São várias camadas e costuras para garantir conforto e durabilidade. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 10/8/2017


NET-A-PORTER

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A NET-A-PORTER é muito mais que uma varejista online de moda. Trata-se de uma comunidade, uma conselheira e uma espécie de melhor amiga. A empresa gaba-se de reunir os melhores estilistas, marcas e a última moda, combinados com um editorial aguçado e uma profunda sensibilidade para as últimas tendências da moda de luxo. É uma espécie de consultor e comprador pessoal ao alcance de um clique. 

A história 
Nascida em Los Angeles e criada na cidade de Paris, a jornalista e editora de moda Natalie Sara Massenet (foto abaixo) literalmente “sacudiu” o segmento da moda de luxo com uma ideia inovadora. A moda sempre foi o mundo de Natalie, cuja mãe Barbara Jones foi modelo da grife Chanel. Inicialmente, ela trabalhou como editora de moda para o jornal Women’s Wear Daily, de Nova York, e depois para o Tatler, em Londres, construindo uma grande rede de contatos, especialmente com estilistas e executivos de grandes grifes de luxo. Ao perceber que o mordaz e impiedoso universo do jornalismo de moda não era para ela, decidiu seguir em frente. Foi então que ela percebeu que existia uma lacuna entre ver um item em uma revista de moda e de fato encontrá-lo nas lojas. Foi então que ela começou a desenvolver um site para vender roupas e acessórios de luxo. Porém havia alguns riscos para o possível arrependimento. O principal deles era que as mulheres simplesmente preferiam comprar em lojas convencionais, onde era possível ver, tocar e experimentar artigos que não eram baratos.


Mesmo assim, ela resolveu apostar em um site especializado em venda de moda feminina de alto luxo. De seu flat no bairro de Chelsea em Londres desenvolveu o projeto e angariou um investimento inicial de £830 mil, proveniente de amigos, familiares e uma investidora chamada Carmen Busquets. Os contatos de Natalie com o universo da moda foram úteis para estabelecer a lista inicial de estilistas que estariam disponíveis no site, como Anya Hindmarch e Tamara Mellon (da grife Jimmy Choo), que foram os primeiros a concordar em participar. E para despertar o interesse de consumidoras que já tinham o hábito de frequentar as melhores lojas e conheciam todo tipo de novidade, Natalie achava que o site precisava oferecer atrativos que fossem além dos produtos, como por exemplo, uma equipe de consultores de moda, que ficasse a postos até aos domingos e embalagens luxuosas (elegantes caixas pretas com laços de seda) para entregar os produtos.


Finalmente no dia 10 de junho de 2000 surgia o site NET-A-PORTER, cujo nome era um trocadilho com a expressão francesa “Prét-à-Porter” (“pronto para vestir” em português), muito popular no mundo da moda. NET-A-PORTER estreou com um formato diferente dos comércios online da época. Era uma espécie de revista em formato de site, com editoriais e matérias, onde os usuários podiam clicar para comprar os produtos de grifes consagradas e estilistas descolados. Um dos impulsos iniciais para que a NET-A-PORTER se tornasse conhecida e popular entre as consumidoras abonadas aconteceu quando a edição americana da revista Vogue declarou que o site era “a mais nova butique de luxo do mundo”. Nos anos seguintes várias outras grifes de luxo, que inicialmente tinham resistência em relação ao modelo de negócio da empresa, passaram a oferecer seus produtos na NET-A-PORTER. Inclusive algumas dessas grifes, como Stella McCartney, Yves Saint Laurent e Alexander Wang, passaram a desenvolver produtos específicos somente para vendas no site.


Em uma década, a NET-A-PORTER se transformou em uma loja que nunca fechava, sem fronteiras geográficas, que conectava e inspirava milhões de consumidores globais preocupados com estilo, oferecendo acesso para as mais renomadas grifes do mercado de luxo. Durante esse período, a empresa investiu muito dinheiro em logística e distribuição, o que possibilitou vender e entregar seus produtos em vários outros países ao redor do mundo. Além disso, ampliou a oferta de produtos com cosméticos e perfumes. Por isso, passou a ser conhecida como “Amazon de Luxo”, em virtude do seu tamanho e influência no setor. Em abril de 2010, o conglomerado suíço Richemont, que detém marcas de luxo como Cartier, Chloé e Montblanc e tinha uma participação na empresa, comprou o restante das ações de Natalie, que continuou trabalhando na NET-A-PORTER. Pouco depois, em 2011, a empresa lançou a versão masculina do site, batizada de Mr Porter.


A NET-A-PORTER continuou crescendo e, em 2013, oferecia produtos de mais de 350 marcas, atraiu mais de dois milhões de visitantes mensais e alcançou um gasto médio de £500 por cliente. Além disso, a empresa lançou sites locais na Alemanha, China e França. Em julho de 2014, o site lançou uma seção de roupas esportivas, batizada de Net-a-Sporter. Tanto sucesso começou a despertar o interesse de outras empresas. Finalmente no mês de março de 2015, o grupo italiano Yoox, que desenvolveu um modelo de negócio online baseado em revenda de itens não vendidos de grandes grifes, como Dolce & Gabbana, Giorgio Armani e Roberto Cavalli com desconto, confirmou a aquisição da londrina NET-A-PORTER por US$ 775 milhões. O negócio criou a maior varejista online de bens de luxo do mundo. Com isso, Natalie Massenet deixou a empresa que havia criado á 15 anos.


Com mais de uma década no mercado, a ideia inicial se desdobrou em outras, para atender aos homens, para vender produtos em ofertas, para ajudar o cliente a decidir a compra junto com qualquer outra pessoa que estiver online, em qualquer lugar do mundo. Tudo isso com a comodidade de receber na porta de casa peças das grifes mais desejadas do planeta. Atualmente a NET-A-PORTER oferece, de modo exclusivo, conteúdo, comércio online, aconselhamento e comunidade. Oferece até uma revista semanal online com os últimos lançamentos do site. Há também comentários de pessoas, feedbacks de clientes, observações e sugestões. Suas clientes são pobres em tempo e ricas em dinheiro. Quando elas não possuem tempo para comprar, querem os melhores produtos entregues de forma eficiente por sua fonte mais confiável. Embora o público-alvo seja o feminino, os homens também têm um papel importante para a varejista online. O “serviço de Papai Noel” da NET-A-PORTER envia emails aos homens que “assinam os cheques”, informando que suas parceiras acabaram de identificar um item desejado.


A evolução visual 
O logotipo da marca passou por pequenas alterações na tipografia de letra ao longo de sua história. Outra mudança ocorreu com a retirada do “.com” de sua identidade visual.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Fundação: 10 de junho de 2000 
● Fundador: Natalie Massenet 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Yoox Net-A-Porter Group S.p.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Federico Marchetti 
● Presidente: Alison Loehnis 
● Faturamento: US$ 1.2 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 170 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.500 
● Segmento: Comércio online 
● Principais produtos: Roupas e acessórios de luxo, joias, cosméticos e perfumes 
● Concorrentes diretos: Asos, Farfetch, Amazon e lojas de departamento de luxo 
● Ícones: As elegantes caixas pretas com laços de seda 
● Slogan: The world’s premier online luxury fashion destination. 
● Website: www.net-a-porter.com 

A marca no mundo 
Atualmente a NET-A-PORTER vende online roupas, acessórios, cosméticos, perfumes e lingeries de aproximadamente 500 grandes marcas de luxo para mais de 170 países ao redor do mundo. A marca oferece uma experiência de compra perfeita, embalagens de luxo, retornos fáceis e uma equipe de atendimento ao cliente multilingue, disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano. A empresa garante entrega rápida no mesmo dia em Londres, Nova York e Hong Kong, além de entrega em 24 horas no Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, França, Austrália e Cingapura. Com uma audiência mensal de 6 milhões de consumidores, a empresa fatura anualmente mais de US$ 1.2 bilhões. A NET-A-PORTER tem como principais concorrentes as grandes redes de lojas de departamento de luxo como Harrods, Bergdorf Goodman, Barneys New York, Galeries Lafayette, entre outras. 

Você sabia? 
Em 2009, Natalie Massenet recebeu o título de Membro da Ordem do Império Britânico (MBE) e, em 2016, foi agraciada com o título de Dame Commander of the Order of the British Empire, ambos em reconhecimento à sua contribuição à moda e à indústria de vendas a varejo do Reino Unido. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios, Elle e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 17/8/2017

EMILIO PUCCI

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Poucos estilistas entraram para a história da moda tendo como passaporte a criação de estampas. Este é o caso de Emilio Pucci. Estampas extravagantes e multicoloridas que exaltam o verdadeiro estilo de vida italiano. Assim é a exclusiva marca italiana EMILIO PUCCI, criada por um “marquês alfaiate” de mesmo nome, que veste celebridades como Victoria Beckham, Elizabeth Hurley e Kylie Minogue e continua a ser um símbolo de status e luxo há sete décadas. 

A história 
Era uma vez um marquês que se tornou alfaiate. À primeira vista, a história de Emilio Pucci (foto abaixo) soa como um conto de fadas ao contrário. Ele nasceu na cidade de Nápoles no dia 20 de novembro de 1914 como Marquês de Barsento. Isto porque, seus pais, Orazio Pucci (de origem russa) e a Condessa napolitana Anguste Pavoncelli pertenciam a uma das mais aristocráticas famílias italianas. Pucci cresceu no coração de Florença, em um palácio com paredes que ostentavam obras feitas por Sandro Botticelli, Donatello e Leonardo da Vinci, local que se tornaria também palco de seus desfiles e um dos símbolos da grife que levaria seu nome. Entre 1935 a 1937 cursou sociologia nos Estados Unidos e, em 1938, alistou-se na força aérea italiana como piloto e combateu na Segunda Guerra Mundial. Apaixonado por esportes, ele praticava esqui, natação, tênis, esgrima, e por viagens, sua carreira no mundo da moda começou quase por acaso, quando ainda era piloto da aeronáutica. Preocupado com sua imagem, essa história com a moda começou quando ele desenhou modelos de roupa para si. Um dia ele ofereceu a uma amiga um traje de esqui que havia imaginado: uma calça comprida levemente justa na cintura, um pulôver, uma camisa e, por fim, um casaco desenhado como uma parca com um capuz e um bolso na frente fechado com um zíper na cintura.


A história começou a mudar quando a fotógrafa americana Toni Frissell, que trabalhava regularmente para a renomada revista Harper’s Bazaar, mostrou-se entusiasmada por aquele traje esportivo e elegante que ainda não se encontrava no mercado. E por sorte essas fotografias foram parar nas mãos de Diane Vreeland, então editora chefe da Harper’s Bazaar americana, que em dezembro de 1947 publicou um artigo sobre as criações de Pucci com o título: “An Italian Skier Designs”. Era o início do sucesso. Após a enorme promoção de sua criação, Emilio Pucci lançou no ano de 1948 sua primeira coleção, que apresentava poucas peças (um traje de esqui composto por duas peças de gabardine azul, uma calça de esqui bege no mesmo tecido, duas camisas masculinas de popeline de algodão e três túnicas de tricô de lã) e foi vendida para duas tradicionais lojas de departamentos localizadas na luxuosa 5ª Avenida em Nova York, a White Stag e Lord & Taylor. Seus primeiros sucessos, embora modestos, deram-lhe maior consciência de seu talento e permitiram que trabalhasse a partir de suas potencialidades criativas. Com a fama de estilista promissor na Itália, Pucci se associou com diversas indústrias do setor têxtil de seu país e desenvolveu tinturas de tons inéditos, além de tratamentos especiais em algodões e sedas, que lhe renderam fama até o final de sua carreira.


Foi em 1949, quando pediu licença da aeronáutica, que Pucci viajou até a belíssima Capri, no sul da Itália, e criou a sua segunda coleção, uma linha de maiôs e roupas esportivas que podiam ser usadas durante todo o dia. O sucesso foi imediato e de Capri rapidamente se espalhou por todo o Mediterrâneo nos corpos de suas frequentadoras elegantes e refinadas. A bela ilha teve grande influência na escolha de cores e temas para suas estampas. Sob o pretexto de elaborar peças para sua namorada na época, ele criou uma coleção repleta de frescor com modelagens livres da estrutura rígida da alta costura francesa, que rapidamente foi consumida e copiada por mulheres elegantes de Capri, Portofino, Cote d’Azur e em todas as praias mediterrâneas. Foi neste momento que Pucci apresentou as famosas calças Capri que ainda hoje são itens clássicos de um bom guarda-roupa feminino. O marquês criou um estilo que nunca seria dissociado de seu carisma estético e intelectual e Capri nunca deixaria de inspirá-lo: o azul da Gruta Azul, o rosa das primaveras, o verde e o amarelo das plantas de folhas espessas e carnudas, da menta e do limão. Essa síntese de autenticidade e refinamento sugerida pelo espírito de sua moda é justamente o que caracterizaria o chamado “Estilo Pucci”.


Em 1950 o estilista abandonou definitivamente a carreira militar para abrir sua loja própria, a La Canzone Del Mare, e com ela nasceu o que viria a se tornar uma grife revolucionária, a EMILIO PUCCI. Sua produção tinha características peculiares: eram poucas peças feitas à mão, de modelagens simples, a preços relativamente baratos, e esses foram um dos motivos essenciais de sua fama no início. Seus vestidos eram em sua maioria de jérsei de seda, que era leve, sem rugas e muito confortável. “É como usar nada”, exclamou na época Diana Vreeland sobre essas roupas. Emilio foi premiado em 1954 com o Neiman Marcus Award, um importante prêmio que era entregue anualmente às personalidades da moda que se destacavam por sua criatividade e originalidade. Em 1959 ele se casou com a jovem Baronesa Cristina Nannini e para atender a demanda de seus sucessos inaugurou no segundo andar de seu palácio em Florença uma espécie de escritório de estilo, onde criava suas estampas, negociava suas vendas e realizava seus desfiles. Apesar de se autodenominar artesão foi a partir desse momento que Pucci começou a trabalhar intuitivamente com metodologias de design que comprovaram que ele estava além da categoria de estilo ou gosto pessoal. Com a abertura de seu escritório ele dirigia pessoalmente a elaboração de desenhos, os contatos com os fornecedores e com os seus clientes, a realização de seus desfiles e sessões de fotos e acompanhava a demanda de seus produtos mundo a fora.


Calças afuniladas, shorts, calças Capri, vestidos resort, camisas, blusas de seda, roupas casuais viraram objetos de desejo e em pouco tempo o “Estilo Pucci” estava disponível nas mais importantes lojas de departamento dos Estados Unidos (onde o lifestyle que suas roupas exprimiam alcançaram ampla aceitação). Suas criações já eram parte das divas da mídia americana como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Liz Taylor e Lauren Bacall. Autêntico admirador da feminilidade, severo crítico dos limites impostos as mulheres pela moda e inovador por natureza, ele introduziu uma série incessante de pequenas e grandes transformações que estavam além das estampas que lhe renderam a fama de “O Príncipe das Estampas”. Emilio patenteou inúmeros tecidos inéditos como o jérsei de seda e o Emilioform (tecido composto por 45% de xantungue de seda e 55% de náilon). Em 1960 o estilista assinou contrato com uma empresa de Chicago para produzir uma coleção de moda íntima e desenvolveu uma lingerie revolucionária, o Viva Panty. Neste período, o corpo da mulher ainda estava encerrado em corpetes que apertavam a cintura, comprimiam o corpo e empurravam para o alto os seios, tudo conforme os ditames da alta-costura. Em harmonia com a concepção leve, flexível e desprovida de forro de suas roupas, Pucci lançou o Viva Panty, um body de seda strecht que não comprimia e nem levantava, mas deixava adivinhar uma agradável e natural nudez do corpo. Depois desse sucesso, nasceu uma linha completa de lingeries, incluindo camisolas caracterizadas por suas estampas.


Em 1961 a marca desenhou para a Rosenthal sua primeira coleção de porcelana de mesa, ingressando assim em um novo mercado. Em julho de 1962, Pucci lançou sua primeira coleção de alta-costura, pensada para mulheres de ombros e quadril estreitos, seios pequenos e pernas compridas, cujo retrato era a então primeira-dama americana, Jacqueline Kennedy. Dois anos depois, em uma linha dedicada à África, ele protestou contra o racismo frente ao governo norte-americano ao convocar modelos negras para o desfile. O sucesso era tamanho, que em 1965 a grife criou um guarda-roupa completo para as aeromoças da companhia aérea Braniff International Airways, que apesar de ter deixado de existir em 1982, até os dias de hoje é lembrada justamente por ter-se renovado, com a participação de Pucci, saindo da monotonia cinzenta e sóbria dos uniformes, para o colorido. E a coleção de 1966, denominada Vivara, ilha próxima a Capri, constituiu a síntese gráfica mais abstrata realizada por Pucci e por isso mesmo essa é lembrada como sua coleção mais memorável. Na mesma época ele lançou seu primeiro perfume com o mesmo nome da coleção. Em 1969, por iniciativa de uma empresa argentina, criou doze tapetes, cujos protótipos seriam expostos no Museu Nacional da Arte Decorativa de Buenos Aires. E em 1971 a NASA encarregou o estilista de criar o logotipo da missão espacial Apollo 15, que levou o homem à Lua. Além disso, em 1977, ele foi responsável pelo desenho do interior do Lincoln Continental, um dos carros ícones da cultura americana.


Após décadas de auge absoluto, a casa Pucci viveu um período menos vibrante na segunda metade da década de 1970 e nos anos de 1980. Um dos motivos foi a recusa do estilista de descentralizar a produção, sem falar que os rumos da moda daquela época (pensada para mulheres que estavam saindo de casa para um mercado de trabalho ultra competitivo) eram muito distantes do seu padrão de feminilidade. Uma vez ele disse: “Nasci alfaiate e considero-me como tal. Meu trabalho é o trabalho de um artesão cujos objetivos são a qualidade e o estilo”. Emilio Pucci começou a se retirar progressivamente de suas atividades a partir de 1989. No mesmo período que sua marca viveu a segunda “Puccimania” graças a estilistas como Gianni Versace e Moschino, que mostraram coleções fortemente influenciadas por desenhos clássicos de Pucci. A cantora Madonna, a designer Paloma Picasso, a topmodel Claudia Schiffer e a atriz Isabella Rossellini foram algumas das personalidades que embarcaram nesse resgate do mago das estampas.


Em 1990 sua filha, Laudomia Pucci, assumiu a direção da empresa, já que seu irmão Alessandro Pucci di Barsento havia morrido em um acidente de carro, e no dia 29 de novembro de 1992 Emilio Pucci faleceu, mas deixou um legado precioso. Todas as roupas desenhadas por Emilio Pucci ao longo dos anos são um tesouro, seus vestidos clássicos ainda são considerados como bens de valor inestimável. Em 2000, o conglomerado de luxo francês LVMH, proprietário de marcas como Louis Vuitton, Fendi e Givenchy, adquiriu a maioria das ações da casa PUCCI. Nos anos seguintes, Laudomia Pucci junto com o grupo LVMH iniciou um processo de renovação da marca. O estilista porto-riquenho Julio Espada foi o escolhido para continuar o trabalho do marquês e por lá ficou durante dois anos. Mas a volta por cima da marca é atribuída ao estilista francês Christian Lacroix, que em três anos como diretor criativo, fez o nome EMILIO PUCCI voltar a figurar entre as grifes top do mundo da moda e desfilar na concorrida Semana de Moda de Milão. O francês mergulhou nos antigos arquivos e trouxe de volta as estampas, brincou com modelos que remetem a roupas para a prática do esqui (lembrando as origens da marca), lançando peças modernas, mas sem abrir mão do colorido e irreverente estilo PUCCI. Além disso, a marca inaugurou diversas lojas ao redor do mundo. Incluindo sua primeira unidade no Brasil, em 2011, localizada no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. No ano seguinte a marca inaugurou uma luxuosa loja âncora em Nova York e, em 2013, na icônica Avenida Montaigne em Paris. Hoje, após 70 anos de existência, a EMILIO PUCCI continua apostando em suas marcas registradas: cores fortes e formas abstratas e geométricas.


Os ícones inconfundíveis 
Conhecido como “O Príncipe das Estampas”. O estampado de Emilio Pucci é sem dúvida a sua principal característica. O conjunto de suas cores (puras, primárias, vibrantes ou naturais), o gosto pela abstração, a escolha de formas geralmente não figurativas, a organização modular de escalas cromáticas e a orquestração de linhas retas ou curvas parecem derivar de uma síntese geométrica dos pintores do Renascimento. Emilio Pucci deixou para o mundo da moda um legado ainda maior. Além das inconfundíveis estampas de formas abstratas e geométricas ultracoloridas, a marca é imediatamente reconhecida pelos bordados marcantes, a seda como tecido favorito para imprimir suas estampas, criações não estruturadas, que valorizam a exuberância física, e tecidos especiais (alguns deles patenteados). Outro ícone da marca italiana é impressão da assinatura à mão “Emilio” em todas as estampas.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Com isso, o logotipo foi sendo modernizado com o passar dos anos, tudo para transmitir uma imagem mais sofisticada.


O logotipo da marca também pode ser aplicado com seu tradicional símbolo (na verdade um brasão com dois “P” estilizados e um “E” no meio), especialmente visto em suas bolsas.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Fundação: 1947 
● Fundador: Emilio Pucci 
● Sede mundial: Florença, Itália 
● Proprietário da marca: Emilio Pucci S.r.l. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A.) 
● Chairman: Laudomia Pucci 
● CEO: Mauro Grimaldi 
● Faturamento: €150 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 50 
● Presença global: 70 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 500 
● Segmento: Moda de Luxo 
● Principais produtos: Roupas, bolsas, sapatos e acessórios 
● Ícones: As estampas coloridas 
● Website: www.emiliopucci.com 

A marca no mundo 
Atualmente a exclusiva marca EMILIO PUCCI, que pertence ao conglomerado de luxo LVMH, possui pouco mais de 50 lojas próprias em cidades como Roma, Florença, Saint-Tropez, Londres, Moscou, Nova York, além de vender seus produtos em mais de 70 países através de sofisticadas lojas de departamento. 

Você sabia? 
Emilio Pucci criou mais de mil estampas, de um total de 20 mil, e todas estão disponíveis no Palácio Pucci, em Florença. 
Aos 25 anos, a estilista Carolina Herrera começou a trabalhar como relações públicas na tradicional Casa PUCCI, na Venezuela. 
Em 2014 Gisele Bündchen foi a estrela da EMILIO PUCCI, clicada por Mario Testino para a campanha outono/inverno. 
Marilyn Monroe foi enterrada usando um clássico vestido PUCCI verde. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, View, Elle e Vogue), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 28/8/2017

KRUG

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Não se deixe enganar pelo nome alemão, pois ela é uma legítima francesa. E com muita estirpe. Considerada a excelência do champanhe, a KRUG geração após geração se transformou no sinônimo do que é o blend perfeito da bebida cheia de borbulhas. Assim, seu champanhe, sempre com o mesmo estilo, conquistou especialistas do mundo inteiro devido ao seu caráter único e alcançou o status de lenda. E não por acaso, é comum ouvir uma legião de abastados fãs dizer: “Existe Krug. E há os outros champanhes”

A história 
Conta a história que Johann-Joseph Krug, um imigrante alemão da cidade de Mainz e filho de um açougueiro, aportou na região de Champagne em meados do século XIX. Ele começou trabalhando na Maison Jacquesson e, depois de sete anos, tornou-se sócio de Adolphe Jacquesson. Nesse período, apesar de ter sido contratado como contador, ele começou a testar o mercado e avaliar as críticas dos vendedores de vinhos e clientes, além de aprender a mistura de vinhos e o gosto do champanhe. Já em uma posição confortável na empresa, em 1841, casou-se com a cunhada de Adolphe, Emma-Anne Jaunay, e, um ano depois, deixou a Maison em Chalon-sur-Marne. Na pitoresca cidade de Reims, ele começou a trabalhar com Hipployte de Vivès e, em 1843, fundou a MAISON KRUG, para produzir um champanhe que se diferenciasse dos outros da região. Não interessava a ele lançar mais um bom rótulo entre os tantos encontrados na região. Queria fazer um champanhe sublime, de qualidade inquestionável, mantendo o mesmo padrão de um ano para outro. Com o objetivo de atingir essa meta, trabalhou com alguns produtores de champanhe para descobrir o segredo das borbulhas engarrafadas. Desde o início, ele era extremamente meticuloso com a assemblagem (nome dado à mistura clássica dos vinhos Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier) que iriam compor seu champanhe, e diz-se que sua técnica única de identificar e juntar esses vinhos base foram passadas de geração para geração cuidadosamente e foi sempre um membro da família Krug o responsável por montar os blends de cada safra desde então, assim como determinar quando os champanhes deveriam ser lançados no mercado.


Primeiro dos champanhes criados pela Maison, o Krug Grande Cuvée respeitava a tradicional fórmula de combinar três tipos de vinho. Um trabalho artesanal, semelhante ao dos perfumistas, que mesclam diferentes aromas para obter um resultado sofisticado em um líquido único. Nos anos seguintes, Joseph Krug rompeu com a convenção para seguir sua visão e criar a expressão mais generosa de champanhe a cada ano, independentemente da imprevisibilidade climática. Como Joseph era fluente em francês, inglês e alemão, e falava um pouco de russo, ele colocou a Maison em posição de explorar os principais mercados estrangeiros. Com isso, foi conquistando aos poucos uma clientela fiel e abastada por diversos países, principalmente da Europa. Joseph morreu em 1866 e foi sucedido por seu filho, Paul Krug. Na década de 1880, o prestígio dos champanhes KRUG foi reconhecido no Reino Unido, então o principal mercado no exterior do champanhe. A Maison passou por um difícil período durante a Primeira Guerra Mundial, já que a cidade de Reims foi severamente bombardeada. Após o conflito, a empresa se recuperou lentamente. Apesar disso, foi nesta década que foram criadas as safras KRUG de 1926 e 1928, que foram consideradas pelos críticos como os melhores champanhes.


Na década de 1970, a empresa foi vendida ao grupo Rémy-Martin, tradicional produtor de conhaques, mas membros da família Krug continuaram comandando o processo de produção. Apesar de hoje em dia a totalidade da produção da marca mal chegar a 0,2% da produção total de champanhe francês, ela está no topo de qualidade da região. E, dentro desse topo, há uma verdadeira joia rara: o Krug Clos de Mesnil, elaborado somente com uvas Chardonnay de um pequeno vinhedo (que dá nome ao champanhe). O vinhedo está localizado no pequeno povoado de Mesnil-sur-Oger, aninhado em um microclima favorável em uma suave inclinação face sudoeste. Foi comprado por Henri e Rémi Krug em 1971, como parte de seis hectares de vinhedos. Quando visitaram a propriedade, perceberam a existência dessa pequena gleba em particular, de 1.85 hectares, que datava de 1698, como atestava uma placa em um de seus muros. Durante oito anos, eles replantaram o vinhedo e, ao provar o vinho produzido em 1979, no lugar de utilizá-lo para fazer suas mesclas habituais, decidiram engarrafá-lo assim mesmo. Nascia um novo ícone do moderno champanhe. Os irmãos foram grandes responsáveis por dar à KRUG o status e prestígio que a marca goza hoje em dia.


Em 1983, mesmo contrariando as ordens do pai, Paul Krug, seus filhos Henri e Rémi resolveram produzir um champanhe rosé e, depois de pronto, apresentaram ao genitor durante um jantar, sem identificar a garrafa. Paul teria ficado tão espantado com a qualidade que teria afirmado que outra Maison estava imitando o estilo KRUG, mas em formato de rosé. Era o surgimento do champanhe KRUG ROSÉ. Na década de 1990 a Maison continuou lançando produtos que “violam” suas próprias regras de blending, com o surgimento em 1995 do Krug Clos d’Ambonnay, um Blanc de Noirs 100% Pinot Noir de um pequeno vinhedo de 0,685 hectares no sudeste da Montanha de Reims, adquirido em 1984. Para atingir a maturação ideal, 3.000 garrafas do blanc de noirs permaneceram na cave da Maison descansando por catorze anos. Elas só começaram a ser comercializadas em 2009. Clos é o nome que os franceses dão para os vinhedos “murados”, ou seja, pequeníssimas parcelas. O mais raro entre todos os champanhes KRUG imediatamente confirmou sua personalidade, como um manto em ouro brilhante, elevado por um splash de cobre.


Mesmo quando o conglomerado de luxo LVMH assumiu o controle da empresa em 1999, o modo de produzir o champanhe continuou, com a família Krug pertencendo ao grupo que forma o comitê que determina a assemblagem, o envelhecimento e a data de lançamento. A única coisa que mudou foi o investimento em marketing e o poder de distribuição, que fizeram os fenomenais champanhes da KRUG chegaram aos mais sofisticados mercados mundiais. E, para ser ainda mais exclusivista, a KRUG guarda em suas adegas em Reims algumas garrafas de safras espetaculares para serem lançadas muitos anos mais tarde. A isso eles dão o nome de Krug Collection, criada na década de 1980. Estas garrafas só são colocadas no mercado depois de membros da família terem provado seu sabor e chegado ao consenso de que elas estão prontas para o consumo.


Para qualquer conhecedor de champanhe, KRUG é um nome mítico. Outras marcas certamente possuem mais “lendas”. Algumas ganharam fama por serem preferidas por reis e rainhas ou outras celebridades mundo afora. A KRUG também esteve em diversas mesas de monarcas e festas glamorosas de artistas e milionários (como a família real inglesa, nas recepções do ex-presidente francês François Mitterrand e de Coco Chanel), no entanto, boa parte de sua notoriedade se deve ao seu champanhe agradar especialistas. Por isso, com rótulos muito disputados, garrafas chegam a custar mais de US$ 10 mil.


As obras de arte 
Atualmente a KRUG oferece uma coleção limitada dos melhores champanhes do planeta: 
Krug Grand Cuvée 
Considerado a razão de ser da histórica marca, é o primeiro cuvée de prestige recriado todos os anos desde 1843. Sua melhor definição é plenitude e elegância. Elaborado com um extraordinário assemblage de aproximadamente 120 vinhos de dez diferentes safras, alguns dos quais podendo atingir 15 anos de idade. No Grand Cuvée, as partes de uvas Pinot Noir e Pinot Meunier são mais relevantes do que as de Chardonnay. 
Krug Rosé 
É vibrante e provocativo, tem o mesmo espírito criativo da Krug Grande Cuvée. Elaborado com uma seleção de vinhos, incluindo um da uva Pinot Noir fermentado com a casca. É envelhecido por 5 anos e pode ser guardado por muito mais tempo. 
Krug Vintage 
Elaborada como uma interpretação única do caráter de um ano excepcional. É uma combinação dos vinhos do ano, a partir de muitos terrenos diferentes, com Chardonnays e presença significativa de vinhos de uvas tintas (Pinot Noirs e Meuniers) selecionadas a partir de uma grande variedade de vilas. 
Krug Collection  
Representa as últimas garrafas disponíveis de uma safra excepcional do passado, cuidadosamente armazenadas nas adegas da Maison em Reims, depois relançadas em comemoração à lendária longevidade do champanhe da marca. 
Krug Clos du Mesnil e Krug Clos d’Ambonnay 
São as únicas exceções à regra KRUG de assemblagem, pois, cada uma é elaborada com uma única variedade de uvas, de um ano único, e de um único vinhedo.


Um espaço exclusivo 
A Krug Ambassadeé um espaço exclusivo para apreciar o champanhe KRUG, com atendimento, cardápio e harmonização única dentro de 60 sofisticados restaurantes, localizados em mais de 20 países. No Brasil, o premiado restaurante que possui esse espaço é o japonês Kinoshita, em São Paulo.


A produção 
Há seis gerações, a família Krug tem feito um produto sempre igual. A cada ano, o blend utiliza aproximadamente 50 vinhos das três variedades permitidas na região de Champagne (Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier) de seis a 10 safras diferentes, de 20 a 25 vinhedos. A primeira fermentação se dá em pequenos barris de carvalho de 205 litros (diz-se que é a única Maison que faz esse processo) e o envelhecimento em garrafa segue por longos seis anos, geralmente. Tudo isso para, a cada ano, seu champanhe ser lançado sempre com o mesmo estilo que o fundador criou: uma cor dourada, um buquê extravagante e textura quase cremosa, com fruta madura, notas tostadas e de avelãs e um final de grande frescor. A KRUG afirma que não há fórmula para compor o blend de seus champanhes, pois nunca haverá duas colheitas iguais. Conta que a mistura é feita com base em um “banco de memória” cuja missão é recriar ano a ano o sabor inimitável criado pelo fundador da marca.


Descubra a história de cada garrafa 
Apesar de clássica e histórica, a KRUG tem utilizado a tecnologia para contar sua história e a de seus excepcionais champanhes. Para isso, lançou um aplicativo batizado de KRUG ID. Para começar a usufruir do aplicativo, o usuário deve criar um perfil. Cada garrafa da KRUG tem um código ID único (de seis dígitos) acima do código de barras. É ele que deve ser fotografado para revelar a história por trás daquela garrafa, como por exemplo, a safra, o trimestre em que a garrafa deixou as adegas da Maison, os desafios da colheita, recomendações para armazenamento, entre outras informações. Ainda é possível receber sugestões de pratos que harmonizam com o champanhe e dicas de listas de músicas para ouvir enquanto se saboreia uma taça.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas modificações ao longo dos anos.


Os slogans 
Unlock your treasures. 
For most Krug will remain out of reach. 
There is champagne and then there is Krug. 
C’è lo champagne, e c’è Krug.


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Lançamento: 1843 
● Fundador: Joseph Krug 
● Sede mundial: Reims, França 
● Proprietário da marca: LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Margareth Henriquez 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Bebidas alcoólicas 
● Principais produtos: Champanhes de luxo 
● Concorrentes diretos: Louis Roederer Cristal, Dom Pérignon, Perrier-Jouët, Piper-Heidsieck, Bollinger e Taittinger 
● Slogan: Unlock your treasures. 
● Website: www.krug.com 

A marca no mundo 
Hoje em dia a KRUG comercializa seus exclusivos e caros champanhes em 60 países ao redor do mundo. Entre as mais célebres Maisons produtoras de champanhe, a KRUG é uma das menores. Seu tamanho está em proporção diametralmente oposta à qualidade da bebida que elabora, em torno de 500.000 garrafas por ano (80% das quais para exportação). Além das vendas na própria França (20% da produção), a KRUG é um símbolo de excelência e prestígio em países como Itália, Alemanha, Austrália e na região da Califórnia. Apesar de possuir apenas 20 hectares próprios de vinhedos (em Ambonnay, Aÿ, Le Mesnil e Trépail), a Maison mantém contratos longuíssimos com fornecedores de alta qualidade. Hoje em dia aproximadamente 100 viticultores trabalham com a Maison, fornecendo 65% a 70% das uvas. Hoje em dia, Olivier Krug, 6ª geração da família fundadora, assessora o comando da prestigiosa produtora de champanhe. 

Você sabia? 
Da cave na Rue Coquebert, no centro da cidade de Reims, saem champanhes superlativos, encantadores e, particularmente, caros. O mais simples, se é possível empregar essa denominação em um KRUG, tem preço idêntico ao das linhas tops da maioria dos concorrentes, entre eles o Dom Pérignon e o La Grande Dame, da Veuve Clicquot, aliás, grifes que, como a marca, pertencem ao conglomerado de luxo LVMH. 
Durante a Primeira Guerra Mundial, a pitoresca cidade de Reims sofreu 1.151 dias de bombardeios e nenhuma família foi poupada desta trágica devastação. Nesta época, os ancestrais de Olivier Krug abriram as portas das adegas às famílias da cidade, oferecendo abrigo seguro. 
Enquanto outras vinícolas usam vinhos recentes, na KRUG as idades podem ser superiores à 50 anos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja, Época Negócios, Isto é Dinheiro e Adega), jornais (Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 5/9/2017

AMERICAN TOURISTER

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Com mais de 80 anos de uma rica história a American Tourister® tem um compromisso constante com o design, qualidade e acessibilidade quando o assunto é bagagem. Seja em viagens de trabalho, em família ou com os amigos a ampla linha de malas da American Tourister® está apta a atender qualquer necessidade, sempre com estilo e design de ponta. 

A história 
Tudo começou no ano de 1933 quando o imigrante polonês Sol Koffler resolveu aplicar suas economias para fundar uma empresa de malas de viagem, inicialmente batizada de American Luggage Works, na cidade de Providence, em Rhode Island. Sua ideia era produzir uma mala resistente que poderia ser vendida por apenas US$ 1. Embora sua primeira mala não tenha revolucionado o design de bagagem da época, Koffler tinha certeza de ter criado um produto significativamente mais durável que qualquer concorrente na mesma faixa de preço. A mala vendida por um dólar fez sucesso e, no primeiro ano de operação, a empresa vendeu 5.000 unidades. Como único funcionário, Koffler tratava de todos os aspectos da empresa. Pouco depois, a linha de produtos foi ampliada para incluir dois novos tamanhos, vendidos por dois e três dólares. Cada tamanho era produzido em duas cores, preto ou marrom.


O grande avanço da empresa ocorreu nesta época. Koffler adaptou um maquinário utilizado para fabricar caixas de rádio de madeira compensada. O novo equipamento permitiu que ele simplificasse significativamente o design da mala e ainda aumentasse sua durabilidade. O novo design era mais leve e redondo, mas ainda assim oferecia mais espaço do que outras malas. Outras características inovadoras, como revestimentos e bolsos com zíper, melhoraram ainda mais o produto, ajudando-o a se distinguir dos demais concorrentes. Para distinguir esta linha das anteriores, Koffler a batizou de American Tourister®. A nova linha de malas, lançada em 1938, foi um enorme sucesso e definiu um novo padrão para a indústria.


A linha de produtos foi ampliada novamente na década de 1940, com quatro cores, quatro estilos e oito tamanhos de malas. Em 1945, com o grande desenvolvimento das companhias aéreas e a necessidade de bagagens mais leves sendo cada vez maior, a American Tourister® introduziu a Hi-Taper, uma mala leve e com fácil organização que se tornou um enorme sucesso. Nesta época, apesar do rápido crescimento na década anterior, a American Luggage Works ainda era uma empresa regional. Com o objetivo de ampliar as vendas para todo território americano, Koffler decidiu divulgar a marca American Tourister® através de uma campanha publicitária, onde foram investidos US$ 12 mil. Nos anos de 1950 a empresa iniciou a experimentação de novos materiais para produzir a primeira mala de viagem moldada em plástico. Pouco depois, a empresa melhorou a composição química, resultando em uma estrutura que era praticamente indestrutível. Quando a empresa começou a receber histórias de bagagens da American Tourister® “sobrevivendo” a acidentes incríveis, Koffler os usou em propagandas para promover a durabilidade de suas malas. Uma dessas histórias contava que uma mala da American Tourister® caiu de um carro a 60 milhas por hora e foi atropelada por outro automóvel. Apesar de alguns arranhões na superfície externa, a mala não estava danificada.


As viagens internacionais dispararam na década de 1960 e a American Tourister® foi a primeira empresa a realizar o chamado “teste de voo” com suas malas, fornecendo a bagagem aos comissários de bordo da maioria das companhias aéreas. Era também uma forma de marketing para tornar a marca ainda mais popular. Já na década de 1970, a American Tourister® era uma das fabricantes mais populares de bagagens de preço médio do mercado americano. Em 1978, Koffler vendeu a American Luggage Works para a Hillenbrand Industries, um fabricante de móveis com sede em Indiana. A partir deste momento a empresa passaria a ter o mesmo nome de suas famosas malas. Nos anos de 1980 e 1990, a empresa continuou a desenvolver malas de viagem rígidas, ao mesmo tempo respondia à mudança dos hábitos de consumo que pedia malas de viagem em tecido – duráveis e resistentes.


Em 1993, a American Tourister® já era uma marca forte e bem estabelecida no segmento de malas de viagem, quando foi adquirida pela Samsonite, unindo assim as maiores marcas de malas de viagem do mundo. Nos anos seguintes, além de ampliar sua distribuição e ingressar em novos mercados mundiais, como por exemplo, a Índia em 2004, a American Tourister® diversificou sua linha de produtos com o lançamento de mochilas e até cases de notebooks. Já as bagagens de mão trouxeram segurança para os objetos mais sensíveis e frágeis, além de ágil locomoção e bom desempenho, facilitando a vida de quem viaja.


Atualmente a marca oferece uma completa e moderna linha de bagagens, incluindo a Curio (coleção cheia de energia, com temas em torno de padrões de onda circulares, perfeito para viajantes prontos para explorar o mundo, reconhecida por seu premiado design inovador), Summer Wave (garante muito mais estilo às viagens, graças ao desenho único com linhas onduladas e elegantes), Speed (mala de tecido ideal para as pessoas que gostam de mais organização na hora de viajar, uma vez que tem um lugar especial para cada artigo), Tropical (confeccionada em material colorido resistente e com um desenho diferenciado, as malas têm diversos bolsos internos e externos que garantem e separação perfeita da bagagem) e Niue (para quem gosta de combinar beleza, estilo, resistência e praticidade através de malas espaçosas, expansíveis e com rodinhas multidirecionais). A American Tourister® oferece ainda uma completa linha de bagagens baseada em personagens da Disney, já que a marca, desde 2012, é a mala oficial dos parques Walt Disney World Resort e Disneyland. Em 2017 a American Tourister® aterrissou oficialmente no Brasil. Com cores animadas, mais possibilidades de criação, com estampas diferentes, e um preço acessível, a marca americana tenta atrair um novo público, mais jovem e com espírito de aventura, que troca de mala com frequência por questão de moda, não necessariamente má qualidade.


Campanhas que fizeram história 
Mesmo nos dias de hoje, muitas marcas ainda não estão dispostas a ter a qualidade e resistência de seus produtos testadas na TV. Mas no início da década de 1970 era tudo o que a American Tourister® desejava para divulgar a extrema resistência de suas malas. Foi então que a agência de publicidade DDB resolveu criar uma campanha publicitária que se transformaria em uma das mais famosas e populares da história americana. Com uma pitada de bom-humor, eles sugeriram que as malas da American Tourister® suportariam até o peso e a força brutal de um gorila. Um dos primeiros comerciais da campanha, e talvez o mais popular, mostrava uma mala sendo colocada dentro da jaula de um gorila, que a atirava contra as grades, arrastava, batia e até subia em cima da bagagem. De forma criativa e bem-humorada o filme convidava os consumidores a comprarem a proteção das resistentes malas contra o manejo brutal por qual uma bagagem é submetida durante uma viagem. Enquanto isso o locutor assegurava aos espectadores que o produto poderia suportar os “maus tratos” de bruscos taxistas, carregadores e manipuladores de bagagens.


O popular filme da campanha, que durou mais de 15 anos e ajudou a consolidar a marca entre os consumidores americanos, pode ser visto clicando no ícone abaixo.

       

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. No final da década de 1960 ocorreu à primeira modificação com a apresentação de um logotipo nas cores vermelha, azul e branca com o formato das tradicionais etiquetas de identificação colocadas nas malas. No final da década de 1990, o tradicional logotipo foi modernizado, apresentando um novo design para a etiqueta e uma nova tipografia de letra. Mais recentemente esse logotipo passou apenas por atualizações.


Os slogans 
Trusted All Over The World. 
When Life Calls, Be Ready With American Tourister. 
Take On The World. (2013) 
Survive The World. (2011) 
The world is calling. (2011) 
Making travel less primitive. (1994)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1933 
● Fundador: Sol Koffler 
● Sede mundial: Warren, Rhode Island, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: American Tourister Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Samsonite International S.A.) 
● CEO: Ramesh Dungarmal Tainwala 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Acessórios de viagens 
● Principais produtos: Malas, frasqueiras e mochilas 
● Concorrentes diretos: Kipling, Skybag, Travelpro, Eagle Creek, Antler e Victorinox 
● Ícones: O logotipo em formato de etiqueta de mala 
● Slogan: Trusted All Over The World. 

A marca no mundo 
Atualmente a American Tourister®, segunda marca de bagagens mais vendida do mundo (atrás somente da sua proprietária, a Samsonite) comercializa seus produtos em mais de 90 países. A marca ainda vende seus produtos em mais de 100 outlets próprios espalhados pelos Estados Unidos e alguns outros países. A marca oferece uma vasta gama de malas de viagem de qualidade superior com uma identidade jovem, divertida e colorida a um preço acessível. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 12/9/2017

Best Global Brands 2017

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Este é o ranking de 2017 das 100 mais valiosas marcas do mundo criado pela renomada consultoria de marketing/branding Interbrand (clique para ver mais detalhes), empresa que foi fundada na cidade de Londres em 1974. Os valores representam bilhões de dólares. Basta clicar no link de cada marca para acessar ao perfil exclusivo de cada uma preparado pelo Mundo das Marcas. 

1. Apple (Estados Unidos) - US$ 184.154   
2. Google (Estados Unidos) - US$ 141.703   
3. Microsoft (Estados Unidos) - US$ 79.999  
4. Coca-Cola (Estados Unidos) - US$ 69.733 
5. Amazon (Estados Unidos) - US$ 64.796  
6. Samsung (Coréia do Sul) - US$ 56.249 
7. Toyota (Japão) - US$ 50.291  
8. Facebook (Estados Unidos) - US$ 48.188  
9. Mercedes-Benz (Alemanha) - US$ 47.829  
10. IBM (Estados Unidos) - US$ 46.829   
11. GE (Estados Unidos) - US$ 44.208  
12. McDonald’s (Estados Unidos) - US$ 41.233   
13. BMW (Alemanha) - US$ 41.521  
14. Disney (Estados Unidos) - US$ 40.772   
15. Intel (Estados Unidos) - US$ 39.459  
16. Cisco (Estados Unidos) - US$ 31.930  
17. Oracle (Estados Unidos) - US$ 27.466 
18. Nike (Estados Unidos) - US$ 27.021   
19. Louis Vuitton (França) - US$ 22.919  
20. Honda (Japão) - US$ 22.696  
21. SAP (Alemanha) - US$ 22.635  
22. Pepsi (Estados Unidos) - US$ 20.491   
23. H&M (Suécia) - US$ 20.488 
24. Zara (Espanha) - US$ 18.573  
25. Ikea (Suécia) - US$ 18.472   
26. Gilette (Estados Unidos) - US$ 18.200  
27. American Express (Estados Unidos) - US$ 17.787  
28. Pampers (Estados Unidos) - US$ 16.416 
29. UPS (Estados Unidos) - US$ 16.387  
30. J.P. Morgan (Estados Unidos) - US$ 15.749
31. Budweiser (Estados Unidos) - US$ 15.375  
32. Hermès (França) - US$ 14.210  
33. Ford (Estados Unidos) - US$ 13.643  
34. Ebay (Estados Unidos) - US$ 13.224  
35. Hyundai (Coréia do Sul) - US$ 13.193  
36. Nescafé (Suíça) - US$ 12.661   
37. Accenture (Estados Unidos) - US$ 12.471  
38. Audi (Alemanha) - US$ 12.023   
39. Nissan (Japão) - US$ 11.534  
40. Volkswagen (Alemanha) - US$ 11.522  
41. Philips (Holanda) - US$ 11.519   
42. AXA (França) - US$ 11.073 
43. Kellogg’s (Estados Unidos) - US$ 10.972  
44. Goldman Sachs (Estados Unidos) - US$ 10.864   
45. L’Oréal (França) - US$ 10.674  
46. Citi (Estados Unidos) - US$ 10.599  
47. HSBC (Reino Unido) - US$ 10.534 
48. Porsche (Alemanha) - US$ 10.129   
49. Allianz (Alemanha) - US$ 10.059  
50. Siemens (Alemanha) - US$ 9.982  
51. Gucci (Itália) - US$ 9.969  
52. Canon (Japão) - US$ 9.788   
53. HP (Estados Unidos) - US$ 9.541 
54. Danone (França) - US$ 9.322  
55. Adidas (Alemanha) - US$ 9.216  
56. Adobe (Canadá) - US$ 9.060  
57. Hewlett Packard Enterprise (Estados Unidos) - US$ 8.951   
58. 3M (Estados Unidos) - US$ 8.947   
59. Nestlé (Suíça) - US$ 8.728   
60. Starbucks (Estados Unidos) - US$ 8.704   
61. Sony (Japão) - US$ 8.474  
62. Colgate (Estados Unidos) - US$ 8.325   
63. Morgan Stanley (Estados Unidos) - US$ 8.205 
64. Visa (Estados Unidos) - US$ 7.815  
65. Cartier (França) - US$ 7.547 
66. Thomson Reuters (Canadá) - US$ 7.100   
67. Lego (Dinamarca) - US$ 7.024  
68. Santander (Espanha) - US$ 6.702   
69. Kia (Coréia do Sul) - US$ 6.681   
70. Huawei (China) - US$ 6.676 
71. Mastercard (Estados Unidos) - US$ 6.350   
72. Fedex (Estados Unidos) - US$ 6.255 
73. Land Rover (Reino Unido) - US$ 6.095  
74. Johnson Johnson (Estados Unidos) - US$ 6.041  
75. Panasonic (Japão) - US$ 5.983 
76. DHL (Estados Unidos) - US$ 5.715  
77. Harley-Davidson (Estados Unidos) - US$ 5.621   
78. Netflix (Estados Unidos) - US$ 5.592   
79. Discovery (Estados Unidos) - US$ 5.411 
80. PayPal (Estados Unidos) - US$ 5.408   
81. Tiffany & Co.(Estados Unidos) - US$ 5.394  
82. Jack Daniel’s (Estados Unidos) - US$ 5.332 
83. KFC (Estados Unidos) - US$ 5.313  
84. Salesforce (Estados Unidos) - US$ 5.224  
85. Heineken (Holanda) - US$ 5.181   
86. Burberry (Reino Unido) - US$ 5.135  
87. Mini (Reino Unido) - US$ 5.114 
88. Ferrari (Itália) - US$ 4.876  
89. Caterpillar (Estados Unidos) - US$ 4.868  
90. Sprite (Estados Unidos) - US$ 4.842  
91. Shell (Holanda) - US$ 4.823   
92. John Deere (Estados Unidos) - US$ 4.783   
93. Corona (México) - US$ 4.776  
94. Prada (Itália) - US$ 4.716   
95. Dior (França) - US$ 4.587  
96. Johnnie Walker (Reino Unido) - US$ 4.405  
97. Smirnoff (Reino Unido) - US$ 4.288  
98. Tesla (Estados Unidos) - US$ 4.009   
99. Moët & Chandon (França) - US$ 4.006   
100. Lenovo (China) - US$ 4.004  

TECATE

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“A mais autêntica cerveja mexicana”. É assim que a marca TECATE pode ser rapidamente definida. Com mais de sete décadas de uma inovadora história, falar sobre a cerveja TECATE é o mesmo que falar de um símbolo nacional mexicano. Seu familiar rótulo vermelho, prateado (outrora dourado) e estilizado de uma águia negra, está praticamente em todos os cantos do comércio, restaurantes e bares do país. 

A história 
Tudo começou em 1944 quando o empresário Don Alberto Aldrete resolveu construir uma cervejaria no estado da Baja California, em um lugar onde predominava principalmente grandes fazendas e próximo a fronteira com o estado americano da Califórnia. Ele instalou a nova cervejaria em antigo edifício construído em 1929, que até então era uma fábrica para produção de óleo vegetal. O empresário resolveu batizar sua nova cerveja de TECATE, mesmo nome da cidade onde a cervejaria estava instalada. A TECATE era uma cerveja tipo Pilsen, produzida com ingredientes 100% naturais e exigentes processos de elaboração, além de seu sabor característico de amargor médio. Pouco tempo depois, em 1947, a Cervecería Tecate já produzia 700 mil hectolitros, que chegavam inclusive ao continente asiático. Em 1949, a marca iniciou sua longa história de inovação ao lançar no mercado mexicano a primeira cerveja em lata de metal, que rapidamente diferenciou a TECATE de suas maiores concorrentes.


O sucesso regional da cerveja TECATE chamou a atenção da tradicional Cervecería Cuauhtémoc, fundada em 1890, e que adquiriu a TECATE em 1954. A incorporação da marca ao portfólio da Cuauhtémoc ajudou a catapultar as vendas nacionalmente e posteriormente em mercados internacionais. Nas décadas seguintes a TECATE conquistou milhões de consumidores mexicanos e se transformou em uma das marcas mais fortes do país. No ano de 1991, em uma demonstração de pioneirismo, lançou a primeira embalagem de 12 latas do mercado mexicano. Em 1992 a marca voltou a inovar ao lançar a TECATE LIGHT, primeira cerveja light do mercado mexicano e, que em pouco tempo, se tornaria líder em sua categoria. A cerveja TECATE LIGHT, com apenas 110 calorias, foi de primordial importância para o estabelecimento da marca no competitivo mercado americano. Em 1995, introduziu a tampa de rosca para suas garrafas, que dispensava assim a utilização de abridor. E pouco depois apresentou a primeira lata de “boca larga” do mercado mexicano. Nos anos seguintes, a marca utilizou uma linha de comunicação polêmica, conhecida principalmente por suas propagandas machistas e masculinas. Afinal, a marca se tornou um símbolo de masculinidade representada pela força da águia preta de seu logotipo.


Em 2010 a holandesa Heineken N.V. adquiriu a Cervecería Cuauhtémoc e consequentemente a marca TECATE, que a partir de então ampliou sua rede de distribuição e ingressou em novos mercados mundiais. Além disso, iniciou a expansão da linha de produtos da marca com o lançamento, em 2012, da TECATE MICHELADA (em lata de 473 ml), uma bebida que mistura cerveja com limão, especiarias e um toque de pimenta. Em 2013 a marca lançou no mercado a TECATE TITANIUM, uma cerveja forte e encorpada (com 5.5% de graduação alcoólica), mas agradável de beber, resultado de um processo exigente com uma combinação de maltes importados e variações de temperatura. Nesse mesmo ano a marca voltou a causar polêmica com a campanha “Es Fácil Ser Hombre”, que provocou protestos por parte de vários grupos de mulheres e chegou até em resultar em um campanha de abaixo assinado para retirar a campanha da mídia, pois retratava as mulheres como objetos sexuais. Uma das mais recentes novidades da marca, lançada em 2015, é a TECATE MICHELADA DIABLO, uma bebida refrescante e autêntica que mistura cerveja com suco natural de tomate e sabores naturais de limão, sal e especiarias.


A marca TECATE deve boa parte de sua alta popularidade no mercado mexicano em parte devido a sua estratégia de comunicação de associar a cerveja ao futebol e ao boxe, dois dos mais populares esportes entre o povo mexicano, com grandes patrocínios a eventos e a clubes (incluindo o Manchester City da Inglaterra). Um exemplo disso aconteceu em 2015 com uma campanha composta por quatro comerciais estrelados pelo ator Sylvester Stallone, cujo foco era o vínculo entre o boxe, a bebida e a masculinidade. Em todos os vídeos Stallone aparecia “enfrentando” homens com atitudes “menos masculinas” e os aconselhava a assistirem mais lutas de boxe.


Em 2016, a TECATE resolveu dar uma guinada radical em sua linha de comunicação, invariavelmente acusada de machista. A nova campanha resolveu apoiar a luta contra a violência doméstica (entenda-se violência contra as mulheres) com uma mensagem forte. A marca menciona que, assim como os códigos da sociedade e da masculinidade evoluíram nos últimos anos, a marca também se tornou mais madura e decidiu promover uma masculinidade moderna e inclusiva, dando o primeiro passo com esta campanha e começando uma nova era para a TECATE, a fim de se tornar mais atraente para homens de verdade no México e na América Latina. Na campanha a marca afirma não ser para certos tipos de homens e, que caso um cliente faça parte desse grupo, não deve comprá-la: “If you don’t respect her, Tecate is not for you” ( algo como “Se você não respeita uma mulher, Tecate não é para você”).


A evolução visual 
A identidade visual da marca TECATE passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. O principal símbolo de sua identidade visual, a águia preta com um T no peito, sofreu leves modernizações através dos anos. Além disso, a tipografia de letra também foi levemente alterada, como por exemplo, em 2004 quando passou a ser escrita em itálico. O atual logotipo da marca foi adotado em 2015 e apresentou mudanças: a águia agora (de asas abertas) está pousada em cima (lado esquerdo) do nome da marca. Além disso, uma nova tipografia de letra foi apresentada (uma das principais diferenças está na letra A, que perdeu sua ponta).


As latas da cerveja também evoluíram ao longo dos anos. Até 2004, seu familiar rótulo vermelho, dourado e estilizado com uma águia negra com o fundo da colina de Cuchumá, a colina sagrada dos indígenas e parte do Patrimônio Cultural Imaterial do México, reinou absoluto como principal símbolo de identificação da marca. Depois de passar por uma remodelação em 2008, a tradicional lata ganhou um design mais agressivo e moderno em 2015, que substituiu a tradicional cor dourada pela prateada.


Os slogans 
Born Bold. (2016) 
All The Taste. All The Glory. (2014, Tecate Light) 
A Man Knows How to Choose His Team. (2013) 
Cervezas con carácter. (2010) 
Tecate: Por ti. (2008) 
Con carácter. (2007) 
Finally a Cold Latina. (2004)


Dados corporativos 
● Origem: México 
● Criação: 1944 
● Criador: Alberto Aldrete 
● Sede mundial: Monterrey, México 
● Proprietário da marca: CM/Heineken México 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Heineken N.V.) 
● CEO: Dolf van der Brink 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 16 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Segmento: Cervejarias 
● Principais produtos: Cervejas 
● Concorrentes diretos: Corona, Sol, Modelo, Pacifico, Victoria, Michelob, Coors Light, Bud Light e Miller Lite 
● Ícones: A águia preta 
● Slogan: Born Bold. 
● Website: www.tecate.com 

A marca no mundo 
Atualmente a marca TECATE, uma das mais importantes da cervejaria Heineken N.V., é comercializada em mais de 16 países ao redor do mundo. Segunda cerveja mais consumida do enorme mercado mexicano, a marca tem forte presença nos Estados Unidos, principalmente em estados com muitos imigrantes latinos, como por exemplo, Califórnia, Nevada, Arizona, Texas e Flórida. No México são vendidas 149 latas de TECATE por segundo. A principal cervejaria que produz TECATE está localizada na cidade de Tecate, no estado da Baja California, 60 milhas a sudoeste de San Diego, e cuja capacidade de fabricação é superior a 20 milhões de litros por mês, chegando a envasar 4 mil garrafas por segundo. 

Você sabia? 
As cervejas da marca TECATE representam 50% das vendas totais da Heineken no México. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 3/10/2017

OFFICINE PANERAI

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O artista Damien Hirst, o ex-presidente Bill Clinton e a modelo Heidi Klum usam. E, para carregá-lo no pulso, realmente é preciso ter personalidade e muito dinheiro. Muito mais que relógios de luxo, as peças produzidas pela OFFICINE PANERAI figuram entre os grandes exemplos do melhor design italiano. Cada relógio PANERAI é tão especial como a tradição que o envolve. Afinal, relógios marcantes e de notáveis proporções constituem a assinatura de marca da manufatura de luxo da cidade de Florença. 

A história 
Tudo começou em 1860 quando o empresário e inovador artesão Giovanni Panerai inaugurou uma pequena oficina relojoeira em Ponte alle Grazie (mais tarde se mudaria para o Palazzo Arcivescovile, na Piazza San Giovanni, onde se encontram agora as suas instalações) na cidade italiana de Florença, com o apoio de alguns dos grandes mestres suíços da relojoaria e que incluía também uma escola de relojoaria. Após a morte de Giovanni Panerai em 1897, foi o seu filho Leon Francesco quem o sucedeu. Muito embora os documentos originais desta época tenham desaparecido nas enchentes de 1966, o que torna a história da empresa familiar difícil de reconstruir, é sabido que, no início do século XX, a empresa tinha o nome de Orologeria Svizzera. No início, importava componentes de relógios suíços, que eram depois montados e regulados na oficina de Florença, um trabalho que era feito pelos relojoeiros formados na própria escola da empresa. Entre os clientes da empresa constavam figuras proeminentes da sociedade de Florença e até mesmo a família real italiana. A partir de 1910, a empresa começou a produzir instrumentos técnicos de elevada precisão para a Regia Marina Italiana (Real Marinha Italiana). Uma carta de Giuseppe Panerai ao capitão Carlo Ronconi, parente da família Panerai, atesta o início da colaboração oficial neste ano, que se prolongaria de forma muito intensa durante toda a época dos conflitos mundiais. Iniciam-se, então, as primeiras experiências com materiais luminescentes, para permitir a legibilidade dos instrumentos em ambientes sem luz, até se descobrir um novo tipo de material baseado em fluído de zinco ativado com rádio, batizado de Radiomir (que mais tarde nomearia o primeiro relógio produzido pela marca). Na sequência desta descoberta, foram feitas várias encomendas, assim como pedidos de patente, que datam de 1916. O nome “Radiomir” deriva das palavras italianas “rádio” e “mira”.


O grande salto para a notoriedade da marca aconteceu nos anos de 1930, durante a militarização italiana da era fascista: a PANERAI passou a fornecer bússolas, relógios e lanternas de mergulho para as unidades submarinas de elite da Marinha Italiana, os célebres homens-rã. Finalmente em 1936, a então Guido Panerai & Figlio tornou-se oficialmente OFFICINE PANERAI, criando o primeiro protótipo de um relógio com uma concepção inteiramente nova, projetado para uma unidade militar especial secreta da Marinha Italiana. Esta produção, de uma natureza altamente especializada, já havia criado uma firme ligação entre o nome PANERAI e o mundo naval, com medidas de tempo e espaço e o desenvolvimento de padrões de qualidade e segurança superiores às normas, uma vez que ela era reservada exclusivamente para atender aos militares. Medidores de distância mecânicos, luminosos para lançamento de torpedos, dispositivos de mira, profundimetros, bússolas, temporizadores para minas - foi graças à tecnologia anteriormente desenvolvida neste setor que a marca foi capaz de criar um relógio militar especializado para uso subaquático. Era o surgimento do primeiro relógio militar para mergulho à prova d’água, o Radiomir, com uma grande caixa em forma de almofada em aço, com 47 milímetros de diâmetro, movimento Rolex e coroa rosqueada. Já o mostrador híbrido combinava os algarismos romanos e árabes com um triângulo posicionado às 12 horas.


Depois de passar por pequenas melhorias, em 1938, os relógios Panerai Radiomir passaram a fazer parte do equipamento oficial dos mergulhadores de combate, bem visíveis no pulso dos homens da divisão Gama, os quais a bordo de seus torpedos de baixa velocidade ou em nado livre executaram audaciosos ataques a navios inimigos durante a Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, os relógios Radiomir rapidamente atraíram a atenção de colecionadores pelo mundo afora. As três centenas de peças produzidas tornaram-se raridades altamente cobiçadas. Um fato interessante: o mostrador do relógio caracterizava-se por uma excepcional luminosidade, obtida por marcadores de horas e ponteiros com uma tinta especial composta de uma mistura de sulfeto de zinco, brometo de rádio e mesotélio. A alta luminosidade da tinta permitia a utilização dos instrumentos na total escuridão sem a necessidade de iluminação auxiliar, o que poderia oferecer risco de identificação pelos inimigos.


Em 1942 a PANERAI desenvolveu aquela que é até hoje a sua imagem de marca: a famosa ponte com alavanca de bloqueio que protege a coroa do relógio. Em 1943 a marca criou outro relógio, também desenvolvido para uso da Marinha Italiana, mas reservado para os oficiais de convés. Era o Panerai Mare Nostrum, um cronógrafo com caixa a prova d’água, que não passou do estágio de protótipo devido à participação da Itália na guerra. A partir de 1950, o Panerai Luminor se juntaria ao Radiomir, e viria inclusive a substituí-lo. Este novo modelo manteve o formato da caixa e o mostrador do relógio histórico, mas introduziu importantes características. A resistência à água foi ampliada graças à adoção de uma ponte especial com alavanca para comprimir a coroa contra a caixa, enquanto o movimento utilizado era um calibre Angelus com 8 dias de reserva de marcha, que reduzia consideravelmente a frequência de carregamento do relógio e portanto a possibilidade de entrada de água pela coroa, o ponto mais vulnerável em relógios dentro da água. Outra importante inovação dizia respeito ao mostrador, cuja luminescência era obtida com base em trítio, e não mais em rádio. O relógio Panerai Luminor, fornecido a unidades especiais da Marinha Italiana, rapidamente tornou-se um item lendário, altamente procurado por colecionadores e entusiastas de todo o mundo.


Em 1956, foi criado um modelo Panerai Radiomir encomendado pela Marinha Egípcia. A sua diferença com relação às versões anteriores estava na presença de um aro rotatório com marcadores de intervalos de 5 minutos. No mesmo ano, a PANERAI criou um protótipo para mergulho em titânio, capaz de resistir a uma profundidade de 1.000 metros. Mas foi somente no ano de 1993, que pela primeira vez, a marca criou uma série limitada e numerada de relógios para venda para o público em geral - o Panerai Luminor Marina e o Mare Nostrum. Eram modelos inspirados nos relógios produzidos para as operações militares da Segunda Guerra Mundial. Dois anos mais tarde, por solicitação do ator Sylvester Stallone, a PANERAI criou uma série especial limitada do Panerai Luminor e Mare Nostrum, chamada Slytech. Todos os modelos traziam a assinatura do ator gravada no fundo.


Em 1997 a OFFICINE PANERAI foi adquirida pelo conglomerado de luxo Richemont, proprietário de marcas consagradas como IWC, Cartier e Montblanc. Até este momento a PANERAI era uma marca de nicho, cujos relógios eram difíceis de encontrar. A integração da marca ao grupo Richemont permitiu a sua evolução, tanto em termos técnicos como de desenvolvimento de imagem. A partir de então, ao valorizar os feitos históricos relacionados à Marinha Italiana e ao destacar a perfeição tecnológica e a preocupação estética dos relógios, o novo CEO da marca, Angelo Bonati, catapultou rapidamente a marca para o sucesso internacional. Primeiro ele optou por manter o DNA dos relógios militares, com caixas de 44 mm e de design limpo e simples. Esta decisão mostrou o caminho: preservar a integridade da história da marca. Ele também acertou ao posicionar seus produtos no mercado mundial de luxo. Ao mesmo tempo, do ponto de vista da comunicação e da visibilidade, conseguiu ligar a imagem dos relógios PANERAI às grandes regatas internacionais, bem como a eventos relevantes no setor do design. Por exemplo, desde 2005 a marca italiana patrocina a Panerai Classic Yachts Challenge, o maior circuito internacional de regatas reservadas a veleiros antigos e clássicos.


O ano de 2001 foi um grande marco na história da marca: a loja Bottega Panerai em Florença reabre na Piazza San Giovanni 16r. Esta era a loja inaugurada pela família Panerai no início do século anterior sob o nome Orologeria Svizzera. Em setembro de 2002, a empresa inaugurou uma moderna fábrica na cidade de Neuchâtel, na Suíça. A PANERAI alcançou o cobiçado status de manufatura em 2005, ano em que passou a desenvolver integralmente os seus próprios movimentos relojoeiros. Até esse ano, a sua produção era baseada nos calibres da ETA, empresa que pertence ao Grupo Swatch. O calibre P.2002 marcou um ponto de virada para a OFFICINE PANERAI. Afinal, tratava-se do primeiro movimento de manufatura inteiramente desenvolvido pela empresa em suas instalações, em Neuchâtel. O calibre mecânico compunha-se de um total de 247 componentes e tinha uma dimensão de 31 mm de diâmetro por 6.6 mm de espessura. Três tambores ligados em série asseguravam uma excepcional autonomia de 8 dias, sendo a indicação da reserva de marcha feita em uma janela no fundo.


Nos anos seguintes a marca iniciou a inauguração de sofisticadas lojas próprias em grandes cidades munais. Finalmente, no mês de julho de 2012, a PANERAI inaugurou sua primeira loja no Brasil, localizada no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. A unidade brasileira foi projetada no clássico estilo italiano e inspirada no universo náutico e passou a conquistar clientes que buscavam autenticidade ao invés do glamour. Em 2015, apresentou o primeiro relógio em carbotech, um material composto com base em fibra de carvão utilizado para a caixa do Luminor Submersible 1950 Carbotech 3 Days Automatic. Outro sucesso recente da marca é a parceria com a Ferrari, fazendo da PANERAI a marca oficial de relógios da montadora italiana. Subdividida em duas coleções – Granturismo e Scuderia– trata-se de modelos fisicamente semelhantes ao Luminator, mas com um visual mais agressivo, em consonância com a forte personalidade da Ferrari. Além disso, a maioria dos relógios das quatro linhas básicas da marca é feita em produção limitada (normalmente, de 500, 1.000, 2.000 ou 4.000 unidades), e vêm devidamente numeradas. Com isto, a marca consegue manter o status de exclusividade de seus inconfundíveis relógios. Durante sua rica história, das guerras mundiais às colinas de Hollywood, passando pelas forças navais italianas, pelo mundo do mergulho profissional e pela mítica Ferrari, a história da OFFICINE PANERAI é marcada pelo grande impacto que causou nos mais variados ambientes.


A evolução visual 
A identidade visual da marca italiana passou por algumas remodelações ao longo dos anos.


Os slogans 
Laboratorio di idee. 
Where ideas come to life. 
L’ora della leggenda.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Fundação: 1860 
● Fundador: Giovanni Panerai 
● Sede mundial: Milão, Itália 
● Proprietário da marca: Compagnie Financière Richemont S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Angelo Bonati 
● Faturamento: Não divulgado  
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 65 
● Presença global: 50 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 600 
● Segmento: Relojoaria de luxo 
● Principais produtos: Relógios 
● Concorrentes diretos: Richard Mille, Rolex, IWC, TAG Heuer, Hublot, Omega e Girard-Perregaux 
● Ícones: Os modelos Radiomir e Luminor 
● Slogan: Laboratorio di idee. 
● Website: www.panerai.com 

A marca no mundo 
A marca italiana vende suas preciosidades através de 65 lojas, incluindo a histórica butique em Florença, que funciona simultaneamente como museu, e selecionados pontos de venda em mais de 50 países ao redor do mundo. Hoje a marca italiana emprega 600 funcionários, 300 dos quais cuidam da produção na moderna fábrica em Neuchâtel, na Suíça. 

Você sabia? 
Produzidos na Suíça, em Neuchâtel, o relógios são desenhados por não mais do que dez designers no escritório da empresa em Milão. Afinal, manter o Made in Italyé fundamental na filosofia de sucesso da marca. 
Os relógios da marca custam entre R$ 20 mil e R$ 560 mil (o modelo Turbillion). 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 11/10/2017


DEEZER

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O universo da música na palma da mão. A qualquer hora. Em qualquer lugar. Assim é o DEEZER, um dos mais populares serviços de streaming de músicas do planeta. Combinando recomendação humana dos editores da empresa com tecnologia de ponta, o DEEZER ajuda milhões de pessoas a descobrirem a música perfeita. 

A história 
Tudo começou em 2006 quando o francês Daniel Marhely (foto abaixo), na época com 22 anos, começou a trabalhar em um projeto, cujo objetivo era simplificar o acesso à música para seus amigos. De dentro do seu quarto, em Paris, Daniel rapidamente identificou o potencial de sua ideia e reuniu uma pequena equipe, que incluía Jonathan Benassaya, para tirar o projeto do papel. O projeto ganhou forma sob o nome de Blogmusik. Rapidamente, o site se tornou popular e gerou tanto buzz que Daniel decidiu fechá-lo depois da objeção dos detentores dos direitos autorais das músicas. Para resolver este problema, Daniel foi negociar diretamente com os proprietários dos direitos autorais, o que levou a um acordo histórico assinado em 2007. Finalmente no mês de junho o Blogmusik voltou ao ar com o nome de DEEZER, o primeiro serviço de streaming gratuito e legal, cujos direitos autorais das músicas foram negociados com gravadoras e artistas. Não demorou muito para que investidores e outras gravadoras aderissem ao projeto.


Em 2009, o DEEZER adquiriu os catálogos de todas as grandes gravadoras e de mais de 1.000 selos independentes, ampliando assim sua oferta de músicas. Neste mesmo ano ocorreu o lançamento do Deezer Premium+, um plano de assinatura que dava direito a serviços exclusivos, não somente música on demand, mas também entretenimento e esportes, sem publicidade, e em áudio de alta qualidade, através do computador, dispositivos móveis e tablets. Em 2010, assinou o primeiro acordo com a operadora de telefonia móvel Orange France para integrar o serviço Deezer Premium+ ao plano do celular, ampliando assim sua base de usuários. Atualmente, o DEEZER tem parceria com mais de 40 empresas de telecomunicação, incluindo a TIM no Brasil. No ano seguinte a marca iniciou sua expansão internacional com o lançamento de seus serviços no Reino Unido e pouco depois em outros países da Europa. Além disso, o Facebook integrou DEEZER como um de seus aplicativos de música escolhidos. Isto tornou o serviço ainda mais popular.


Em 2012, a empresa já tinha recebido mais de €100 milhões em investimentos. Com isso, o DEEZER pode acelerar ainda mais sua expansão internacional e investiu em tecnologia de ponta. Em 2013 a marca apresentou mais uma novidade: o App Studio, um espaço dedicado a todos os aplicativos integrados ao DEEZER. Foi também neste ano que o DEEZER foi lançado oficialmente no mercado brasileiro. Para o mercado brasileiro, traçou estratégias dedicadas ao público pensando, principalmente, no perfil de consumo de música no país. O streaming oferece conteúdos diferenciados e exclusivos com foco principal em alguns dos gêneros mais populares no país: sertanejo e gospel, além de um trabalho dedicado em parceria com times de futebol, como o Flamengo. Além de já ter o Barcelona e Manchester que também tem apelo local.


Em 2014, o DEEZER evoluiu com a introdução de uma página inicial personalizada com recomendações musicais baseadas no gosto do usuário. Já com o novo recurso FLOW, oferece a combinação única de todas as músicas favoritas do usuário e novas recomendações em um fluxo constante. Além disso, também era possível baixar músicas e ouvi-las offline. O DEEZER passou também a oferecer o recurso Lyrics, um sistema que permite aos usuários acompanharem as letras das músicas enquanto as faixas são executadas no player. Pela primeira vez na história, os fãs de karaokê tiveram acesso a milhões de letras de músicas ao toque de um simples botão. Em outubro deste ano, a empresa comprou o serviço de podcasting sob demanda Stitcher, ampliando assim sua oferta de produtos. Finalmente, ainda em 2014, o DEEZER foi lançado oficialmente no enorme e voraz mercado americano. O ano de 2015 foi repleto de novidades, como por exemplo, o lançamento do DEEZER ELITE (músicas em alta definição de qualidade) em todo o mundo e a introdução do serviço de comentários ao vivo sobre futebol. Em 2017, para comemorar seu 10º aniversário, o streaming criou a playlist Deezer: 10 years, 10 songs com os maiores sucessos da última década.


Atualmente o DEEZER oferece músicas com alta qualidade sonora e equalizador com sistema surround, concedendo ainda ao usuário a opção de criar playlists, ouvir rádios temáticas (como rock, jazz, blues, bossa nova) e rádios por artista. Também conta com uma comunidade, onde o usuário pode compartilhar músicas e playlists com seus amigos. O Deezer está disponível em todos os dispositivos, como smartphones, tablets, PCs, notebooks, home theaters, automóveis e smart TVs.


Os slogans 
Flow my music. 
Listen, discover, and take your music anywhere. 
Where music comes alive. 
Leve a música para uma nova dimensão.


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: Junho de 2007 
● Fundador: Daniel Marhely e Jonathan Benassaya 
● Sede mundial: Paris, França 
● Proprietário da marca: Deezer S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Hans-Holger Albrecht 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Usuários: 16 milhões 
● Presença global: 185 países
● Presença no Brasil: Sim  
● Maiores mercados: França e Brasil 
● Funcionários: 300 
● Segmento: Entretenimento 
● Principais produtos: Música online (streaming) 
● Concorrentes diretos: Spotify, Apple Music, Google Music, SoundCloud, Napster, Tidal, Qobuz e Pandora 
● Slogan: Listen, discover, and take your music anywhere. 
● Website: www.deezer.com/br/ 

A marca no mundo 
Atualmente o DEEZER está presente em 185 países ao redor do mundo, oferece mais de 43 milhões de músicas em sua biblioteca, resultado de parcerias com milhares de gravadoras e selos independentes, além de 30 mil canais de rádio, para mais de 16 milhões de usuários, dos quais 6.9 milhões são assinantes. O DEEZER é extremamente popular e forte na Europa e no Brasil (seu segundo maior mercado no mundo). 

Você sabia? 
O DEEZER também oferece o Plano Familiar, que pode ser utilizado por até seis pessoas e permite a criação de perfis específicos para cada uma. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 23/10/2017

TONY ROMA'S

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Com mais de quatro décadas de uma saborosa história, TONY ROMA’S é um dos nomes mais reconhecidos no setor de restaurantes casuais. De Miami a Los Angeles, de Orlando a São Paulo e de Tóquio a Madri, a rede americana faz sucesso com suas suculentas costelas com molhos exclusivos, reconhecível por seu corte específico, textura, maciez e sabor. 

A história
Tony Roma nasceu em 1923. Caçula de seis irmãos foi criado pela mãe italiana e era uma pessoa muito carismática, excêntrica e empolgante. Antes de abrir seu primeiro restaurante, foi Diretor de Comidas e Bebidas no tradicional Playboy Club em Nova York, onde trabalhou junto ao lendário Hugh Heffner. Por atuar em clubes noturnos na década de 1960, Roma teve contato com muitas celebridades e fez amizade com estrelas como Tony Bennett, Ed McMahon e os componentes do infame “Rat Pack”, o que facilitaria na divulgação de seu futuro restaurante. Depois de se aposentar do Playboy Club, Roma viajou para a ensolarada Miami, no estado da Flórida, onde no dia 20 de janeiro de 1972 inaugurou um pequeno restaurante especializado em carnes (steaks) e hambúrgueres. Inicialmente batizado de TONY ROMA’S PLACE, estava localizado em North Miami e apresentava um ambiente informal e aconchegante. Um dia Tony e seu chef de cozinha, David Smith (imagem abaixo), decidiram colocar umas costelas suínas (Baby Back Ribs) na grelha e servi-las com um molho que eles criaram. As costelas deveriam ser um item temporário, mas fizeram tanto sucesso que se tornaram permanente no cardápio do restaurante. Era o surgimento da mundialmente famosa Ribs do Tony Roma’s (conhecida como “The Original Baby Back Ribs”).


O sucesso era tremendo que as pessoas viajavam quilômetros para experimentar a famosa criação no restaurante de Tony. Com isso, rapidamente se tornou um dos restaurantes de maior sucesso e um dos mais populares da cidade de Miami, estabelecendo definitivamente seu nicho no mercado, especializado em costelas. Em janeiro de 1976, Clint Murchison Jr., então proprietário da equipe de futebol americano profissional do Dallas Cowboys, comprou a maioria dos direitos de franquia nos Estados Unidos e fundou a empresa Roma Corporation. Com isso, um segundo restaurante foi inaugurado em Broward County, também na Flórida, ainda em 1976 e, em dezembro, uma nova unidade foi inaugurada na badalada e endinheirada Beverly Hills, na Califórnia, cuja abertura contou com a presença de celebridades de Hollywood e astros do esporte americano. Durante os quatro anos seguintes, novas unidades foram inauguradas nos estados do Havaí, Nevada, Nova York, Tennessee e Texas. Já a primeira unidade internacional (uma franquia) foi inaugurada no Japão no dia 9 de agosto de 1979. A primeira franquia doméstica foi inaugurada em julho de 1982 na cidade de San José, na Califórnia.


Em 1983 a rede inaugurou sua primeira loja no Canadá, em Winnipeg. Nesta época TONY ROMA’S venceu a competição “Best Ribs in America” pela primeira vez (de muitas!). Em 1994, a empresa iniciou uma agressiva expansão no continente asiático, abrindo unidades em diversos países, como por exemplo, a Indonésia. Ainda este ano foi inaugurada a primeira unidade no Peru. Além disso, a rede começou a desenvolver novas opções de molhos para suas carnes e costelas, como por exemplo, Blue Ridge Smokies (com acentuado sabor defumado) e Red Hots (apimentado). No final desta década, TONY ROMA’S abriu seu primeiro restaurante na América Central, em El Salvador. Pouco depois, em 1999, a rede desenvolveu e lançou um dos maiores ícones da marca: o drinque ROMARITA®, reinterpretação da famosa margarita, uma precisa mistura de tequila Sauza Gold e licor Cointreau, com direito a sal na borda da taça. O drinque fez tanto sucesso que nos anos seguintes foram criadas outras variações. No dia 2 de julho de 2001 David Smith, o primeiro chef do TONY ROMA’S se aposentou oficialmente. Ele foi o responsável pela criação de muitos pratos famosos da rede como as deliciosas Baby Back Ribs. Pouco depois, no dia 13 de junho de 2003, Tony Roma faleceu aos 78 anos, mas sua fama continuou crescendo e permanece viva através de seus restaurantes. Em 2004 a rede lançou o Kickin’ Shrimp (tenros camarões dourados com molho condimentado e gergelim, servidos em uma charmosa taça sobre uma saladinha), que se tornou um de seus pratos mais populares. Neste momento o TONY ROMA’S já tinha diversificado seu cardápio para incluir também frutos do mar e saladas frescas.


Em 2005 a rede continuou sua expansão internacional com a abertura de um restaurante em Dubai. Finalmente em janeiro de 2014, após doze anos de uma tentativa fracassada na cidade de Campinas, o TONY ROMA’S inaugurou um novo restaurante, localizado no bairro de Moema, em São Paulo, trazendo como prato principal, a lendária Baby Back Ribs, que ganhou um molho exclusivo para o paladar brasileiro, apenas tempero de ervas, azeite e um pouquinho de limão, realçando o sabor natural da carne e sendo ainda uma opção para quem prefere pratos mais leves. Em 2016, a rede inaugurou na cidade de Orlando, na Flórida, o novo conceito de restaurante global, posicionando a marca para o futuro crescimento doméstico e internacional, transformando o ambiente e introduzindo novas ofertas inovadoras de alimentos e bebidas para atender às demandas do consumidor de hoje. Além disso, lançou a premiada campanha “Show Us Your Rib Face”, que incentiva os fãs a vestirem um babador e a tirarem uma foto de si mesmo deliciando-se com as costelas perfeitas do TONY ROMA’S, para concorrer a um ano de graça das suculentas Baby Back Ribs, entre outros grandes prêmios.


Além do carro chefe, a suculenta costelinha suína grelhada e generosamente banhada com um dos molhos barbecue da marca, a rede tem as opções de steaks, pratos à base de frutos do mar, acompanhamentos, saladas e sobremesas. Fazem sucesso seus premiados molhos batizados de “signature sauces”– mais de 30 tipos – e o tradicional Onion Loaf (anéis de cebola empanados). Destaque também para seus drinques exclusivos, além do Flat Bread, uma massa de pão sueco fina e crocante, com molho Caesar, mussarela gratinada, tiras de frango ou carne, molho pesto de tomate, finalizado com parmesão e manjericão; o Peach & Blackberry Cobbler, uma fusão de sabores de pêssegos e amoras, coberta com uma fina massa e um toque de canela, servida com uma bola de sorvete de creme; e o tradicional bolo americano, Red Velvet, macio e recheado com glacê de baunilha, receita exclusiva da rede. Outro sucesso da marca é a Ribs Mountain, uma montanha de costela, feita com ossinhos da Original Baby Back Ribs, grelhada e banhada com molho barbecue da casa, acompanhada de batatas fritas e de coleslaw, deliciosa salada de repolhos com iogurte e especiarias.


A evolução visual 
A identidade da marca passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. As principais mudanças foram em relação à tipografia de letra e a cor principal.


Os slogans 
Legendary for Ribs, Famous for so much more! 
Famous for Ribs. 
A Place for Ribs.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 20 de janeiro de 1972 
● Fundador: Tony Roma 
● Sede mundial: Orlando, Flórida, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Romacorp Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: John Brisco 
● Faturamento: US$ 1.5 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 150 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 13.000 
● Segmento: Restaurantes casuais 
● Principais produtos: Costelas, carnes, hambúrgueres, frutos do mar e saladas 
● Concorrentes diretos: Outback Steakhouse, Applebee’s, TGI Fridays, Chili’s, Famous Dave’s, Shane’s Rib Shack e Texas Roadhouse 
● Ícones: As costelas e o drinque Romarita® 
● Slogan: Legendary for Ribs, Famous for so much more! 
● Website: www.tonyromas.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente, uma das mais tradicionais redes de steak houses americanas, conta com aproximadamente 150 unidades em 30 países como Estados Unidos (20 restaurantes distribuídos por 10 estados) e Canadá (maior números de lojas no mundo), além de sólida presença na América Latina, Europa, Ásia e Caribe. Além dos restaurantes, a empresa licencia a marca TONY ROMA’S para molhos, carnes e comidas prontas, vendidas em grandes varejistas do mercado americano e canadense. 

Você sabia? 
A rede também oferece a costela St. Louis Ribs, marinada, grelhada e caramelizada com um dos molhos exclusivos da rede. 
O TONY ROMA’S é considerado o pioneiro na introdução das famosas Baby Back Ribs no segmento de restaurantes casuais. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), portais (IG), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 31/10/2017

HARVEY NICHOLS

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As lojas da tradicional HARVEY NICHOLS são sempre uma boa parada pra quem realmente gosta de moda, de conhecer novos estilistas, ou esta atrás daquela edição especial, tanto em roupas, acessórios e cosméticos. Afinal, desde 1831 a rede inglesa, que pode ser comparada com uma catedral do consumo de luxo, traz para suas prateleiras e araras produtos de grandes e renomadas grifes e as maiores tendências mundiais para uma clientela sofisticada. E sempre oferecendo uma experiência de compra fantástica quando se trata de moda de luxo.

A história
Tudo começou em 1831 quando Benjamin Harvey inaugurou uma loja especializada em tecidos, especialmente o linho, em uma modesta casa geminada na esquina da Knightsbridge com a Sloane Street, em Londres. Em 1835, a loja precisava de mais espaço físico e se expandiu para o número 8 ao lado. A loja continuaria ampliando sua área física incorporando propriedades vizinhas ao longo dos anos seguintes. Em 1841, Benjamin empregou James Nichols que, em 1845, foi promovido à administração e, em 1848, casou-se com a sobrinha de Harvey, Anne Beale. Benjamin Harvey morreu em 1850, deixando o negócio sob os cuidados de sua esposa, Anne Harvey, que firmou uma parceria com James Nichols para formar a Harvey Nichols & Co. Com isso, a loja passou a vender luxuosos tapetes orientais, seda, e outros tecidos de luxo que não o linho. Nos anos seguintes ampliou sua oferta de produtos, passando também a vender roupas e acessórios. Em 1874, a loja ocupava todo o quarteirão entre a Seville Street e a Sloane Street. Em 1889, o espaço existente foi demolido para abrir caminho para uma nova loja de departamento. O edifício como conhecemos hoje foi construído em etapas entre 1889 e 1894.


Em 1975, o restaurante Harvey’s foi inaugurado no quinto andar, que rapidamente atraiu uma clientela assídua e especial, como por exemplo, a Princesa Diana, para quem tinha uma mesa reservada nos fundos. Este acontecimento foi de vital importância para posicionar a HARVEY NICHOLS como uma loja de departamento de luxo e destino dos ricos e famosos. Na década de 1980, a HARVEY NICHOLS foi uma força motriz na introdução de coleções misturadas, incentivando designers como Max Mara e Nicole Farhi a produzir uma variedade de peças. Além disso, quatro dos seis andares da loja foram dedicados à moda, incluindo um espaço especificamente direcionado para os adolescentes. Em 1991, a HARVEY NICHOLS foi adquirida pela empresa Dickson Concepts. Posteriormente, a icônica loja de Londres passou por uma reforma transformadora. Em 1992, um novo restaurante, café, bar e mercado de alimentos (onde é possível encontrar sofisticados alimentos e vinhos) abriram no quinto andar, com um elevador exclusivo que permitiu aos clientes frequentarem após o fechamento da loja principal. Este conceito provou-se imensamente popular, fazendo com que a HARVEY NICHOLS conquistasse uma reputação como destino para uma gastronomia sofisticada.


A expansão nacional da HARVEY NICHOLS, até então com uma única loja em Londres, começou em 1996 com a inauguração de uma unidade na cidade de Leeds. Pouco depois, em uma estratégia ousada de globalização, a rede inaugurou em 2000 sua primeira loja internacional, localizada na cidade de Riad, na Arábia Saudita. Em 2001, a rede inaugurou uma nova loja (adotando o formato pequeno) na cidade de Birmingham. No ano seguinte foi inaugurada uma unidade na Escócia, na cidade de Edimburgo. A expansão da rede continuou em 2005 com a abertura da primeira unidade em Hong Kong e outra na cidade de Dublin. Em 2006 a rede ingressou em novos mercados: primeiro inaugurou em maio uma unidade dentro Mall of the Emirates em Dubai; e depois, no dia 13 de outubro abriu uma moderna loja na cidade turca de Istambul (uma segunda unidade seria inaugurada em 2010 em Ankara). Mas durante sua expansão internacional a rede inglesa também experimentou fracassos, como por exemplo, em outubro de 2008 quando inaugurou uma loja em Jacarta na Indonésia, fechada em 2010 devido a resultados de vendas decepcionantes. Com a inauguração de uma loja na cidade de Bristol em 2008, a empresa já possuía seis unidades no Reino Unido.
 

Em 2011, a HARVEY NICHOLS conseguiu atrair a fúria dos ativistas ao colocar nas prateleiras patê de carne de rena para o natal. Na lata do patê, o fabricante descrevia o produto como uma “iguaria” que vinha de “um primo da rena Rudolph, criado em fazenda”. O tal patê utilizava carne de renas do Ártico e levava conhaque e especiarias. Na época, um porta-voz da loja de departamento disse que o patê de rena era um sucesso com sua clientela chique e chegou a se esgotar na principal loja da rede em Londres. Em 2012 a HARVEY NICHOLS chegou ao Kuwait. Em novembro desse mesmo ano, a rede inaugurou na cidade de Liverpool um novo conceito de loja, batizado de Beauty Bazaar (oferece ampla linha de cosméticos e maquiagens) e cuja proposta é ser um “supermercado de beleza”, pois tem uma curadoria de produtos selecionados a dedo por editoras de beleza de grandes revistas de moda. O principal símbolo da HARVEY NICHOLS é a tradicional loja de Knightsbridge, em uma das áreas mais movimentadas de Londres e a poucos quarteirões do Kensigton Palace. Este verdadeiro templo do consumo de luxo tem sete andares dedicados à moda e um à comida e gastronomia.


As polêmicas campanhas
A HARVEY NICHOLS sempre teve uma comunicação criativa, mas acima de tudo polêmica. Já foram usadas imagens de um casal seminu, de mulheres voltando para casa na manhã seguinte a um encontro casual, retratou os consumidores como abutres (a foto mostrava a disputa dos dois abutres por uma jaqueta de couro vermelha), além de estampar as páginas da revista Vogue com uma campanha que trazia a modelo Bo Gilbert de 100 anos de idade. Em 2012, a rede inglesa lançou uma campanha publicitária com modelos com a calça molhada (como marcas de xixi) ao lado do slogan: “The Harvey Nichols Sale... Try To Contain Your Excitement” (algo como “Liquidação Harvey Nichols... Tente conter a sua excitação”). A campanha gerou enorme polêmica no Reino Unido. Já em 2013, para sua campanha de natal a marca optou por adotar um posicionamento que também gerou polêmica. A campanha “Sorry, I Spent It On Myself” incentivava os consumidores a serem um pouco mais egoístas e, em vez de comprarem presentes caros para os familiares e amigos, gastarem com eles mesmos no natal.


Já em julho de 2015, a rede inglesa criou um programa de fidelidade, o Rewards App, que recompensa os clientes com serviços e vantagens exclusivas para cada ponto gasto, tanto nas lojas como no comércio eletrônico. Para promovê-lo, a campanha publicitária Shoplifters utilizou imagens reais de câmeras de segurança que exibem pessoas furtando objetos em suas lojas. Cabeças animadas escondiam a real identidade dos criminosos, dando um tom divertido e irônico para as cenas. No final, a assinatura diz: “Gosta de coisas grátis? Consiga-as legalmente”. A campanha conquistou inúmeros prêmios internacionais.


A evolução visual
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos, ganhando ares mais sofisticados.


Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Fundação: 1831
● Fundador: Benjamin Harvey
● Sede mundial: Londres, Inglaterra
● Proprietário da marca: Harvey Nichols Group Limited
● Capital aberto: Não (subsidiária da Broad Gain UK Ltd.)
● CEO: Stacey Cartwright
● Faturamento: £194.5 milhões (2016)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 15
● Presença global: 8 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 7.500
● Segmento: Varejo (loja de departamento)
● Principais produtos: Roupas, calçados, acessórios, cosméticos e comidas
● Concorrentes diretos: Harrods, Selfridges & Co., Debenhams, House of Fraser, Liberty London e John Lewis
● Ícones: A loja de Knightsbridge
● Website: www.harveynichols.com 

A marca no mundo
Atualmente a HARVEYS NICHOLS, que faturou £194.5 milhões em 2016, possui 8 lojas no Reino Unido em cidades como Londres, Manchester, Bristol, Liverpool, Leeds, Birmingham, Dublin e Edimburgo. Além disso, a tradicional rede possui 7 unidades internacionais na Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Hong Kong e Turquia.

Você sabia?
Pesquisas apontaram que os jovens frequentam mais a HARVEY NICHOLS que a Harrods, sua principal concorrente em Londres.
Em 2004, a HARVEY NICHOLS parou de vender produtos com peles de animais após inúmeros protestos. Mas em 2012 as roupas e acessórios com peles de animais voltaram para suas prateleiras. Após fortes protestos de ativistas dos direitos dos animais, no ano seguinte a diretora de moda da empresa pediu demissão.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Elle e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 10/11/2017

ALPINESTARS

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Uma pequena estrela estilizada com um A é quase onipresente em provas de automobilismo e motociclismo no mundo inteiro. Ela representa a italiana Alpinestars, que equipa e protege os melhores pilotos do planeta. Construindo uma reputação de inovação e prestígio, o objetivo da marca sempre foi fornecer aos pilotos uma vantagem competitiva, inovando continuamente e desenvolvendo novas tecnologias e materiais para melhorar o desempenho e aumentar a segurança. 

A história 
Apesar do nome inglês a Alpinestars nasceu na Itália em 1963, quando um artesão de couro chamado Sante Mazzarolo inaugurou uma pequena oficina e começou a produzir botas de esqui e alpinismo. O nome da marca deriva de uma espécie de flor (Stella Alpina) presente nas montanhas da pequena cidade de Asolo, norte da Itália, onde a empresa surgiu. Rapidamente, Mazzarolo aproveitou a crescente popularidade do MotoCross pela Europa para investir sua experiência e talento em prol do esporte, criando botas que alcançavam as exigências de proteção e design dos melhores pilotos, cujas opiniões foram extremamente relevantes para o desenvolvimento do novo produto. A primeira bota para motociclismo da Alpinestars foi apresentada no ano de 1965 com diversas inovações (desde um protetor de canela de aço a um sistema de fechamento com presilhas ao invés de cordões). A bota revolucionária que Mazzarolo criou se tornaria um ícone de proteção do MotoCross.


A Alpinestars sabia que as corridas eram a melhor maneira de desenvolver e divulgar seu produto, e trabalhando com pilotos como o pentacampeão mundial de MotoCross Roger Decoster e o tetra-campeão mundial Heikki Mikkola, a marca rapidamente se tornou conhecida por suas botas de alta qualidade e sua imagem profissional. Depois de estabelecer sua botas de MotoCross, a marca italiana ingressou no mercado de motociclismo no final dos anos de 1970. Mais uma vez, avanços técnicos tais como os sliders de bota e novos níveis de proteção chamaram a atenção dos melhores pilotos levando o tri-campeão da MotoGP Kenny Roberts a utilizar as novas botas Alpinestars nas pistas de todo o mundo. Fazer os melhores produtos para os melhores pilotos sempre foi a prioridade da Alpinestars. Por isso, pilotos lendários como Kevin Schwantz, Mick Doohan e Alex Criville na motovelocidade e Bob Hannah, Ricky Jonhson e Jeremy McGrath no MotoCross foram todos vencedores com Alpinestars e contribuíram para fazer dos produtos os melhores do mercado.


Na década de 1980 a empresa instalou escritório na cidade de Los Angeles, de olho no enorme mercado americano. Apesar da marca ser reconhecida no segmento das duas rodas, a empresa também começou a ser importante no automobilismo, tendo iniciado em 1990 um programa de desenvolvimento para calçados técnicos de corridas na Fórmula 1 e na IndyCar. A partir de 1993, o filho do fundador, Gabriele Mazzarolo, assumiu o comando da empresa e iniciou uma fase de expansão internacional. Pouco depois, em 1995, a marca italiana, até então conhecida por seus calçados esportivos, desenvolveu e lançou o primeiro item de vestuário técnico (jaqueta para motociclismo), seguido em 1999 pelo início do desenvolvimento de macacões de couro de alta performance. Carlos Checa foi o primeiro piloto da MotoGP a testar esses macacões da Alpinestars e auxiliar nos testes de desenvolvimento. Depois vieram luvas, calças, joelheiras, cotoveleiras e equipamentos de proteção como bala-clava. Em 2002, ingressou oficialmente no mundo do automobilismo com produtos como luvas, jaquetas, macacões, calças, roupas de baixo e meias. Com isso, a Alpinestars ampliou seu leque de atuação produzindo todos os tipos de equipamentos técnicos de proteção para motociclismo e automobilismo.


Pouco depois, em 2004, a marca lançou uma linha de vestuário casual com moletons, camisetas, regatas, jaquetas, coletes, calças, bermudas, cintos e até bonés. Foi neste mesmo ano que a marca iniciou uma parceria com uma equipe na Downhill Mountain Bike World Cup, ingressando assim no desenvolvimento de vestuário e equipamentos de proteção para ciclistas de competição. Em 2009 inovou mais uma vez ao apresentar as jaquetas de competição com um colete dotado de airbag, que, a partir de 2014, passou a fazer parte de sua linha casual, voltada para motociclistas urbanos. O colete com airbag se baseia no Tech-Air™, desenvolvido desde 2001 e o primeiro sistema urbano de airbags autossuficientes, que funcionam de forma independente, sem a necessidade de que sensores sejam instalados na motocicleta (é alimentado por uma bateria e inflado usando uma mistura de gás à base de nitrogênio). Uma curiosidade: em junho de 2013, o piloto de motociclismo Marc Márquez bateu a uma velocidade de aproximadamente 337 km enquanto usava o colete com airbag e não sofreu ferimentos graves. Nos últimos anos a marca lançou acessórios casuais, como por exemplo, mochilas e até uma linha de relógios esportivos. Uma novidade recente da marca é o Novus, um capacete aberto que apresenta uma série de inovações como visor, visor solar, sistema de ventilação e sistema de ajuste de precisão da cabeça, tornando-o perfeito para a cidade e deslocamentos urbanos.


Telemetria e aquisição de dados das motocicletas e automóveis de corrida tem sido uma prática comum a alguns anos, no entanto, adquirir dados diretamente do corpo do piloto não. E foi justamente o que a Alpinestars desenvolveu, uma tecnologia para permitir aos técnicos a capacidade de analisar as forças gravitacionais e de impacto, assim como as mudanças fisiológicas pelas quais uma pessoa passa quando anda no limite de uma máquina de alta performance. Por isso a marca italiana desenvolveu o macacão“Advanced Safety Technology”, equipado com o novo sistema A.S.T. Os sensores do macacão gravam a força máxima do impacto recebida pelo piloto, fornecendo dados reais da situação, acima e além dos testes normalmente realizados no laboratório da empresa. Além disso, é possível monitorar os dados fisiológicos do piloto. As informações podem então ser estudada para se analisar pontos de pressão, forças G laterais, batimentos cardíacos do piloto e a performance do sistema de resfriamento do macacão.


Durante mais de cinco décadas, a Alpinestars, que equipou inúmeros campeões do passado e do presente, é líder mundial em produtos de corrida profissional, proteção de airbag para motociclismo, vestuário de alto desempenho e calçados técnicos. Com o desenvolvimento de produtos que buscam cada vez mais otimizar a segurança, a Alpinestars se certifica de garantir qualidade e proteção para milhões de pilotos. Por isso durante todo o desenvolvimento e fabricação, os produtos das linhas de proteção, utilizam materiais de ponta como o Kevlar®, que minimiza impactos de forma eficiente. Mas toda a proteção seria de certa forma inválida no caso do desempenho ser comprometido. Por isso, os materiais são desenvolvidos pensando em duas vertentes: proteção e conforto. Até hoje, o legado dentro do motociclismo da Alpinestars e suas raízes na arte italiana estão presentes em cada peça de vestuário.


A Alpinestars entende que o melhor design e pesquisa são alcançados em condições extremas através do seu envolvimento direto com a Fórmula 1, o Campeonato Mundial de Rali, a Nascar (categoria de automobilismo mais popular dos Estados Unidos), AMA (American Motorcyclist Association), World Motocross e MotoGP. Com estas colaborações e experiência, combinadas com departamentos de pesquisa e desenvolvimento altamente especializados, a Alpinestars garante que estejam constantemente alargando os limites da tecnologia com cada novo produto que lançam, para beneficiar os consumidores, tanto sobre duas, como sobre quatro rodas. Grandes pilotos como Michael Schumacher, Sebastian Vettel, Jimmie Johnson e Mark Webber, tiveram um papel importante no desenvolvimento dos produtos de automobilismo da Alpinestars.


A evolução visual 
A identidade visual da marca italiana passou por pequenas remodelações ao longo dos anos.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Fundação: 1963 
● Fundador: Sante Mazzarolo 
● Sede mundial: Asolo, Itália 
● Proprietário da marca: Alpinestars S.p.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Gabriele Mazzarolo 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 500 
● Segmento: Esportivo 
● Principais produtos: Calçados e vestuários de proteção esportiva 
● Concorrentes diretos: Puma, Adidas, Simpson, OMP, Sparco, Duhan e Komine 
● Website: www.alpinestars.com 

A marca no mundo 
A Alpinestars está presente em mais de 80 países comercializando produtos de alta qualidade e desempenho para motociclismo, automobilismo e ciclismo, incluindo protetores, jaquetas, macacões, calças, botas, sapatilhas e luvas. A empresa possui escritórios em Los Angeles e Tóquio, enquanto a sede mundial e as principais instalações de pesquisa e desenvolvimento permanecem no norte da Itália. 

Você sabia? 
Seu atual presidente, Gabriele Mazzarolo, já foi piloto e é o principal testador dos produtos Alpinestars. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 21/11/2017

ACURA

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Automóveis de luxo baseados no design, na inovação e no máximo desempenho. Assim pode ser definida a marca japonesa ACURA, que por mais de três décadas tem como obsessão elevar a experiência de dirigir a um patamar excepcional, sempre prezando pela segurança e performance. 

A história 
Da mesma forma que as montadoras americanas ofereciam, havia décadas, versões mais luxuosas do mesmo projeto de automóvel, a indústria automobilística japonesa enxergou nessa diversificação uma boa estratégia para o enorme e voraz mercado americano na década de 1980. Com isso, a montadora Honda, fundada em 1948 por Soichiro Honda, criou a ACURA (pronuncia-se É-kiu-ra), como uma resposta à criação da Lexus (pela Toyota em 1983) e da Infiniti (pela Nissan em 1985), para o desenvolvimento de automóveis de luxo direcionados originalmente ao mercado americano. Em menos de um ano, após longas pesquisas de mercado, os dedicados engenheiros japoneses da Honda definiram como seriam os primeiros automóveis da marca ACURA. Mesmo tendo sido a última das três marcas japonesas a ser criada a ACURA foi a primeira a apresentar automóveis ao mercado americano e canadense no dia 27 de março de 1986, através da inauguração de 60 concessionárias em 18 estados. A nova marca disponibilizou ao público dois modelos: o sedã de luxo LEGEND e o compacto INTEGRA. O Legend era oferecido inicialmente na versão sedã (4.8m de comprimento), disponibilizando o modelo cupê (4.7m) no ano seguinte. Baseado no Honda Civic, em termos de mecânica e plataforma, o Integra foi oferecido com motores 1.5L e 1.6L, nas versões sedã (cinco portas) e hatchback (três portas).


Um ano depois do lançamento, a ACURA já tinha o modelo de luxo importado mais vendido dos Estados Unidos. Foram comercializadas 109 mil unidades do Legend e 55 mil do Integra. Com apenas quatro anos de mercado, em 1990, a ACURA apresentou ao público um verdadeiro ícone no segmento de automóveis superesportivos: o NSX, primeiro automóvel do mundo a ser produzido em monobloco de alumínio, o que proporcionou uma redução de 40% em relação ao peso de um similar em aço. Feito para duas pessoas, e inspirado no caça F-16, privilegiava a visibilidade e tinha linhas agressivas, faróis escamoteáveis, além de grandes tomadas de ar laterais. Já o motor era um três litros de aspiração natural, sem turbo ou compressor e produzia 273 cv. Com esse motor, o NSX chegava aos 270 km/h e tinha uma aceleração de zero a 100 km/h em 5.6 segundos, e – era a resposta da para os superesportivos italianos e alemães da época. Os números eram equivalentes aos do Porsche 911 e da Ferrari 348. O NSX só receberia maiores atualizações estéticas em 2002: perderia seus faróis escamoteáveis e ganharia rodas de 17 polegadas nos dois eixos. As características mecânicas e de desempenho permaneceriam as mesmas, exceto na versão NSX-R, que abria mão de certos itens de conveniência, como o ar-condicionado, para reduzir o peso.


A segunda geração do Integra foi lançada também em 1990 e introduziu importantes avanços para a categoria, como freios ABS e duplo air-bag, bem como o comando variável de admissão VTEC, proporcionando melhor performance sem aumento do consumo de combustível. Em 1991 a marca lançou seus veículos em Hong Kong, iniciando assim uma tímida expansão internacional. E no ano seguinte ampliou sua oferta para o mercado americano com o modelo VIGOR, baseado no Honda Accord, porém com mais equipamentos de série. Pouco depois, em 1995, a ACURA ingressou em um novo segmento ao lançar seu primeiro veículo utilitário, o SLX, de porte médio e baseado no Suzuki Tropper, que oferecia motores a diesel e gasolina. A primeira geração do ACURA RL, lançada em 1996, era uma versão rebatizada da terceira geração do Legend.


Embora as vendas tenham diminuído a partir de meados dos anos de 1990, a marca experimentou um ressurgimento no início da década de 2000, principalmente devido a mudanças drásticas no design e a apresentações de novos modelos. Primeiro, em 2000, a ACURA ingressou em uma nova categoria de mercado com o lançamento da MDX, primeiro utilitário esportivo de grande porte da marca. A ampliação da linha de modelos ainda incluiu o TSX (2004), um sedã médio. Após se firmar no mercado americano e canadense, a ACURA partiu para novos horizontes, e estabeleceu-se no México em 2004, na China em 2006 e no Japão em 2008. Neste período a ACURA ampliou sua gama de veículos com o lançamento do RDX (2006), um utilitário esportivo compacto. A partir de 2009 a ACURA iniciou o lançamento de novos modelos como o ZDX (2009), um crossover de porte médio; o TSX Sport Wagon (2010), primeira perua da marca japonesa; o ILX (2012), um sedã compacto; o RLX (2013), um sedã de grande porte e o mais luxuoso da linha; e o TLX (2014), um sedã de médio porte. Nos últimos anos a ACURA ingressou em novos mercados como a Rússia em 2014 (saiu dois anos depois devido às fracas vendas) e Kuwait (2015).


Depois de um hiato de mais de 10 anos sem ser produzido, em 2016 a ACURA apresentou a nova geração do NSX, um dos mais lendários esportivos da Terra do Sol Nascente. A nova geração tem um motor V6 biturbo de 3.5 litros montado à mão, em um processo que leva mais de seis horas, além de tração integral. A parte aerodinâmica faz com que o novo NSX seja totalmente diferente do seu precursor: ele é mais sutil, aparenta ser mais compacto, mas ainda assim demonstra ter personalidade. O desenho do carro foi pensado para complementar a performance e também contribuir para a dinâmica térmica do veículo – tudo sem perder o estilo. O modelo é fabricado no estado de Ohio, sendo o carro mais caro já fabricado nos Estados Unidos, desbancando o Dodge Viper. No mercado americano, a versão de entrada custa US$ 156 mil, enquanto o top de linha chega a US$ 220 mil.


Em 2016 a ACURA celebrou os 10 anos de sua chegada à China e para comemorar a ocasião, decidiu apostar ainda mais forte no gigante asiático. Uma das principais apostas é o CDX, o primeiro veículo da marca fabricado localmente e desenvolvido principalmente pensando nos gostos dos consumidores chineses. O veículo apresenta um tamanho muito similar ao do Honda HR-V (utilitário compacto) embora seja um pouco mais comprido e largo e seu enfoque seja claramente premium, como toda a linha da ACURA. Em relação ao design chama a atenção a grade pentagonal e um logotipo de grandes dimensões, assim como o design dos faróis dianteiros e lanternas traseiras com tecnologia LED.


A inovação 
A ACURA sempre foi inovadora no segmento de veículos luxuosos, sendo pioneira em várias novidades. Foi pioneira ao incorporar motores multi-válvulas no ano de 1986. Também foi a primeira no mundo a oferecer navegação no painel. Em seguida, também apresentando tráfego em tempo real no painel. Depois de estrear no modelo RL de 1997, o navegador de tela central no painel tornou-se padrão em todos os modelos da marca. Já o MDX foi o primeiro veículo de sete passageiros com três fileiras de banco. Já a indústria automobilística teve que se familiarizar com o termo “vetor de torque” para descrever o que fazia o Super Handling All-Wheel Drive (SH-AWD), que apareceu pela primeira vez no modelo RL em 2004, e tornou-se uma assinatura da ACURA para toda sua linha. O SH-AWD é um sistema de tração integral que opera com repartição de torque desigual entre as rodas do mesmo eixo, a fim de melhorar o comportamento em curvas.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma grande remodelação ao longo de sua história. Originalmente na cor vermelha, somente em 1990, a nova identidade visual adotou a cor preta e ganhou um símbolo. Embora pareça uma letra A de ACURA, o principal símbolo da marca, na verdade, é um compasso de espessura, escolhido por representar a precisão extrema. Já a cor branca, utilizada quando o logotipo é aplicado em um fundo preto, denota integridade, pureza e perfeição. A identidade visual da marca pode ser aplicada de duas maneiras: na horizontal com o símbolo à esquerda ou com o símbolo acima do nome da marca.


Os slogans 
Precision Crafted Performance. (2016) 
Made for mankind. (2013) 
Advance. (2006) 
The road will never be the same. 
The True Definition of Luxury. Yours. (1988) 
Precision Crafted Automobiles. (1986)


Dados corporativos 
● Origem: Japão 
● Fundação: 27 de março de 1986 
● Fundador: Soichiro Honda 
● Sede mundial: Tóquio, Japão 
● Proprietário da marca: Acura Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Honda Motor Co., Ltd.) 
● CEO: Jon Ikeda 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Vendas globais: 195.700 unidades (2016) 
● Presença global: 10 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 6.000 
● Segmento: Automobilístico 
● Principais produtos: Automóveis e utilitários de luxo 
● Concorrentes diretos: Lexus, Infiniti, Cadillac, BMW, Audi, Mercedes-Benz, Volvo, Subaru e Lincoln 
● Slogan: Precision Crafted Performance. 
● Website: www.acura.com 

A marca no mundo 
Atualmente a marca ACURA vende seus luxuosos automóveis e utilitários esportivos em 10 países ao redor do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá, China e México. Em 2016 a marca vendeu globalmente mais de 195 mil veículos, com os Estados Unidos representando 82% deste montante. Somente nos Estados Unidos a ACURA tem aproximadamente 50 concessionárias distribuídas por 37 estados. 


Você sabia? 
Poucos sabem, mas o piloto brasileiro Ayrton Senna contribuiu para o desenvolvimento do projeto base do protótipo NSX em sua fase de teste. Isso se deu durante a parceria feita entre a montadora Honda que se mantinha como fornecedora de motores para equipe McLaren. 
No Brasil, alguns de seus automóveis foram importados de forma independente nos anos de 1990, após o Governo Federal abrir as importações no país. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), jornais (Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 4/12/2017

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